Would You Love Me? [SG BTS]

23

- O Suga não te vem buscar a sala hoje? - Rika perguntou-me enquanto arrumavamos as coisas preparando-nos para a hora de almoço, olhando para a porta onde Suga se costumava encostar enquanto me esperava.

- Parece que não. - falei guardando o último livro na mala. - Vamos. - dirigi-me para a cantina, sendo seguida por Rika.

Tínhamos voltado a Seul e basicamente, eu e Suga mal dirigiamos a palavra um ao outro.

O ambiente tinha ficado estranho e ninguém se atrevia a deixar-nos sozinhos no mesmo espaço.

[...]

Assim que chegamos à mesa, onde nos sentamos, a falta de um dos membros nao era difícil de sentir. Suga não estava com o grupo e isso fazia com que me sentisse vazia e culpada pela situação.

- O Suga? - perguntei tirando o meu Bento da mala.

- Disse que tinha que tratar de umas coisas e que ia aproveitar a hora de almoço. - Kookie falou, esticando a sua mao para chegar ao frasco de ketchup que Jimin fazia questão de afastar do rapaz, fazendo-o ter que se esforçar para chegar a este.

- Belo anel que ai tens. - Jimin falou ao olhar a mao direita de Kookie, apontando para o seu anelar, enquanto este ainda tentava pegar no frasco que lhe era afastado.

- Deixa ver. - Tae falou pegando na mao do rapaz, encarando o anel na sua mao.

- A Sora tem um igual. - Hoseok falou pegando na mao da minha irma e mostrando a todos.

- Alianças de comprometidos? - Nanjoom questionou os dois que coraram. - Que se passou no Japão que não nos contaram?

- Eu pedi a Sora em namoro e ofereci-lhe a aliança. - Kookie falou desistindo do frasco do molho e encarando a minha irma que lhe sorriu envergonhada, ainda com a sua mao presa por Tae. - Preciso dela para comer.

- Pois, desculpa. - Tae falou largando a mao do rapaz que se ajeitou no lugar, ao lado da minha irmã.

- E quando isso aconteceu? - Jimin perguntou apoiando a sua cabeca nas suas mãos. - Eu quero saber tudo. Sou um romântico incurável.

- Quando fomos ver as Sakuras. - Sora respondeu.

- E de romântico incurável não tens nada, és é só Cusco. - Kookie falou gargalhando, levando o grupo a segui-lo.

[...]

- Estou estourada. - Sora falou alongando o seu corpo enquanto nos dirigiamos para o estacionamento da escola, entrelaçando os seus dedos nos do namorado que lhe devolvia o capacete.

- Mal chegues a casa descansa. - Kookie falou beijando o topo da cabeça de Sora.

- E quando posso fazer a minha marcação?

- Jimin, este fim de semana tenho vaga no sábado as 16h, se quiseres fica marcado para essa hora.

Jimin acentiu sorrindo, despedindo-se de seguida assim que chegamos perto dos veículos.

Kookie seguiu ate a um carro preto, conhecido por mim como sendo o carro de Suga e recebeu algo da mao deste pela janela do condutor.

Sora ficou a espera que o namorado voltasse, entregando-lhe umas chaves, antes de a beijar e seguir para o carro se Suga.

[...]

- Quero atirar-me para o sofá e só me levantar amanhã. - rodando a chaves na porta, abrindo-a.

- Quando é que tu não queres fazer isso Sora? - gargalhei

- Quando a cama esta mais perto. - gargalhou abrindo a porta de casa.

Assim que a abriu, parou os seus movimentos, fazendo-me questiona-la ao ver uma caixa grande na entrada da sala, com um enorme laço azul bebé, com a sua tampa caída ao lado.

- Que raio é isto Sora? - perguntei à minha irma que me olhou confusa sem resposta para me dar..

- Sei tanto quanto tu. - falou aproximando-se da caixa, retirando de lá um envelope com o meu nome escrito e entregando-me.

Um barulho foi ouvido da cozinha e ambas corremos para lá, à procura da causa do barulho.

- Oh minha coisinha tao fofa. - Sora falou entusiasmada correndo ate um filhote de Shino ino que se encontrava no centro da nossa cozinha.

- Eu não acredito. - falei aproximando-me e baixando-se, vendo o pequeno ser peludo aproximar-se de mim, abanando a sua cauda. - Podias ter dito que íamos ter um cão Sora. - fazendo festas no pequeno cachorro que se deitara no chão, colocando-se de barriga para cima.

- Se soubesse dizia-te.

- Como assim?

- Eu não sabia Sakura, juro.

Encarei o envelope na minha mae, ainda fechado e sentei-me no chão, abrindo-o, vendo uma carta com uma letra que eu não reconhecia.