Lá estava ela, dormindo no sofá e eu sentado de frente para o seu rosto, bebendo uma garrafa de Tequila pura. Faz mais de uma hora que estou sentado nessa merda de cadeira, observando seu semblante adormecido. Estou com as correntes sanguíneas cheios de álcool. A cabeça roda, mas sei que estou consciente. A casa está silenciosa e eu preciso sair daqui. Mas ela está... Linda, docemente dormindo e eu não quero deixa-la; eu preciso.
Eu levanto silenciosamente e saio pela porta. Deixando-a trancada. Desço os dois degraus e estou na rua. Dou uma lufada ao sentir o ar gelado, olho meu relógio e noto que... São 4 horas da manhã! Eu não me importo, estou caminhando e não há nenhuma sombra.
Escuto passos de saltos altos e suspiro. Estarei a salvo... Logo noto: loira, saltos gigantes, short curto e sutiã á amostra. Seus cabelos iam até a cintura, sua boca era miúda mas ela era tinha a aparência muito linda e de puta. Ela vem até a mim, sorriu maliciosamente e eu corto o caminho, entro em um beco.
O cheiro de urina é a primeira coisa que minha narina capta. Ela caminha atrás de mim, eu paro e viro de frente para ela. Lá está o sorriso malicioso de novo.
— O que faz sozinho há essa hora, Josh? — Ela pergunta.
— Eu pergunto o mesmo, Dafne. — Respondo.
Ela sorri e caminha até a minha frente. Menos de 10 centímetros até nossos corpos se colarem. Ela me encara. Estuda-me e estou louco para preenchê-la. Estou louco pra tirar esse sutiã rosa florescente e acaricia-los. Louco!
— É, bem... Estou à procura... Do prazer. — Ela diz ao apertar minha calça que já tem um excessivo volume.
— Ótimo, porque eu também estou à procura.
Ela abre um sorrisão e segundos depois sua língua está dentro de minha boca. Sinto o gosto de vodka misturar com a Tequila. Encosto ela na parede com forma e sinto que ela geme de dor pela parede dura. Ela rasga minha camisa e eu tiro seu sutiã.
Ah! Perfeitos... Eles são todos de silicone, mas não ligo. Cada um contém 250 ml, mas eu estou amando a sensação de tê-los. Eu aperto e solto enquanto a beijo. Pego uma camisinha no compartimento de minha calça e sinto que ela para de me beijar.
Ela pega a camisinha, rasga o plástico e abaixa minhas calças. Ela morde os lábios ao vê-lo, estou sentindo uma certa dormência. Como se eu não estivesse tendo o momento real e apenas um sonho. Talvez seja o álcool.
Ela o acaricia e eu gemo baixo. Ela sussurra algo que não consigo escutar direito. Ela enfim o reveste com a camisinha e diz que o quer. Eu pego em seus ombros e a encosto reta na parede de concreto. Com uma das mãos, eu abaixo seus shorts e calcinha e depois seguro suas mãos contra a parede. Não dando nenhuma forma dela sair ilesa. Está presa e eu sou forte o suficiente. Ela sorri, diz que o quer e eu não sei se penso, mas imagino Olivia. Seus olhos, sua boca, seu cabelo preto que cai sobre os ombros... Eu beijo a garota, imaginando ela. E então penso que quero preenche-la. Preencher Olivia e escutar seus gemidos.
Eu a penetro com força. Escuto um gemido sair e a penetro com força, escuto seus gemidos, solto suas mãos e a pego no colo, envolvendo suas pernas na minha cintura, ela arranha minhas costas e eu gemo de prazer. Eu estou penetrando cada vez mais rápido, cada vez mais... Beijo seu ombro, pescoço, clavícula, queixo... Lábios. Fico beijando, beijando... Até a dormência passar.
Ela não era a Olivia. Ela era Dafne, a loira do restaurando Tizzing. A garçonete. O que eu estava fazendo? Me solto de seu corpo, arranco a camisinha e jogo no chão. Ela olha confusa, diz algo, mas estou ocupado demais enfiando meu pênis dentro das calças e fechando a mesma. Estou caminhando fora do beco e sinto o frio novamente.
A vagabunda rasgou minha camisa! Eu não sei onde estou, mas estou perto de casa. Logo noto que já está amanhecendo, os ponteiros marcam 05h15min e estou perdido. A lucidez havia voltado e eu estava de ressaca. A dor de cabeça veio e estou louco atrás de ir para casa logo.
— Sr. Kingslay? — Escuto uma voz idosa atrás de mim. Eu me viro e vejo o padeiro, Sr. Lufey.
— Oh, Sr. Lufey! — Minha voz é rouca e ele sorri. — Estou... Voltando pra casa.
— Sr. Kingslay, está bêbado!
— Yeah. Estou... Fodidamente bêbado. — Sorrio de leve.
— Venha, saiu pães frescos essa manha. — Ele diz animado.
— Sr. Lufey, eu preciso ir e tomar um banho. Estou fedendo a merda! — Digo.
— Então eu trago para o senhor. — Ele diz. Alguns minutos depois, ele volta com uma sacola cheia de pães frescos. O cheiro é delicioso e mal posso esperar para fazer o café da manhã...
Balanço a cabeça lentamente e sorrio em retribuição ao Sr. Lufey. Volto para casa, sinto-me reencontrado. Abro a porta lentamente, entro, deixo a sacola em cima da mesa e corro até o banheiro. Eu vomito de primeira e então arranco a calça. Estou puto! Porque eu pensei nela? Por quê?! Porque enquanto fodia aquela loira gostosa, eu pensei... Liguei o chuveiro, arranquei meu tênis, calça, cueca e entrei na água fria. Eu precisava mata-la e seu pai viria. Faltavam dois meses até ele vir, e pelo o que parece, pelas informações que recebi... Ele ficará até o ano que vem. Tenho Olivia até fevereiro, talvez. Tenho pelo menos nove meses. Nove meses! Meu Deus... Eu... Eu não vou resistir. Eu preciso ser durão. Eu preciso!
Pego uma toalha, enrolo em volta de minha cintura e vou para o quarto me trocar.