CAPÍTULO SEIS - POR JOSH

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À noite, quase de madrugada, o sono não vinha e planos surgiam na minha mente. Eu não sabia o que fazer agora. Meu plano estava todo feito na minha cabeça. Porque, diabos eu não fiz? Enquanto andava para lá e para cá sobre meu escritório, Big Bang surgiu da escuridão.  Era quase 1h da manhã, e nada do sono aparecer.

— Ei, cara. — Disse ele. — Porque você ainda não matou a Blake?

— Não começa, Big Bang — digo.

— Bom, eu não quero ser estraga prazeres, você sabe. — Ele para na porta e permanece ali.  Eu paro na parede de vidro, onde posso enxergar claramente a sala onde Blake está. — Ela está fraca, ela desmaiou umas cinco vezes hoje. Entendo que quer vingança, mas... Me dá pena ver a garota assim.

— Agora você sente pena dela? — Pergunto. — Você sabe quem é o pai dela. Steven Blake deve sofrer. E ela também...

— Cara, Olivia não sabe do seu passado. É errado puni-la ou mata-la, sem ao menos saber da situação.

— Ah, cara, quem é você? — Pergunto ao meu limite. — Ontem mesmo você estava falando das formas que eu posso mata-la!

— Josh, o que estou perguntando a você, é... Porque ainda não a matou?

                Ele me pegou. A verdade é que, nem mesmo eu sabia. Uma parte de mim queria mata-la, mas a outra desejava tê-la ali.

— Porque ainda não a matou, Josh? — Perguntou novamente.

— Isso não é da sua conta, Big Bang. — Digo ríspido.

— Ah, tem sim. Você me procurou na Avenida 29, naquela noite.

— Faz dois anos, cara!

— Sim! Dois anos, Josh. Você me procurou com determinação. Eu aceitei porque sua mãe era minha amiga. Eu devia isso a ela.

— Nossa — digo rindo ironicamente. — E eu achando que a história de ser meu padrinho era real.

— Você é meu sobrinho. Não de sangue, mas de coração. Estamos nessa juntos, cara. Eu espero que consiga ter essa vingança em nome do John. Mas, Elle virá e quando vê a bagunça, ela tentará soltar Olivia.

— Não diga o nome dela. — Digo ríspido novamente.

— E porque não? — Pergunta. Mas não respondo de imediato. — Porque, Joshua?

— Eu não sei, Walter! — Grito. — É que... O nome dela é tão feitio para ela.

— Ah, cara! Não vai dizer que gosta dela?

— Você é realmente um idiota, não é? — Pergunto. — Essa garota é filha do meu inimigo, você sabe disso!

— Isso não impede de gostar dela, cara. — Sussurra. — Honestamente? Eu não a mataria nem tão cedo. Os comparsas da África estão por lá. Alguém acerta Steven e ele morre. Não há necessidade de mata-la.

— Ele é ágil, Bang. Ele não morrerá. Sabe como eu sei? — Pergunto ao dar dois passos a frente. — Naquela noite em que John morreu, Luther era um dos melhores atiradores da elite do meu irmão. Mas Steven era melhor.

— O que quer dizer?

— Luther morreu também, se lembra? Luther mirou na cabeça de Steven. Mas ele deu a volta e bum!  Luther morreu. Por 0,9 segundos. E sabe como atraímos Blake?

— Olivia. — Sussurra.

— Exatamente. — Sorrio. — E é por isso que irei seduzi-la e depois mata-la.

SWEET ♦ KILLEROnde histórias criam vida. Descubra agora