Alfonso
Anahí me encara com aquele sorriso bonito e verdadeiro.
- Deixa sua mala no meu quarto, depois a gente dá um jeito no quarto que eu te falei pra você dormir lá.
A sigo quando ela sai na frente e depois de deixar minha mala em cima da cama dela, voltamos pra sala.
- Você ta com fome, quer comer alguma coisa?
- Eu aceito um copo de suco, se você não se importar. - respondo.
Quando Any some na cozinha, vejo que o celular dela está em cima do sofá. Sem pensar duas vezes, pego o telefone dela e vejo que na tela de bloqueio tem uma estante de livros, por que será que isso não me surpreende? Como só é preciso deslizar o dedo na tela pra desbloquear eu me deparo com uma paisagem de inverno: um lago congelado, rodeado por árvores cobertas de neve.
Na mesma hora disco o meu número, apenas pro número dela ficar salvo no meu celular. Quando meu telefone toca, encerro a chamada e apago a ligação do celular dela.
- Alfonsina to fazendo um sanduíche pra gente ta? - ela avisa da cozinha.
- Obrigada, você é muito gentil. - respondo, salvando o número dela na minha agenda.
Antes que ela volte a sala, mando uma rápida mensagem para ela.
Eu: quando você vai aceitar sair comigo? Espero que logo. Poncho Herrera.
O celular dela apita e eu coloco o meu no silencioso, não posso correr riscos de meu celular vibrar ou tocar, caso ela decida responder a mensagem.
Anahí volta pra sala com uma bandeja.
- Oh por que você não me chamou, eu te ajudava. - me levanto.
- Tudo bem, daqui a pouco a gente começa a explorar você. - sorrio.
- Explorar? Como assim?
- É brincadeira, é que aqui todas nós ajudamos com a casa e as despesas.
- Ah sim, não se preocupe com isso, meus pais me mandaram um pouco de dinheiro, vou poder ajudar vocês com as despesas e vou ver se consigo arrumar um emprego. - respondo. Não sei como, mas vou ter mesmo que precisar trabalhar, estou devendo uma grana pro Chris e agora sei que vou ter que ajudar financeiramente aqui na república.
- Poxa, no bar onde eu trabalho estão precisando de uma pessoa, mas querem um rapaz pra ajudar com serviços pesados. Se precisassem de outra garota, te indicava e você podia trabalhar comigo.
- Onde você trabalha? - pergunto interessado.
- Num bar e lanchonete a seis quadras daqui.
- Na Open The Doors? - percebo que falei demais, assim que abro a boca.
- Sim, você conhece?
- Ouvi falar, é praticamente o bar e lanchonete dos estudantes daqui, não é?
- Sim, toda a UW vai lá, principalmente de fim de semana. É lá que eu trabalho, de quarta à domingo das seis à meia noite ou das seis às duas, dependendo o dia. Não ganho muito, mas é o único trabalho que consegui conciliar com a faculdade.
- Então você vai pra lá hoje à noite?
- Uhum, mas não se preocupe porque à noite as meninas estão todas aqui, por enquanto você fica comigo alguns dias à tarde e com elas à noite de quarta a domingo. - sorrio. - Marjorie, Dulce e Angelique fazem aulas e trabalham à tarde, da casa sou a única que trabalha à noite.
VOCÊ ESTÁ LENDO
De Repente Amor ✔
FanfictionPoncho Herrera. Capitão do time de hóquei, leva uma vida perfeita, regrada à festas, sexo, mordomia, sexo, reconhecimento, mulheres e mais sexo. Ao ser acusado de roubar o próprio time, Poncho é expulso não só do hóquei, mas da república onde vive c...