Capitulo 19.

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Entramos no quarto em silêncio.

Por mais que estivesse acostumada a frenquentar, hoje era diferente.

Estava ali com o homem que me apaixonei.
Mesmo sabendo que o sentimento era só meu, o meu coração batia muito forte, por nos dois.

Victor passa por mim, e senta na beirada da cama.
Bate sua mão me indicando para sentar em seu lado.

Não demoro e sento.

Ao sentar sinto o seu cheiro.
E perco um pouco a noção esquecendo de todo sofrimento que me causou.

_Milla te trouxe aqui para te pedir desculpas...
Não deveria ter lhe tratado daquela forma.
Você fez oque te pedi, e por isso fechamos um grande contrato.
O senhor e senhora Omera,  ficaram encantados com você.
_Tudo bem Victor,  não foi esforço algum.
Também os adorei.
_Vejo que você e Ricardo estão bem intimos.
_Sim, nos tornamos amigos.
_Você sabe que ele é gay né?
Então não confunda as coisas...
_Perai...

O interrompo.

_Não preciso que você me diga nada a respeito de Ricardo, como eu bem te disse nos tornamos amigos.
E se eu confundo ou não as coisas, isso não é de sua conta. Se era só isso ja podemos ir.

_Calma Milla, não é so isso.

E neste momento Victor se aproxima de mim. E diz...

_Eu quero você agora.

Sem dizer mais uma palavra, me toma como sua.

Victor me beija lentamente, acariciando meu rosto.
Eu retribuo.
Pois é tudo que eu queria.

Sem dizer uma palavra fita meus olhos e vejo desejo em seu olhar.
Dou um sorriso e me entrego ao homem que a meses não sai da minha cabeça.

Com delicadeza Victor tira meu vestido, beijando e acariando cada parte do meu corpo me deixando só de calcinha e sutien.
Sinto minha alma sair do meu corpo com seu toque.
Derepente ele para me olha nos olhos e diz.
Use sua boca atrevida.
Não penso duas vezes e me ajoelho em sua frente.
Dasabotuo sua calça e abaixo sua cueca. Exibindo seu mais que perfeito pal.
Abocanho com vontade, chupando e engolindo no sentido vai e vem.
Victor geme e agarra meu cabelo, forçando me a chupar com mais intensidade.

_Chupa Milla... chupa...
Ele susura me animando a ir com mais vontade. Uso minha lingua para explorarar seu membro, chupando e lambendo sem pudor.
Ate que sinto suas pernas tremerem, e o puxão nos meus cabelos intensificar.
Victor geme alto e goza em minha boca. Engulo com vontade.

Vejo seus peito subir e descer intensamente. Recuperando o folego.
Victor abre os olhos e não vejo mais o desejo inicial.
Mesmo assim ele tira a sua calça e pega uma camisinha no seu bolso e a introduz.
Me jogando na cama de costas,  me suspende me colocando de quatro.
E sem pena me penetra.
Almentando cada vez mais o ritmo, me causando dor.
Não sinto tezão, apenas dor.
Meus olhos enchem de lágrimas,  me controlo ao máximo para elas não cair.
Não gemo nem esboço nenhuma emoção,  apenas permaneço calada esperando que aquela tortura se acabe o mais rapido possível.
Sinto uma vontade imensa de gritar e me lembro da minha primeira vez.
Victor estava sendo tão duro quanto o cliente que iniciou a minha vida sexual.
Eu não entendia o porque de tanta agressividade.
Agarou no meu cabelo e forçou me a olha em seus olhos.
Via fúria, odio e tezão, tudo junto.

Foi quando não aquentei mais e gritei...

_Paraaaa...   chorava e nem assim Victor parou.
Em seguida gozou...

Victor se jogou sobre o meu corpo que ja não tinha força.
E ficou ali ate sua respiração voltar ao normal.
Diferente de mim, que não tinha força alguma. Nem mesmo para chorar.

Victor levantou, me devolvendo o direito de reapirar.
Colocou sua calça,  puxou a carteira e tirou algumas notas.

Antes de sair disse:

Aqui está seu pagamento, e pegue um taxi.
E assim saiu.

Ouvi a porta bater.

O quê foi isso?
Me pergunto.

Chorei...
Me sentido imunda.
Quando entrei neste quarto e vi desejo em seu olhar. Tive a situação como um encontro.
Esperei fazer amor, e ao terminar esperei ficar agarrada a ele trocando beijos e carícias.
Mais não...

Sou uma mulher da vida, que sonha demais.
Fui tratada como a tal.
E me arrependo do maldito dia que o conheci.
Nunca me apaixonei,  e está experiência é a pior de toda a minha vida.

Continuo deitada, chorando e me lamentando.

_Burra, burra, burra...
Grito comigo mesma enquanto as lágrimas caem. Sem controle.

Sem mais força durmo ali mesmo...


◇◇◇◇◇◇◇◆◆◇◇◇◇◇◇◇◇◇◆◆◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇

Acordo no dia seguinte com a campainha.

Levanto e coloco meu vestido, e atendo a porta.
O funcionario do hotel, me pergunta se irei permanecer com o quarto.

Digo que não.
Volto pego a minha bolsa e saio daquele lugar que apesar de luxuoso,
Se tornou o lugar mais imundo que já pisei.

Volto para minha casa, jurando que nunca mais Victor encostara mais um dedo em mim.




Vida do outro lado da Rua (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora