Capítulo 》1

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As queridas novas leitoras, deixo um breve aviso que esse livro a personagem está em constante evolução.  Atitudes, escolhas, ideias, sendo elas certas ou erradas, podem acontecer. Afinal, "É errando que se aprende."
Boa leitura : )

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A brisa do vento sereno batia em meu cabelo castanho. O som dos pássaros me fascina, me faz flutuar no mundo da imaginação. As folhas das árvores caindo uma por uma, a sombra que a árvore faz quando o sol se amostra reluzente, isso é tão relaxante pra mim.

Embaixo de uma árvore em uma praça, observo crianças brincando com enormes sorrisos no rosto, casais namorando de jeito pegajoso. – Aqueles casais que não se importam de está em público! – Bom, é um dia perfeito.

Eu deveria estar em casa nesse exato momento, mas prefiro um milhão de vezes ficar embaixo de uma árvore lendo um bom livro de romance doque ficar em minha casa detestável, e o motivo é simples; todos são bosais, caráter sujo, repugnantes, hipócritas que é insuportável de se conviver.

Na minha família não a ninguém que se importa comigo, sou um nada para eles, não recebo esse afeto que famílias normais tem. Eu posso talvez ser sequestrada, feita de refém dos mais cruéis maus tratos porém minha família não moveria um dedo. Por isso, eu mesmo me cuido, e tenho que suportar coisas absurdas.

Nasci em um " berço de ouro ", rica e nada me faltou, entretanto, não faço questão para vestidos caríssimos que custam tanto, eu realmente não entendo porquê pessoas pagam por um mero pedaço de pano que rasga facilmente. Se eu pudesse, eu pagaria tudo para ter o amor da minha família, o amor dos meus pais.

O que é o amor?

Busquei saber mais sobre esse sentimento. Amor é amar alguém de todas as formas, não importa o seu estilo de vida. Amor não tem idade, formas, tamanhos. Você sente que aquela pessoa é a única que ti faz "flutuar", que só existe ela no mundo.

É demonstrado com carinho, afeição, grandes ou pequenas atitudes sinceras.

Bem, amo meus personagens fictícios que nem se quer sabem da minha existência.

Porém o tratamento que foi me dado é nunca ter escutado um conselho da própria mãe quando menstrua pela primeira vez, foi assustador vê sangue saindo de mim. Queria ter ter ti pelo menos um convesa de meninas com ela, sobre isso ou as mudanças que ocorrem no nosso corpo.

Eu vi uma vez uma postagem de uma mãe dizendo que sua filha virou mocinha, ok a garota deve ter ficado com vergonha, mas tenho certeza que elas conversaram sobre.

Senti um pontada de inveja, nunca que minha mãe faria isso. Ela preferiria morrer.

Nunca ganhei um beijo de boa noite que nem nos filmes americanos, e o que mais me afeta é nunca fui chamada de filha pelos meus próprios pais, por terem vergonha. Eu sei que isso não é amor, porém é o que eu recebo todos os dias da minha família.

E a cada dia só piora meu relacionamento com eles, acho que nunca tive um bom relacionamento eu diria, mas eles não deixam de ser meus pais.

Escuto barulho de folhas de livro sendo viradas, olho para o chão vendo meu livro aberto sendo catalogadas pelo vento o mesmo que levava as folhas na grande árvore que me apoiava. Pego-o o abraço. Os livros tem sido meus melhores amigos, meu único refúgio.

Romance é o que eu mais gosto, cada vez mais me apaixono. Não sou de sair com dinheiro gastando com roupas, bijuterias, sapatos, isso é o uma das mil coisas que minha mãe me crítica. Faço totalmente ao contrário, caminho direto a biblioteca. Não que eu deteste comprar roupas, só é muito difícil achar roupa que eu goste e que tenha meu número. Isso é tão frustrante.

Uma gordinha em uma escolaOnde histórias criam vida. Descubra agora