Já se passaram 3 dias e não há vestígios de Olivia. Não há rastros, muito menos em sua casa. Eles iriam ficar putos ao descobrir que minha vingança havia falhado. Mas porque diabos eu acho que ela quer... Voltar?
Corro até o banheiro, tomo um banho rápido, faço a barba rasa e termino de me arrumar. Preciso acha-la. Ela não tem dinheiro, comida ou até mesmo roupas! Ela deve estar parecendo uma mendiga. Ri de leve ao imaginar a cena.
Desci as escadas, peguei meu celular e as chaves. Sai pela porta e corri até o leste onde era sua casa. Eu tinha a cópia, então entrei e desliguei o alarme. A casa parecia estar do mesmo jeito que antes. A garrafa de vinho na mesinha central, tudo silencioso... E eu estou ficando louco. Onde ela poderia estar?
Será que ela... Não, ela pensaria em Elle. Pensaria que se eu fosse preso, Elle não teria um irmão. Deus, onde ela está?
Caminho até a praia pelo lado oeste, são 17h da tarde e não faço ideia de onde ela poderia estar. Todas suas amigas estão de férias. Os pais viajando...
Perco a cabeça e então desisto. Vou até o bar mais perto e peço 12 doses de Tequila. Não aguento mais pensar nela. No que poderia acontecer com ela. Estou ficando louco... Ela me deixa louco!
O garçom traz as doze e eu suspiro.
— Vamos lá, cara. — Sussurro.
Pego a primeira, e bebo de supetão. Faço uma careta ao sentir o líquido queimar minha garganta. E faço o mesmo com as doze. Estou tonto, tonto demais para pensar. Deixo uma nota de 100$ e volto rastejando para casa.
Ao abrir a porta, noto uma mulher sentada no sofá de pernas cruzadas, vestido rosa bem curto e um sorriso malicioso que reconheço logo de cara.