De Repente Amor ✔

Capítulo 28

Capítulos de hoje dedicados à aniversariante da semana @Didi! Parabéns amiga 😘😘

Alfonso

Acordo na manhã seguinte com o barulho de risadas e música de fundo. Me espreguiço no colchão e sorrio como um idiota me lembrando da noite passada, isso porque não aconteceu nada.

Mexendo no cabelo, me levanto, alongando as costas, atravesso a porta, passo pelo corredor onde ficam o banheiro e o quarto do Christian. A casa parece gigantesca comparada à outra e sorrio, feliz por Chris ter um lugar decente e perto do campus pra morar.

Quando chego na sala, encosto na parede e sorrio vendo Anahí e Christian dançando.

- Então é vocês dois que estão fazendo esse tropé?

Any abaixa a cabeça e para de dançar na hora quando me vê. Percebo que ela está vermelha de vergonha e isso só me faz rir. Christian sorri e pisca pra mim.

- Bom dia, cara!

- Bom dia! - sorrio.

Quando ele some no corredor que dá pra cozinha, me aproximo de Anahí.

- Então você ta me traindo com meu colega de república? - me finjo de bravo e envolvo sua cintura.

- É mais fácil você me trair com ele. - ela sorri e envolve os braços em torno do meu pescoço.

- Não, eu e mini Poncho não gostamos de confraternizar com nossos semelhantes.

Anahí me solta, enquanto começa a rir.

- De onde você tira essas frases mirabolantes hein?

- Nem te conto. Agora, vem cá, dar meu beijo de bom dia. - a puxo.

- Nada disso, eu estava dançando e você me atrapalhou. - ela se desvencilha de mim.

Vou pra cima dela e Any tenta fugir de mim. Pressiono-a contra a parede e agarro seus pulso, levando-os até a altura da cabeça.

- Aonde a senhorita pensa que vai?

- Isso é golpe baixo. - ela sorri e percebo que gosta quando a encurralo assim.

- Ninguém disse que eu tinha que jogar limpo. - sussurro e me inclino na direção dela.

Roço meu nariz do dela, Any suspira mordendo o lábio inferior e eu sorrio prestes a beijá-la.

- O café ta na mesa! - Chris grita da cozinha e fico feliz por ele não ter nos interrompido.

- Vem, vamos tomar café. - a solto e me afasto dela.

Atravesso a sala e quando vejo que ela não veio atrás de mim, me viro. Começo a rir, ao ver que ela continua no mesmo lugar, encostada na parede, só que de braços cruzados.

- O que foi?

- Você ta me devendo uma coisa e não saio daqui, enquanto não me der. - ela me olha de cara feia.

- Ah é? E o que estou te devendo. - seguro a risada, enquanto volto pra perto dela.

Quando paro na sua frente, Anahí me surpreende ao vir pra cima de mim. Ela empurra meus ombros, até eu cair sentado no sofá. Em seguida ela sobe em cima de mim, deixando os joelhos apoiados na minha coxa e apoia as mãos nos meus ombros. Mini Poncho já está pulando de alegria, gritando bom dia.

Anahí me dá um beijo rápido e lambe meus lábios. Fico tão sem reação com a atitude dela que ela desce do meu colo e não consigo fazer nada pra impedi-la. Quando a encaro, ela está parada no centro da sala com um sorriso malicioso. A filha da mãe saiu ganhando e sabe disso.