Secrets Behind Of Full Moon 3 -O Final(Concluído)

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   Deaton olha para mim e respira fundo. Confesso que a situação está me assustando um pouco. Geralmente quando descobrem que sou filha do Klaus Mikaelson tentam me matar ou me sequestrar. Mas ele não. Ele vira as costas e anda até dentro de uma sala da clínica.

-Você acha que ele vai querer me matar? -pergunto para Liam, que também parece confuso.

-Não. Deaton não faria isso. Eu acho. -ele diz. Então vamos até onde Deaton foi. Ele está apoiado em uma maca que fica bem no meio da sala. Acredito que aqui que ele atende os pacientes, já que tem vários instrumentos e coisas do tipo.

-Há vinte anos eu estava estudando as bruxas, para escrever sobre elas em meu livro de criaturas. Foi quando eu conheci Rosangela. -Deaton começa a falar. Sua voz é triste.- Ela me ajudou bastante na pesquisa, e acabamos virando amigos. Com o passar do tempo, meus sentimentos foram se intensificando, e os dela também. No dia em que eu finalmente me declarei para ela, seu pai apareceu. Ele a acusou de traição, por ela ter jurado lealdade á Marcel-um cara que eu não sei muito bem, sobre-. Ela mandou eu correr, pois conseguiria se defender com sua magia, e eu me escondi. Houve barulho por uns minutos, mas depois o silêncio tomou conta do local. Eu esperei ela me chamar, mas ela não chamou. Então eu esperei mais um tempo e depois corri até lá. Ela estava morta no chão, e seu pai se deliciando com seu sangue. Quando ele me viu, riu e então disse: "bruxas não são confiáveis", e foi embora. Foi um dos piores dias da minha vida, se não o pior. Jurei a mim mesmo que iria me vingar, mas ninguém conseguia vencê-lo. Todos estavam a espera de Klaus ter uma fraqueza, até todos descobrirem a gravidez. Você, menina, é a oportunidade que todos estavam esperando para se vingar do monstro que seu pai é. -uma lágrima escorre em seu rosto, e ele seca imediatamente.

-Peço desculpas pelo meu pai. -é a única coisa que consigo dizer depois que ele acaba de contar. Liam me olha horrorizado.

-Por isso você não me contou. -Liam diz magoado. -E se você for um monstro igual a ele? De certa forma você é. Depois do que aconteceu no campo, eu posso perceber.

-Liam eu não...-mas ele me corta.

-Esquece o que eu disse no carro. Eu posso lidar com isso sozinho.-nunca uma pessoa conseguiu me fazer me sentir desse jeito. Tão ruim. Nunca liguei para o que as pessoas dizem, mas nesse momento o meu coração dói. Sinto lágrimas brotarem em meus olhos, então saio do local. Corro até o carro, entro e dou a partida.

    Me jogo na cama e respiro fundo. Deixo as lágrimas rolarem silenciosamente pela minha mente, e as imagens das crueldades que eu já fiz passam pelo meu rosto. Eu não sou nem um pouco diferente do meu pai. Talvez eu seja mesmo um monstro. Seco minhas lágrimas e respiro fundo. Sendo um monstro ou não, essa é você Hope. Não vou ficar aqui em casa sofrendo por causa disso. Eu vou descobrir o que está acontecendo e resolver isso. Levanto da cama e respiro fundo. Saio do quarto e ouço passos, parece que alguém está correndo. Não lembro de ter visto minha tia Rebecah. Sinto seu cheiro.

-Tia?-grito.

-Fique aí em cima, Hope! -ela grita. Pela sua voz parece que ela está com medo, e até mesmo desesperada. -Não! -desço as escadas correndo, e vejo minha tia sentada no chão, encostada na parede. Sozinha. Ela está chorando olhando para frente, como se estivesse alguém ali.

-Tia?

-Saia daqui. Esse problema é entre nós dois. -ela olha para de novo para frente, como se houvesse alguém ali.

-Com quem você estava falando, tia?

-Deixe ela fora disso, Klaus. -Klaus? Não acredito que ela está tendo alucinações, como os outros.

-Tia, me ouça. Não tem ninguém aqui. Vamos para o quarto.

-Corra, Hope. Antes que ele perca o controle. Ele não pode fazer o mesmo que fez com você. -me ajoelho em sua frente.

-Tia, estou bem. Vou te proteger. Prometo.- ela se levanta, aos prantos e me abraça. -Vem, vamos para o quarto. -a conduzo até o quarto e a deito na cama. Deito ao seu lado e a abraço. Ela está tremendo de pavor. -Vai ficar tudo bem. -digo tentando acreditar nas minhas palavras, afinal, não posso perder minha tia.