Vida do outro lado da Rua (Concluido)

Capitulo 06.

Essa semana foi difícil.
Foi muito difícil fugir dos paparazi.
Só não entendo porque essa fixação em mim.
Porém preciso continuar minha vida não posso mudar a minha rotina, por causa dos outros.

Sai do banho, e coloquei um vestido preto bem sensual.
Queria causar.
Com uma make bem marcante, soltei meus longos cabelos e fui pra pista.

Encontrei uma visinha que estava no elevador.
Me olhou com um sorriso, que parecia ser minha amiga de infância.
Sabe aquela vizinha que te olha com nojo, como se você estivesse cagada. Pois bem era ela.
E agora estava sendo toda intima.

_Boa noite a comprimentei.

_Oi tudo bem, nossa você está bem famosa.

_É parece que sim.

_Os paparazi não saem da porta do prédio.
nossa deve ser muito bom ser celebridade!
Deu um gritinho isterico a loira aguada.

_Então, você vai sair de carro?
Perguntei.

_ vou sim, quer uma carona?

_Quero sim. Respondi

A mulher é uma mala, mais pelo menos sai do prédio sem ser notada.

Agradeci a bruaca que me deixou duas quadras depois de casa.

Parei no meu ponto e aguadei por algum cliente.
Não demorou muito e apareu, um carrão conversível que o reconheci, parei proximo a porta do carona e dei o meu melhor sorriso.

Levei um susto quando o vidro abaixou.

_Ronald...
Oque faz aqui?

_Olá Milla entre, preciso te levar a um lugar.

_Onde posso saber?

_Calma Milla, fica tranquila.
Entre.

Entrei meia que deaconfiada.

Seguimos pela orla sem trocar uma palavra. Acompanhava o trajeto pela janela.
Prestando bastante atenção para onde estava indo.

Ronald parou no hotel que eu estive acompanhando Ricardo no evento.

Ronald desce do carro e abre a porta pra mim.

O sigo até a recepção onde ele pega um cartão chave e vai em direção ao elevador.
O acompanho olhando tudo em volta.
Um grande saguão com varios estofados branco, com pessoas sentadas conversando.
Todos muito bem vestidos.
As pessoas me secavam e as mulheres me olhavam com nojo.
Me senti imunda.

A porta do elevador abriu e Ronald me deu passagem.
Entrou e apertou o botão do 26¤ andar.

_Ronald?

_Sim Milla.

_Onde estamos indo?

_Calma Milla ja estamos chegando.

Calma!
Calma é o cacete. Estou em um luxuoso hotel, onde as pessoas fazem cara de nojo e nem sei porque estou aqui. Pensei...

Será que Ricardo esta me esperando lá.

Descemos do elevador e seguimos por um longo corredor.
Ronald abriu a porta e me disse.

_Milla entre, tire a roupa e espere ai beba algo se quiser, fique a vontade.

Oi?

Ronald fecha a porta e sai sem dizer mais nenhuma palavra.

Tirar a roupa?
Ricardo disse que não transava com prostitutas.
Porque me trouxe pra cá.
Muito medo.

Então tiro minha roupa.
Fico apenas com o conjunto de languerie.
sento e obsevo o luxuoso quarto de hotel.
Um comodo grande, com janelas grandes com uma cortina clara entre aberta.
A cama king imensa.
Um tapete felpudo cor de creme, a tv que estava presa a parede era maior que o meu quarto. um bar estava em um canto da parede com um frigobar.
Levantei e fui para o outro comodo tinha um banheiro com uma banheira de hidromassagem que cabia umas seis pessoas dentro, e um box muito grande também.
Meu deus que lugar lindo.

Fui ate o frigobar e pequei um refrigerante e sentei na borda da cama, apreensiva.

Meia hora depois e nada.

Ja cansada me ajeito melhor na cama.

Escuto umas batidas na porta e levanto correndo.
Vejo um roupão de banho e o coloco.

Abro a porta e dou de cara com um senhor vestido com o uniforme do hotel trazendo um carrinho com uma refeição e um cartão.

Senhorita.
Me comprimenta.
Abro caminho e ele passa.

Coloca a refeição em uma mesa e se despede.

Corro e abro o cartão.

Boa noite Milla.

Espero que goste da refeição.
Logo estarei ai.

V.

V?

Ai meu deus.
Victor.