Capítulo 9

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MAYA

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MAYA

Quem quer ser o maior, faça-se o menor

— Maya, esse aqui é super confortável! — Melissa se jogou em um sofazinho branco da loja. Eu havia convidado minhas irmãs para me ajudarem a escolher os móveis da clínica veterinária, e lá estávamos nós.

— Verdade — Confirmei, sentando-me ao seu lado e apalpando-o, certa de que a qualidade do material era excelente.

— Essa geladeira é massa! Olha quantas repartições... — Mary apontou e logo abraçou o móvel em nossa frente. Mel e eu nos entreolhamos rindo.

— Ela vai montar uma clínica e não um restaurante, jegue! — A mais velha insultou-a.

Mary mostrou-lhe a língua e continuou percorrendo a loja, toda empolgada, e nós seguíamos atrás.

— Qual vai ser o meu cachê, pão-de-mel? — questionou, balançando as sobrancelhas — sabe, eu tinha planos pra essa manhã, afinal, estamos entrando na semana dos fundadores, com a cidade toda festejando...

Num tom cômico, ela brincou. Mas eu sabia que elas realmente não paravam em casa.

— Olha, jogando na tua cara — Mel pôs lenha na fogueira.

Dei de ombros, levando na esportiva.

— Que tal dois beijos? Um na bochecha direita, e outro na esquerda? — ofereci, dando-lhes uma piscadela gaiata.

— Prêmio fajuto! — elas disseram em um uníssono.

Nós três caímos na gargalhada com a coincidência.

— Peguei no vermelho, a alegria é minha! — Mel se apressou a dizer, tocando na blusa vermelha que trajava, trazendo à memória nossa brincadeira de infância.

Mary olhou para todos os lados e não viu saída a não ser correr pra cima de mim, abaixar-se e pegar minha sapatilha esverdeada, quase me desequilibrando.

— Peguei no verde, a sorte é minha! — Ela gritou mais alto que o previsto, chamando a atenção dos funcionários da loja.

Pus a mão na boca, para evitar a risada. Depois dessa vergonha que nós pagamos à vista, preferi tirar fotos dos melhores móveis e enviar para o Kevin analisar e, apenas após isso, decidir quais seriam escolhidos. Como estávamos de carro, pedi que elas me deixassem na clínica. Tínhamos encontrado há poucos dias o local perfeito para nosso projeto, o qual era grande, possuía vários cômodos e, para um começo, estava mais do que suficiente. Nele faltavam apenas alguns reparos, que era o que meu primo estava fazendo lá naquele dia.

— Posso fazer uma pergunta para vocês, meninas? — Tive que aproveitar o bom humor delas, antes de descer do carro e perdê-las de vista. Eu estava no banco de trás, Mel no volante e a Mary ao seu lado.

Até que te ameiOnde histórias criam vida. Descubra agora