A child with your eyes and another with my genes

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Será o fim ou um novo começo?

Boa leitura.

xxx

Às 9:15 da manhã do dia 18 de agosto, pesando 3,347kg, medindo 49cm e com boquinha mais linda do mundo nasceu Dário. Depois de quase ter a mão direita esmagada por Camila, de tanta força que fez, eu pude sorrir e chorar ao mesmo tempo.

Era aquilo.

Um choro de alegria. Era o meu filho em meus braços depois de tanto tempo de espera. O sorriso cansado de minha mulher logo se converteu em um com um hp de força quando eu encostei o rostinho de Darío junto ao seu apenas para confirmar o óbvio.

Meu maior sonho estava realizado.

Apesar de todo o inchaço e vermelhidão eu podia enxergar a semelhança entre os dois. E se Deus me ama, e eu sei que sim, ele teria o mesmo olhar doce de Camila.

Beijei minha esposa e elevei meu filho nos braços glorificando a Deus pela vida dos dois e pela minha benção. Sei que Camila não partilhava da minha fé, mas partilhava do meu amor e por isso não se opunha às minhas adorações.

Sai feito uma bala para a sala de espera depois de me trocar. E fui engolida pelos abraços dos presentes ali que agora estavam em maior número. Thomas, Pascal, Austin e até mesmo Liam e Zayn estavam presentes.

Depois que a aglomeração na sala de espera se dispersou fui ao encontro do Dr. Mendes que tinha encaminhado minha esposa para o quarto para ouvir suas recomendações, depois segui para o berçário onde estava a família babona de minha esposa se derretendo pelo meu anjo através do vidro.

- Parabéns, avós e titia! - Vibrei baixinho e logo fui esmagada pelo abraço forte de Alejandro. Meu sogro tinha os olhos brilhantes de uma emoção genuína.

- Parabéns, mamãe. É um garotão lindo! Embora eu seja muito jovem para ser chamado de avô, sinto que vou adorar. - Segurou firme em meu ombro e pontuou. - Não esqueça do nosso charuto mais tarde.

- Não vou esquecer. - Sinu me sorriu e logo me abraçou. Seguida por Sofia que tinha sua inseparável câmera em mãos e logo os três seguiram para ver Camila no quarto.

Dei a eles um pouco de privacidade e só fui ao encontro de minha amada uma hora depois. Entrei no quarto em silêncio por pensar que a encontraria dormindo, mas me deparei com um lindo sorriso e um olhar repreensor.

- Apareceu a Margarida! - Me aproximei e selei nossos lábios. - Pensei que não viesse mais me ver.

- Você só pode estar louca. Eu estava resolvendo burocracias e te dando um pouco de espaço. - Iniciei um carinho gostoso em seus cabelos. - Pensei que você estivesse dormindo. Você fez muito esforço essa manhã.

- Nem me fale. Eu senti meu crânio tremer.

- Descansa, amor. Eu vou estar aqui quando você acordar. - Beijei o topo de sua cabeça. - Prometo.

- O problema é que o faminto do seu filho vem mamar daqui a pouco. - Brinca.

- Não acredito que perdi a primeira amamentação.

- Foi até melhor assim. Eu não tinha jeito algum. Minha mãe me orientou, mas é como se todas aquelas aulas que fizemos não adiantasse de nada. Na prática é tudo diferente, tudo muito maior.

- Olha ele aí. - A enfermeira entrou com o pacotinho nos braços e ajudou Camila a acomodá-lo em seu colo. Minha esposa o olhava encantada enquanto a pequena boca lhe sugava o leite. - Ei, filho, devagar com a mamãe que ela ainda tá fraquinha, depois a gente coloca ela em teste, certo?

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