Capítulo XXI - TAVINHO

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Agora eu estava ferrado de verdade. Minhas únicas chances de me tirar desse lugar, estavam presos junto comigo. E pra ser bem franco, não acredito que a Malu estivesse numa situação muito melhor do que a nossa. Quando a avisei que eles estavam atrás de pessoas mais poderosas do que eu, eu estava me referindo a ela.

Enquanto o Tonho ficava se lamentando, e o Zeca ficava se culpando, resolvi tomar uma atitude. Pelo buraco na parede chamei o Beto, meu amigo rato, que não demorou a aparecer.

- Não sabia que tínhamos companhia – disse ele – Quem são esses?

- São meus amigos idiotas – respondi, pois sabia que eles não conseguiam me entender enquanto eu falava com animais – Graças a eles, minhas chances de irem embora daqui reduziram.

- Puxa vida! - exclamou ele.

- Mas não te chamei aqui pra ficar me lamentando. Eu tive uma ideia meio louca, e quero saber se você pode me ajudar.

- Claro – respondeu ele – É só dizer o que eu preciso fazer.

Com as mãos, fiz um movimento para que ele esperasse por mim.


A Segunda Geração - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora