Uma gordinha em uma escola

Capítulo 》29

Gente esse cap KKKKKKKKKKKK Sérios gatilhos de vergonha alheia. Não esqueçam os votos, Se liguem hein.

       É tão difícil de acreditar que estou correndo atrás do Nick no seu castelo gigantesco, com as roupas totalmente molhadas sujas de grama e lama. Não foi com a minha "desgraça" que eu cai e estou assim. Foi Nick que me empurrou quando estava prestes a ajudar ele a levantar do chão.

Isso que eu recebo por ser boa demais.

E aqui estou eu, com a roupa toda suja, com alguns gramados colados na minha roupa, terra destacando em todo o lugar, preciosamente na minha cara, cabelo, dentro da unha. E o incrível que pareça o sujeito nada bruto está limpo que nem um anjo, mas anjo mesmo, ele nunca vai ser.

– Você... dá pra ir mais devagar? – Falo completamente ofegante, minhas pernas doem e latejam, decido parar, não vai adiantar de nada tentar o alcançar, ele corre como se dependesse disso.

Sento no chão sentido uma pontada nas costas, droga, amanhã vou acordar toda dolorida, porém dou "pulos de alegria" porquê amanhã é sexta-feira. Nada é mais bom do que ficar dentro do seu quarto, trancada, dormindo o dia todo. Se eu pudesse mudar meu sobrenome, gostaria que fosse assim:

Jasmine Kristhen Sono.

É tão bom dormir, é um ato maravilhoso. Minha mãe fala que só vivo dormindo, não faço nada, mas e o sono de "beleza" dela? Ela praticamente passa 7 horas dormindo com uma máscara facial no rosto, não sei como ela prepara aquela coisa que ela mesma coloca na cara, fede a coco com lama. E as vezes me espanto com cada coisa estranha que ela faz para ser a "mais" bonita.

Tantas pessoas fazem cirurgias para aumenta isso, colocar mais aquilo, por causa da fodida estética padrão da sociedade ou até por que querem mesmo, para si deixarem mais bonitas pelos produtos caros inventados. Será que se não existisse esse padrão, mais pessoas se amariam no mundo? Eu ainda acho que não. Maldita sociedade capitalista de merda.

– É uma pena que você se cansa rápido. – A voz firme do Nick está perto de mim sentado ao meu lado com os braços cruzados (emburrado) sinceramente, estou mesmo me acostumando com sua postura rígida e fria.

– Eu não me caso rápido.

Suspiro pesadamente virando para encara-lo, e ao mesmo momento que viro minha cabeça ele faz. A primeira impressão que tenho dele são seus olhos, não canso de olhar, são tão pretos, tão intensos, frios. E algo me deixou supresa, um brilho, esse brilho novo nesses olhos que parecem ser buracos bem fundos. Um sorriso escapa dos meus lábios. Ele ergue sua sobrancelha sem entender, isso o deixa especialmente bonito.

– Você é estranha. Que espécime de namorada que me deram? – Diz com tom zombeteiro, fazendo uma gargalhada alta sair de mim sem permissão, não queria rir mas não pude evitar. Nick ficou atento fixamente depois me acompanhou com baixos risos de lado.

– Haha. Olha quem fala, você é um bipolar de primeira. – Supreso faz a cara mentirosa de se sentido ofendido e acabo rindo mais.

– Você está dizendo isso pra mim?! – disse olhando para os lado fingindo procurar alguém. Balanço a cabeça em negação, dou uma leve empurrão no seu ombro vendo a pequena tatuagem na sua clavícula. Posso apostar que é um nome escrito, além do mais, a caligrafia é linda. Parando de olhar para os lados, me pegando no flagra tentando ler qual é o nome que está escrito em seu pescoço, ele cerra os olhos me avaliando, meu rosto queima de vergonha com seu olhar acusador.

– Estava tentando vê tatuagem de novo? – A voz grave que contém uma rouquidão, me assustei, acho que ele ficou com raiva. Me encolho no meu lugar com medo.