— Olá, bonitão. — Dafne rosna.
— Oh, Dafne... Não estou... Em boas condições, doçura. — Cambaleio.
— Tudo bem, querido. Eu faço companhia pra você...
— Como você conseguiu entrar aqui? — Franzo as sobrancelhas e ela sorri.
— Você não trancou a porta, querido.
— Oh, droga.
Ela ri de leve, me puxa pela camisa polo e me senta no sofá. Estou sentindo uma dormência, como se estivesse drogado... Mas eu estava bêbado demais.
— Dafne... Eu... Estou bêbado. Não será prazeroso, talvez seja desagradável.
— Hoje serei eu que vou comandar baby. — Ela sussurra.
Ela abaixa minhas calças e cueca e segundos depois posso sentir sua língua ríspida em meu pênis. Eu não faço ideia de quantos minutos ela passou fazendo isso. Eu só olhava pra frente, sentindo somente a dormência de cada chupada que ela dava. Logo ela começou a acaricia-lo e então veio para os meus lábios. Seus lábios estavam com um gosto diferente, provavelmente a minha liberação. Eu a beijo de volta e logo o rosto de Olivia se volta aos meus pensamentos.
Eu a beijo terno e não posso parar agora...
— Ah, Olivia... — Sussurro entre os lábios e sinto que ela recua por um momento.
Volto a beijá-la, então a viro e deito no sofá. Fico por cima dela, pego a camisinha que já está em suas mãos e o coloco. Levanto seu vestido até sua cintura e abaixo sua calcinha. Estou no meio de suas pernas. Beijo seu pescoço, sua bochecha, nariz, lábios... E então a penetro. Quase completamente. Enfio e recuo. Até que estamos ofegantes, e então a penetro completamente. Gememos baixo e eu não faço ideia de quanto tempo ficamos assim. Olivia... Olivia... Eu sempre vou querer você.
Paro de beija-la. Balanço a cabeça quando minha realidade volta.
— Vai embora. — Sussurro ao me sentar.
— O quê...
— Vai embora, Dafne! — Grito. — Você não tinha o direito de entrar na minha casa e se aproveitar de mim... Bêbado!
— Você gostou, idiota! — Ela grita ao colocar a calcinha. — Quer saber, sou idiota demais pra vir te procurar! Adeus, Joshua.
Ela bate a porta e eu caio no sofá. Não sei quanto tempo demorei, mas pego no sono ao lembrar-se dela. Novamente.
*
Estou acordado.
Escuto Olivia na cozinha, cantando baixo enquanto faz as panquecas. Levanto e preciso ter a certeza de que é ela. Caminho até a cozinha e lá está ela. Meu Deus!
Ando em sua direção com os pés firmes, desligo o fogão e a agarro com força contra a parede. Nossas respirações estão ofegantes, minha testa encostada na sua, nos lábios próximos; preciso beijá-la. Desço um pouco e alcanço os mesmos. Beijo ela feroz e ela não para. Pego-a no colo, estou entre suas penas e eu não sei se é o certo, só sei que eu quero. Eu a quero.
— Você voltou... Você está aqui. — Sussurro com a voz entrecortada.
— Estou... Josh, eu quero você. — Ela diz.
Não precisei dizer nada, eu sabia o que significava. Estou nervoso pela primeira vez. Solto suas pernas enquanto abaixo seu short jeans e minha calça. Arranco sua calcinha e ela abaixa minha cueca. Minha ereção já está doendo por ela. E sem prolongar, seguro ela novamente, envolvo suas pernas em minha cintura e ela olha pra baixo.
— Olha pra mim, Olivia. — Sussurro.
Então ela olha, assim que nossos olhos se encontram, tenho a certeza. Então a penetro. Tão forte que nós dois soltamos um gemido. Estou penetrando cada vez mais rápido e começamos a suar. Nossos gemidos são a primeira coisa que ouvimos. Estou ficando cansado, mas ela está aqui. Vou tê-la a qualquer minuto mesmo que eu fique fraco.
Sinto que estou sendo puxado. E então Olivia grita:
— Josh! Josh, acorda!
Balanço a cabeça e vejo a claridade. Pisco milhões de vezes e vejo Elle do meu lado com os olhos arregalados.
— O que aconteceu? Esse é o seu pênis? — Ela pergunta.
Olho pra baixo e vejo que minha ereção ainda está dura e o pior: à amostra pra minha irmã. Dou um pulo e o coloco dentro das calças. Isso só pode ser outro sonho!
— Elle, Deus... O que... O que faz aqui? Pensei que ia voltar no final da semana. — Digo com o rosto avermelhado.
— Lauren foi viajar. Teve uma urgência, ou algo do tipo. Porque você esta assim? Bebeu não é?
— É, Elle. — Digo. — Eu já volto, e aí fazemos o que quiser.