29| Somos Céus Noturnos

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O vento varreu para longe qualquer resquício de nuvens, trazendo um ar gélido, consumindo a maior parte do cigarro na mão de Liz e fazendo seus cabelos voarem com selvageria

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O vento varreu para longe qualquer resquício de nuvens, trazendo um ar gélido, consumindo a maior parte do cigarro na mão de Liz e fazendo seus cabelos voarem com selvageria. Estava sentada no beiral do terraço de casa, lá de cima era possível ouvir as batidas estrondosas provenientes do baile funk que transcorria em algum ponto próximo.

Ela deu um trago. Sete bilhões de pessoas no mundo, porque ela não podia ser mais uma alma mortal? Fora uma escolha sua, mas, por que não ser só mais um enfrentador das guerras terrenas? Além de seus problemas familiares e psicológicos, enfrentava a batalha de parar de acreditar em tudo que lhe contaram sobre o mundo e sobre o que ela realmente era. Humana? Anjo? Anjo humano?

Liz deu um suspiro demorado. Pensou no dia que se passara, nas palavras não ditas, nas ações que mudaria. Foi só mais um dia, só mais um dia.

— Não, não foi. Você nunca mais será a mesma novamente a partir de agora, Verlack. — respondeu a si mesma, com o tom de voz pertinente, como se ditasse um discurso em uma palestra.

— Imaginei que estaria aqui.

Ela escutou um zumbido, reconheceu como sendo a voz de Liam e fechou o livro que Rafael lhe dera com agilidade. Tirou os fones de ouvido, mas permaneceu com os olhos vidrados na paisagem que o terraço de sua casa proporcionava.

As Doze Luas - Filhos do AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora