A Redenção da Gêmea Má

Capítulo 19

O tempo não tem tempo Você o prende ou deixa que vá Escreve-o nos olhos Faz de um momento, a eternidade No caminho da emoção Eu te acompanho e você me apóia Tentaremos juntos? O tempo é uma conquista Que te custa aquilo que te dá Não é uma derrota É sempre uma oportunidade No caminho da emoção Viajo em subida e há sempre quem me apoie Nós tentaremos juntos? Para cada vez que me procurar Eu te perguntarei Qual é o destino destinado a nós? Para cada vez que arrisquei Um sentimento e venci Não peço nada a não ser Não peço nada a não ser Não quer o nada a não ser A não ser você A não ser você Por uma vez eu tenho tanto que Me falta o fôlego Não peço nada a não ser Não peço nada a não ser Não quer o nada a não ser A não ser você Isso, quem somos, nós Pequenas velas contra o furacão Não há necessidade de caminhar Você já me leva por onde devo andar Nós chegamos juntos Para cada vez que me procurar Eu te perguntarei Qual é o destino destinado a nós? Para cada vez que arrisquei Um sentimento e venci Por que segundo você Por que segundo você Que venho a ter A não ser você A não ser você E desta vez eu tenho tanto que Me falta o fôlego Não peço nada a não ser Não peço nada a não ser Não quer o nada a não ser A não ser você A não ser você

(Se Non Te - Laura Pausini)

................
Capítulo sem revisão!
.................

Acordei cedo, hoje era dia de consulta com meu obstetra, minha primeira consulta. Fazia exatamente uma semana que Lorenzo e Vitor estavam morando comigo, claro que meu filho junto a mim só me enchia de alegria, porém seu pai era um grande de um chato, fica implicando com o que eu como e agindo super protetor. Lógico que meu pequeno príncipe parecido com o pai do jeito que é faz as mesmas coisas e concorda  com tudo que o pai Diz. Ouço a porta do meu quarto ser aberta, e fecho os olhos fingindo que estou dormindo, sinto minha cama afundar e logo em seguida mãos por minha barriga.

-Oi pequeno - Era voz de Lorenzo - Já estou ansioso para conhecê -lo para pegá-lo no colo, para todos ensinar muitas coisas. A mamãe e o papai não estão muito bem, porque sua mamãe não me quer de volta, eu entendo que errei, e que ela errou, já a perdoei por ter me escondido coisas, espero que ela me perdoe por não ter reagido bem. Eu vou reconquistar a mamãe bebê  você vai ver. Amo você grãozinho.

Eu estava me segurando para não chorar, tinha como não me apaixonar mais ainda por esse homem? Ele tinha seus erros e seus defeitos porém era tudo o que eu queria e precisava, confesso que não vou facilitar para ele, pode parecer errado, porém estou mais do que ansiosa para vê-lo tentando me conquistar. Ouço a porta se fechar e logo em seguida ela ser aberta novamente, alguém se aproxima e agora pequenas mãos pousaram em meu ventre.

-Oi grãozinho - Agora era Vitor - Gostou do apelido? Foi o papai que inventou, ele disse que te chama assim porque é muito pequenino tipo grão de areia. Será que você poderia ouvir seu irmão mais velho e nascer logo? Queria muito brincar com você, se você for menina te empresto meu carrinho preferido, mas só pode brincar comigo, papai disse que não posso deixar outros garotos chegarem perto, e eu concordo com o quê meu pai disse, ele sabe das coisas, meninas só brincam com meninas, e se for minha irmã ainda não vai brincar com menino nenhum, mas não se preocupe que você vai ter a mim sempre. Amo você.

Assim que ele saiu do quarto desabei em lágrimas, esses homens da minha vida queriam acabar comigo só pode, ainda mais grávida com o emocional todo abalado.

Me levantei tomei um banho e vesti algo confortável, sai do quarto e fui para cozinha onde os dois homens da minha vida estavam, fiz cara de quem não sabia de nada.

-Bom dia Pequeno príncipe - Beijei a cabeça de Vitor.

-Bom dia mamãe - Me sorriu sapeca, provavelmente imaginando que eu não sabia de nada.

-Bom dia Lorenzo - Sorri para ele.

-Bom dia princesa - Me sorriu de volta.

Peguei uma fruta e me sentei, depois que terminamos de tomar nosso café deixamos Vitor na casa de Diana que iria para escola de lá junto com Ruby e seguimos para o consultório, onde fomos atendidos por uma recepcionista muito simpática, que se quer olhou na direção de Lorenzo, são dessas assim que eu gosto. Nos sentamos e aguardamos ser chamados, em compensação da recepcionista não ser atirada, tinha umas grávidas que só faltavam engolir Lorenzo vivo.

-Valentina Roubles - O doutor chamou.

Seguimos para o consultório do doutor Luigi um homen jovem e bonito que cuidou de mim enquanto estava grávida de Vitor na penitenciária. Lorenzo fechou a cara quando me viu abraçar o doutor.

-Tina que surpresa - Sorriu - Quem diria que seria eu a acompanhar sua gravidez do segundo filho.

-Quem diria - Sorrio confirmando.

-Estamos aqui para consulta, não para relembrar velhos tempos - Lorenzo resmunga.

Luigi me manda deitar na cama e levantar a blusa faço o que ele pede e Lorenzo fica ao meu lado segurando minha mão, um gel gelado é passado em minha barriga e logo em seguida um som alto preenche o local. Choro emocionada  e Lorenzo sorri largamente enquanto lágrimas caem por seu rosto.

-Nossa...Parece que..... - Luigi franze o cenho.

-Está tudo bem doutor? - Lorenzo pergunta preocupado.

-Está tudo ótimo - Luigi sorri - Estão vendo aqui?

Ele aponta na tela e confirmamos.

-É nosso bebê? - Pergunto chorosa.

-Sim. E aqui - Ele aponta para outro pontinho - É o irmãozinho dele.

-Isso quer dizer que.....

-Sim Tina são gêmeos.

Lorenzo me abraça emocionado e eu choro em seus braços.

-Obrigada por tudo - Lorenzo agradece - Muito obrigado princesa, eu amo você.

Congelo, era a primeira vez que ele dizia que me amava.

-Eu também amo você Lorenzo.