— Você está bem, Elle? — Perguntei pela manhã seguinte.
— Estou, Liv. — Ela diz suave.
— Vamos, Ellezbeth, Bang vai te levar. — Diz Josh.
— Mas hoje é sábado...
— Eu sei. — Ele diz.
— Onde ela vai afinal? — Insisto.
— Vou ficar na Lauren. — Ela diz com um tom de animação.
— Porque ela não pode ficar comigo? — Pergunto quase fazendo um bico para Josh.
— Porque isso aqui é a solitária e não um parque de diversão, Olivia. — Diz ele.
— Eu sei, Josh. — Cruzo os braços. — Mas eu queria ficar de olho nela.
— Lauren pode fazer isso. — Diz.
— Mas...
— Olivia, sem mas.
— Mas Josh...
— Olivia... — Ele adverte. — Faremos o seguinte: você fica aqui, ela vai pra Lauren e eu volto com mais roupas pra você.
— Eu não posso escolher minha roupa?
— Você não gosta das que escolho? — Ele franzi o cenho.
— Então é você mesmo que escolhe minhas roupas? — Pergunto incrédula.
— Quem você achou que seria, Olivia?
— Não sei, uma de suas putas? — Pergunto. Elle abre a boca e ri.
— Josh, você está tão ferrado com ela. — Ela diz aos risos.
— E eu não sei? Vai, você volta amanhã à noite. Cuide bem da minha irmãzinha, Bang ou corto suas bolas! — Ele diz de um jeito brincalhão.
Enquanto Elle saia, fui até o balcão começar a preparar algo. Sinto duas mãos na minha cintura e enlouqueço com o toque e o sussurro no meu ouvido:
— Então... o que acha de uma mesa de café da manhã? — Ele diz.
— Não sei. — Tento soar formalmente. — O que tem aqui é só o leite com nescau.
— Ah querida, me desculpe. Vou te dar comida na boca, vai querer? — Pergunta.
— Não, tenho duas mãos que posso facilmente usá-las em uso para esse tipo.
— Ah querida, eu queria fazer isso por você. Sabe? Usar as mãos para acariciar suas costas... cintura... pescoço... ombro... — Sussurra ao passar a mão em todos os lugares citados e sentindo algo por dentro. Era o desejo.
— É, bem... — Coço a garganta e suspiro. — Estou bem, obrigada. Você não ia comprar as roupas? Precisarei delas.
— Não se não quiser. — Ele sussurra ao tirar uma mexa do meu cabelo de meu ombro.
— O que quer, Josh?
— Você, querida.
Isso só pode ser um sonho.
Eu começo a piscar enquanto ele beija meu pescoço. Ele me vira, beija minha clavícula e suspira quente sobre meus seios.
— Josh... — Sussurro arquejante. — Pare.
— Me obriga, doçura. — Sussurra.
Eu começo a empurrá-lo, até que ele me solta por completo e suspira.
— Nunca mais toque em mim. — Digo entre dentes.
— Oh, doçura. Você ainda vai implorar, espere só. — Ele ri.
Encaro seus olhos e ele sorri. Ele dá voltas ao meu redor, me analisando e eu estou parada. Observando seus movimentos. Quero tocá0lo, quero senti-lo... Não posso. Não posso! Ele ri novamente enquanto fecho os olhos, sinto ele beijar meu ombro, alisar minhas costas e dar um aperto em meu traseiro. Eu mordo o lábio ao conter o gemido e eu estou arquejante antes do tempo. Ele suspira, beija até o lóbulo de minha orelha e sussurra:
— Você está fodidamente pronta.
Sinto ele me soltar e sair pela porta. Logo noto que estou sozinha novamente.