Anahí
Paro em frente a porta da república e encaro Kuno.
- Muito obrigada por ter me trazido. - enxugo o rosto.
- Você está bem?
- Eu vou ficar. - forço um sorriso.
- Quer que eu entre e fique um pouco com você? - ele acaricia meu rosto.
- Acho que eu prefiro ficar sozinha. Eu sabia que não era uma boa ideia ir praquela festa. - suspiro.
- Olha Any, vou ser bem sincero com você. Poncho foi muito idiota criando aquela lei, a gente até brigou por causa disso. Como ele pode dizer que gosta de você e fazer algo assim?
- Kuno...
- É tão imaturo e infantil da parte dele, se ele realmente se importasse com você ele não faria isso.
- Kuno não quero falar disso tá? Só quero ficar na minha e fingir que não aconteceu nada.
- Tudo bem, me desculpe. Eu vou deixar você em paz. Qualquer coisa tô aqui, tá?
- Obrigada. - forço um sorriso.
- Manda lembranças pros seus irmãos. Até logo. - ele se aproxima e me dá um beijo no rosto, muito perto da minha boca.
Abaixo a cabeça constrangida e abro a porta de casa. Assim que Kuno entra em seu carro, entro na república e me jogo no sofá.
Fecho os olhos e tento relaxar, mas meu celular começa a tocar. Suspiro ao ver que Christian está me ligando. Penso em não atender, mas acabo aceitando a ligação.
- Oi!
- Any onde você está? - ele pergunta aflito.
- Na república, por quê?
- É que... Cara não sei como te falar isso, na verdade nem sei se eu deveria estar te ligando.
- Chris o que aconteceu, você tá me assustando. - me sento no sofá em estado de alerta.
- É o Poncho... Ele sofreu um acidente.
- Como assim um acidente? Foi ai na festa?
- Não Any. Pelo que entendi, Poncho surtou depois que você saiu da festa com o Kuno e foi atrás de vocês. Ele pegou uma moto de um rapaz aqui e saiu igual um maluco. Ainda não entendi o que aconteceu, mas parece que ele furou um cruzamento e um carro pegou ele.
Fecho os olhos com força e tento afastar o pânico pra longe.
- Me diz que ele está bem.
- Ainda não sei qual é o estado dele. Eu liguei pra ele várias vezes, então a pessoa que o socorreu ligou de volta pra mim. Acabei de avisar os pais dele e tô indo pro hospital central, achei que você precisava saber.
- É o mesmo hospital onde o Connor tá internado. Eu tô indo pra lá.
- Tá, até daqui a pouco então.
Desligo o celular, me levanto e saio às pressas, quase esquecendo de trancar a república.
Quando chego no hospital, pergunto desesperada na recepção por Alfonso Herrera. Assim que a moça me avisa em que andar ele está, eu corro pro elevador.
Minhas pernas fraquejam um pouco quando, segundos depois, as portas se abrem. Me obrigo a me manter firme até saber direito o que está acontecendo.
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De Repente Amor ✔
FanfictionPoncho Herrera. Capitão do time de hóquei, leva uma vida perfeita, regrada à festas, sexo, mordomia, sexo, reconhecimento, mulheres e mais sexo. Ao ser acusado de roubar o próprio time, Poncho é expulso não só do hóquei, mas da república onde vive c...