Margot é uma menina doce e de sorriso encantador... Ela nasceu no Brasil, mas foi estudar na Rússia ainda pequena. Ela é simplesmente apaixonada, mas nunca teve sorte no amor... Ama rosas ( de preferência branca) e adora ler. Formada em moda, ela in...
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Eu acordei com café na cama e um abraço bem apertado de Dona Francisca. Meu despertador tocou às 10 horas, mas só acordei mesmo às 11 e tomei café. Dona Francisca se sentou na beirada da cama e começou a me contar todas as novidades.
_ Essa casa sem vocês é um tédio! Aconteceu tanta coisa boa, mas algumas ruins também._ diz ela._ Larissa está doente, foi diagnosticada com peneumonia aguda ._ falou e eu quase me engasguei.
_ Minha nossa! Sério isso? Ela não me ligou, não me deu notícias enquanto eu estava viajando._ falei preocupada.
_ Ela foi internada ontem no hospital, eu visitei, se puder ir lá hoje, ela ficará muito feliz._ disse Dona Francisca.
_ Mas é claro que irei, não posso deixar ela desamparada numa situação dessas. E a minha agenda? Como ficou pra esse mês?_ perguntei e ela riu.
_ Extremamente lotada! Você tem que terminar o vestido da noiva de Thales ainda esta semana. No sábado de manhã, você tem uma entrevista com uma revista de moda americana e de noite, o casamento._ falou e eu me levantei para me arrumar.
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O clima estava agradável! Nem muito quente e nem muito frio. Deixei o Theo dormindo e fui para a casa da minha irmã, mas logo na porta, encontrei Thales colocando suas malas no táxi.
_ Bom dia Margot, como você está?_ me cumprimentou e eu sorri.
_ Ótima, está tudo bem! A minha irmã ainda está dormindo?_ perguntei.
_ Sim, ela apagou ontem, nem trocou de roupa e se jogou no sofá... Tá lá até agora._ respondeu e rimos.
_ Tudo bem! Eu vou ir no hospital, visitar a Larissa, avise a ela, por favor._ pedi.
_ Eu estou indo pegar um voo agora para Nova York, vou para uma reunião, mas vou deixar o recado com a empregada._ falou e eu agradeci.
Eu já estava com saudades do meu carro. Peguei um trânsito danado e cheguei no hospital às 13 hora, justamente no horário de visitas. Thales trabalhava nesse hospital e também em seu próprio consultório, ele também fazia cirurgias cardiovasculares e alguns plantões em Quebec. O hospital era o Mount Sinai Hospital, um dos melhores de Toronto.
Quando cheguei, a sogra e a noiva de Thales já estavam lá! Afinal, Larissa é a prima legítima de Thales, mas estranhei.
_ Margot, meu amor, como estás?_ perguntou a sogra de Thales toda melosa.
_ Bem, obrigada!_ respondi seca e dei um sorrisinho falso, continuei andando em direção a sala e lá estava ela.
Larissa, já era branca, mas estava ainda mais pálida e magra, apenas pele e osso.
_ Que saudades! Por que não me ligou?_ perguntei e abracei ela, que estava deitada.
_ Obrigada por vir! Eu não quis incomodar, Margot._ respondeu.
_ E desde quando você incomoda?_ perguntei e rimos._ Nem acredito que o Thales já vai se casar._ falei.
_ Verdade, elas estão lá fora ainda?_ perguntou e eu balancei a cabeça._ Elas são muito chatos, não quero elas aqui._ disse baixinho e eu ri.
_ Elas também são a sua família, meu amorzinho! Vai ter alta quando?_ perguntei e ela riu.
_ Eu não sei, mas estou tomando várias medicações._ respondeu._ Mas, como foi a viagem?_ perguntou e sorriu toda curiosa.
Me sentei na cadeira perto da cama dela e fiquei ali, contando todos os detalhes. Depois de algumas horas conversando e atualizando ela de todas as coisas que aconteceram, o horário de visitas acabou e deixei as outras duas entrarem para ficar um pouco com ela.
Na recepção do hospital, dei de cara com Thales. Ele estava com seu jaleco branco e um sorriso no rosto, satisfeito com o seu trabalho.
_ Margot, que bom te ver! Até que enfim voltou._ disse e me abraçou.
_ Nossa, você está diferente... Gostei do jaleco._ falei e ele riu.
_ Então, preciso conversar com você sobre a Larissa, vamos tomar um café?_ me chamou e eu aceitei.
Fomos para a cafeteria do hospital e ele começou a me explicar.
_ A situação da Larissa não é grave. Ela fez todos os exames, está tudo bem! O único problema é seu pulmão, ela está com asma e uma grave peneumonia, mas já vai ficar melhor. Preciso que deixe-a pelo menos essa semana sem trabalhar._ pediu Thales.
_ Mas é claro, se ela quiser ficar lá em casa se recuperando, eu ajudo._ falei.
_ Ela irá ficar lá em casa mesmo, mas obrigado._ agradeceu._ Tenho pacientes agora, foi um prazer ver você._ disse e me abraçou novamente.
_ Bom trabalho! Até breve._ me despedi e vim embora.