Vendada

Capitulo 27- Exclusivas!

Depois de ficar conversando no quarto com minha mãe, mantando a saudade que eu estava, fomos para a sala abraçadas.

-Boa noite, pessoal. -falo ao chegar na sala, vendo que o doutor Fernando também veio, olho pra minha mãe e ela fica sem graça.

Sorrio para ela, satisfeita com seu envolvimento, que me oferece um lindo sorriso. Evans me chama para sentar ao seu lado numa roda de conversa, inclusive com seus pais e assim conversamos por um bom tempo.

Meus sogros e minha mãe conversam livremente e sinto muito orgulho em ve-la como se nenhuma doença a atingisse, mesmo sabendo que não é bem assim.

-Vamos, meu bem? - Doutor Fernando fala com a minha mãe depois de horas de conversa e a Yayá me olha sorrindo de lado. Provavelmente achando brega o fofo apelido.

Assim como minha mãe, todos vão embora, após nos despedimos e depois que meus sogros vão para o quarto de hospedes, fomos para o banho, que mais uma vez sou auxiliada.

-Quer alguma coisa, pequena? -meu lindo pergunta assim que voltamos para o quarto, enquanto visto minha camisola com cuidado.

-Não, amor, vou deitar e quem sabe o sono vem com um filminho. -digo e ele liga a tv concordando.

-Eu sem querer escutei sua conversa com sua mãe, desculpa! -diz visivelmente desconfortável pela espionagem.

-Sem querer, foi? -pergunto brincando.

-Eu ouvi o que disse sobre mim e suas palavras mexeram comigo, por isso não entrei no quarto. -fala me abraçando com cuidado para não me machucar.

-Tudo o que eu falei é verdade! - o informo deitando em seu peito.

-Eu te amo! -se declara e com muito amor beija minha testa.

-Obrigada por está comigo num momento tão difícil pra mim. Eu te amo! -respondo a altura e ele arfa de frustração.

-Isso só aconteceu, porque você se juntou a mim, se tornando um alvo. -a culpa sai em sua voz quase que palpável.

-As pessoas que me machucaram são os responsáveis por suas ações e não você, amor. Não se permita sentir culpa. -falo e deposito um selinho em sua boca.

Escolhemos um filme para assistirmos, mas depois de minutos agarrada a ele, eu pego no sono.

"..você nunca vai sair daqui, quando o Evans aparecer vou matar ele junto com você. - a mulher fala com um olhar mortal e pela janela do quarto escuro vejo o meu amor vindo me salvar. "

"NÃÃO, EVANS, NÃO VEM!!! NÃÃÃOO! -grito desesperada, mas ele não me ouve, fazendo cada célula do meu corpo sentir o medo me dominando. "

-...Bella, acorda! Pequena! -ouço o Evans me chamar, me fazendo o olhar a minha frente e sem raciocinar o abraço chorando.

-Aquela mulher vai matar a gente, amor. -falo de olhos fechados apavorada com a possibilidade de perde-lo.

-Ei, meu amor, já acabou. Eles morreram! -ele fala com pesar na voz, me fazendo perceber que foi um pesadelo e choro baixinho.

-Desculpa, amor! -falo deitando de novo em seu peito.

-Imagino que seja normal alguns traumas. Vai passar! -diz me abraçando e concordo balançando a cabeça.

Voltamos a dormir, já que ainda é madrugada e quando acordo, ele não está na cama. Evans sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura e não consigo evitar olha-lo.

-Gostando do que vê, senhorita alcântara? -pergunta sorrindo e está tão sexy que gostaria de não está sentindo dores.

-Cada pedacinho seu, senhor Evans. -respondo passando a língua nos lábios e ele gargalha.