Douleur

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_ Theo

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_ Theo._ gritei e ele veio correndo._ Querido, vou precisar ir passar uns dias foras, mas prometo que não irei deixa-ló sozinho. Te explico melhor depois._ falei e dei um beijinho em sua testa.

_ Me leva junto._ pediu e eu sorri com lágrimas escorrendo em meu rosto.

_ Não posso, mas vou trazer algo para você._ falei e dei um abraço bem apertado.

Aquele abraço me confortou muito. Em menos de dez minutos, o táxi chegou com Francisca e eu entrei correndo, coloquei as malas no carro, mas tive que voltar para buscar os passaportes.

_ O que está acontecendo?_ perguntou Francisca nervosa.

_ Quando puder, explico._ falei e entrei correndo no táxi.

O taxista correu muito e acabei dando 500 dólares para ele. Eu estava tão perdida e preocupada, que já está a esquecendo das malas no carro. Eu, fiquei esperando impaciente o avião chegar e já era quase 19 horas.

O piloto, senhor Louis, me levou até a base de carro e embarcamos às 19:20, em direção à Nova York

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O piloto, senhor Louis, me levou até a base de carro e embarcamos às 19:20, em direção à Nova York.

O piloto, senhor Louis, me levou até a base de carro e embarcamos às 19:20, em direção à Nova York

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O avião era uma coisa de luxo e eu fiquei impressionada. Mas lá dentro estava também, uma menina sentada e veio correndo me abraçar.

_ Margot, sou muito sua fã!_ exclamou._ Mas agora tenho que te contar o que aconteceu._ disse e eu me sentei.

_ Você é a Sophia?_ perguntei e ela sorriu, mas logo começou a chorar também.

Sophia, na verdade, era irmã por parte de pai de Sebastian e morava com ele para poder fazer companhia. Ela me contou que ele dizia que eu era sua namorada e me disse que ele andava muito feliz nos últimos dias. Sophia, infelizmente, também não sabe o que aconteceu de fato, mas eu estava muito cansada e acabei adormecendo no sofá.

_ Venha._ disse ela e me ajudou a levantar.

_ Aqui é o quarto do Sebastian, esse avião é dele

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_ Aqui é o quarto do Sebastian, esse avião é dele. Pode deitar aí e descansar, vou tomar um banho e se quiser depois, fique à vontade._ disse e eu me deitei.

_ Muito obrigada._ agradeci com a voz rouca de tanto chorar.

_ De nada, se precisar, me chame._ disse e foi para o banheiro.

"Que na esquina de todas as dores, o amor seja o aconchego, o colo de que se necessita."

Além de lindo, ele também é poeta. Fiquei abraçada em seu casaco, que achei em cima da cama, o mesmo que ele usou em nosso encontro e fiquei ali, parada, de vez enquando sorria, mas na maioria das vezes chorava. Comecei a ler um dos seus poemas e me emocionei.

_Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo,jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento._ comecei a ler e cai no choro.

Mas de repente, Sophia aparece e continua.

_É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente, mas haverá de ver sempre o lado bom da chuva que cai e não a faceta do raio que destrói._ disse e sorriu.

_Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto._ continuei lendo e enxuguei as lágrimas e ela deitou do meu lado.

_Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te._ terminamos de ler juntas e sorrimos.

_ Esse poema é incrível!_ falei e ela riu.

_ Sim, ele faz quando fica aqui preso dentro desse avião._ disse Sophia._ Não chore mais! Ele quer você sorridente._ falou e eu sorri, só de pensar nele.

_ Tudo bem!_ exclamei._ Acho que vou dormir._ falei.

_ Eu vou comer alguma coisa, se precisar, me chame._ falou e saiu do quarto.

Eu fiquei até, deitada e preocupada, tentando dormir e morta de cansaço.

Menina Das Rosas BrancasOnde histórias criam vida. Descubra agora