Belle Chose

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Acordei bem cedo, coloquei uma roupa bem bonita e fui logo para a recepção, deixei uma mensagem embaixo da porta de Valentina e espero que ela entenda...

"Bom dia, estou saindo agora e não sei que horas irei voltar

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"Bom dia, estou saindo agora e não sei que horas irei voltar... Tome conta do Theo e aproveite o máximo possível do nosso último dia em Paris. Deixei uma reserva num restaurante maravilhoso para vocês e se precisar de alguma coisa, deixei o meu cartão reserva na recepção. Apenas não me ligue, beijos"

Ontem, antes​ de dormir, pedi que a recepção avisasse o caro Sebastian, para que pudéssemos conversar hoje e nos encontrar.

_ Bom dia senhorita Margot, o táxi já está esperando a senhorita na portaria, vou acompanha-lá._ diz ele todo simpático.

_ Me desculpe, mas qual é o seu nome? Você sempre me atendeu com muito carinho, obrigada._ perguntou e ele se envergonhou.

_ Bom... Meu nome é Heitor, sou nascido e criado aqui em Paris, trabalho aqui a mais de 20 anos e nunca vi uma mulher tão especial como a senhorita, estou sendo sincero._ respondeu e sorriu.

_ Muito obrigada, por tudo mesmo._ agradeço e ele abre a porta do carro._ Até breve, senhor Heitor._ me despedi e entrei.

_ Até breve, senhorita Margot._ se despediu sorridente e o táxi se foi.

O táxi seguiu em frente e parou numa das ruas mais bonitas e badaladas de Paris, combinamos de tomarmos café juntos e já eram 8 horas. 

_ Bom dia, minha querida._ diz bem baixinho no meu ouvido, atrás de mim e eu levo um susto.

_ Meu Deus, quer me matar do coração?_ perguntei com o coração acelerado e ele me abraçou.

_ Fica calma, sou eu._ respondeu rindo e me abraçando._ Você está linda hoje, Margot...Gostou dos donuts?_ perguntou e começamos a caminhar.

_ Eu amei, comi todos ontem mesmo, nem me importei com a gordura._ respondi e ele riu._ E você? Por que irá embora tão rápido?_ perguntei.

_ Na verdade, eu só vim para Paris a pedido de Victorio, meu propósito era ir para Roma, aproveitar o final de semana para relaxar... Mas acabei vindo pra cá e tenho certeza que está sendo muito melhor._ respondeu e entramos na cafeteria.

Pedimos um café e continuamos a conversar.

_ Eu volto para Toronto amanhã, tenho muitas coisas para organizar ainda

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_ Eu volto para Toronto amanhã, tenho muitas coisas para organizar ainda... Não posso ficar muito tempo sem trabalhar._ falei e ele concordou.

_ A empresa, os negócios da família, tudo depende de mim._ diz todo autoritário._ Eu admiro o seu trabalho, minha irmã é louca por suas roupas._ falou e eu ri.

_ Sério? Eu não sabia que você tinha uma irmã._ falei e ele riu.

_ Ela é nova, tem apenas 18 anos, mas é apaixonada por roupa, sapato... Ela que gasta meu dinheiro todo._ respondeu rindo.

_ Você mora onde?_ perguntei e ele me olhou fixamente.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, mas logo após ele abriu um sorriso.

_ Que tal irmos conhecer o museu do Louvre? Gostaria de ir?_ perguntou e eu balancei a cabeça dizendo que sim.

Sebastian não gosta muito de falar sobre sua vida, sobre a sua carreira, mas fez questão de saber cada detalhe da minha história. Chegamos no museu do Louvre e tiramos algumas fotos, mas infelizmente não é permitido.

_ Você gosta de música clássica, estou impressionado, nunca conheci uma mulher que gostasse antes._ me falou do nada.

_ Como você descobriu isso?_ perguntei assustada.

_ Percebi quando ficou feliz só de escutar Beethoven._ respondeu bem baixinho no meu ouvido e me arrepiei.

Continuamos a andar pelo museu e aos poucos, aquele homem tão importante na sociedade se tornou o cara mais legal que eu poderia ter conhecido. Alguém que me entendia, alguém que ficava a todos os ouvidos, que demonstrava interesse e fazia as nossas conversas, monótonas e loucas, tão legais e divertidas.

 Alguém que me entendia, alguém que ficava a todos os ouvidos, que demonstrava interesse e fazia as nossas conversas, monótonas e loucas, tão legais e divertidas

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A cidade de Paris é uma das mais fantásticas, com sua leveza e uma arquitetura exuberante, faz com que  viajemos no tempo trazendo paz para o coração.

_ Meu pai sempre me dizia que Paris era a cidade favorita de minha mãe, infelizmente ela morreu quando eu nasci._ falei e ele segurou a minha mão.

_ Tenho certeza que ela tem muita orgulho de você... Onde quer que ela esteja agora, nunca esqueça que ela está em seu coração._ me disse com tanta sinceridade e eu me impressionei.

Menina Das Rosas BrancasOnde histórias criam vida. Descubra agora