Roots before branches

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Que dia lindo, que dia abençoado...

Camila Cabello, baby love fazendo 20, vovó saindo do hospital pleníssima e a menina Carol também fazendo aniversário. Parabéns, Cacá <3

Boa leitura!

xxx

Camila Pov

Depois que a chuva deu trégua, Lauren dirigiu de volta até a cidade mais rapidamente e me levou para almoçar no famoso sweet and salt. Me garantiu que o clima do lugar noite era bem diferente do que experimentamos pois funcionava um karaokê e muitos jovens marcavam encontros no local. Provavelmente teria me levado ao restaurante para um primeiro encontro se tivéssemos nos conhecido na cidade, ela afirmou.

De volta ao carro ela apontava alguns lugares com os quais tinha história na cidade, que não era tão pequena assim. Ao cruzarmos uma pequena ponte sobre um rio ela anunciou que aquele era o rio target. O rio que banhou sua pequena infância.

- Espera nos estamos indo até a sua antiga casa?

- Melhor, estamos indo até a casa dos meus avós. - Segura o volante com apenas uma mão e tenta pegar a minha com a mão livre.

- Não! - Afasto sua mão. - Lauren, eu não posso conhecê-los assim no susto. Nós tomamos chuva.

- Você está linda! Não se preocupe com nada. - Consegue alcançar minha mão e plantar um beijo sobre o aro delicado que agora adorna um de meus dedos. - Mas se quiser voltaremos outra hora.

- Você já cruzou a ponte. - Dou de ombros.

Chegamos a casa dos pais de Mike e Lauren encosta o carro bem alinhado ao meio-fio. Um senhor de olhos muito verdes e cabeça branca surge na pequena varanda. Descemos do carro e subimos a calçada e logo os degraus da varanda.

- Olha se não é a Maria Motor! - O senhor abre os braços e um largo sorriso. Lauren o abraça apertado e em seguida pega sua mão direita e leva aos lábios.

- Sua benção, vovô? - Beija as costas das mãos do senhor.

- Deus te abençoe, te dê fortuna e felicidade. - Ele responde e espelha o movimento beijando as costas da mão dela e em seguida beija seu rosto.

Não posso conter o sorriso diante da cena. Tudo se explica pouco a pouco. Lauren é quem é por sua essência, mas sofreu muita influência de sua base. Aquelas eram as suas raízes antes dos ramos. Seus pais me  apaixonaram de cara. Seu avós não pareciam se mostrar diferentes.

- Vô, essa é Camila. - Abraça seu avô pelos ombros e nos apresenta. -   Camila, esse é Simon, meu avô e primeiro patrão. - Brinca.

- Então essa é a sua garota? - Eu sorrio e estendo a mão. Ele deposita um pequeno beijo nas costas da minha mão. - Você é mesmo uma sujeitinha de sorte, Lauren. Venham, vamos entrar, Angélica tem alguns biscoitos no forno.

Antes que eu pergunte quem é Angélica, Lauren corre e se ajoelha frente a uma cadeira de balanço na qual uma senhora grisalha e com os olhos igualmente verdes aos do senhor Simon está sentada.

- Sua benção, vovó? - Lauren toma as mãos da avó e beija as costas e as palmas antes de abraçar o corpo esguio da senhora que lhe faz um cafuné.

- Deus te faça feliz, minha menina. - Beija a cabeça da neta. Lauren parece uma criança aninhada a avó.

Não posso evitar o olhar impressionado para a cena. Primeiro com seus pais e agora com seus avós. O pedido de benção, os beijos tão ritualísticos e carinhosos são fatos da boa relação que Lauren mantém com sua base familiar. Que mulher essa minha prometida. Olho para o anel em meu dedo e vejo que a avó de Lauren notou o dela. Minha namorada apenas assente e a avó lhe lança uma piscadela e um pequeno sorriso.

Fire meet gasolineOnde histórias criam vida. Descubra agora