Robe

6 1 0
                                        

Beijos, abraços e uma boa reunião. Assinei alguns contratos em outra sala e fui embora, mas logo na recepção, já dava para perceber os cochichos do pessoal.

Já era quase meio dia e recebi uma ligação de Penélope. Nós combinamos de almoçar no centro e terminar de discutir os detalhes de seu vestido, que pretendo terminar ainda hoje. Ela reservou um restaurante simples e estava toda arrumada, com um sorriso lindo, e é claro, com um jeitinho encantador.

 Ela reservou um restaurante simples e estava toda arrumada, com um sorriso lindo, e é claro, com um jeitinho encantador

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

_ Espero que goste! É um dos meus restaurantes fsvoerios._ disse e eu concordei com a boca cheia.

_ Então, vamos terminar o vestido hoje?_ perguntei e ela sorriu.

_ Lógico! Espero que não tenha feito nada demais nele, afinal, a ideia era preservar o vestido de minha avó._ respondeu.

_ Sim, eu mantive a costura, o tecido, os botões e até mesmo a postura dele._ falei e ela se impressionou.

_ Que tal irmos para a minha casa?_ perguntou._ Vamos estar só com a Larissa._ falou.

_ Tá bom, vou passar no Studio e pegar as coisas._ falei.

Terminamos de comer e fui para o Studio. Penélope teve que dar um passadinha no atelier de Thales e me encontrei em frente a sua casa. Dona Eleonor, por incrível que pareça, também não estava em casa.

_ Minha mãe teve que ir a Milão e Thales foi para um plantão em Quebec. Estamos sozinhas!_ disse e fomos para o seu closet.

Penélope chamou Larissa e eu comecei a montar as coisas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Penélope chamou Larissa e eu comecei a montar as coisas. Costura de um lado, corta de outro e depois de horas e horas, dinalmw terminei e elas ficaram esperando do outro lado.

_ Então, prontas?_ perguntei e abri as portas do outro lado do closet.

_ Então, prontas?_ perguntei e abri as portas do outro lado do closet

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os olhos de Penélope brilharam e Larissa quase chorou de emoção. Elas me abraçaram e ficaram felizes.

_ Uau! Você é demais!_ exclamou Penélope e me abraçou.

_ Tu é maravilhosa em!_ exclamou Larissa e me deu um tapa.

Penélope experimentou o vestido e ficou simplesmente perfeito em seu corpo. Arrumei as coisas e coloquei o material no carro. Larissa já estava bem melhor e Penélope teve que ir para o atelier de Thales, parece que está acontecendo alguma coisa lá.

Depois de um dia de trabalho, voltei para a casa cansada e feliz. Francisca estava de folga e deixou algumas comidas prontas e a casa arrumada. Tomei um banho e fiz um chá, fui para a minha sala e fiquei assistindo alguns vídeos no YouTube sobre decorações e acabei pegando no sono.

Quando foi 17 horas da tarde, eu acordei com uma mensagem muito estranha, era uma tal de Sophia e me pediu que eu retornasse. Liguei para o tal número várias vezes e nada de ninguém me atender, mas só depois que me liguei que era a irmã de Sebastian.

Liguei para Sebastian também​ e nada. Seu número só dava caixa postal e comecei a ficar preocupada. Depois de uma série de paranóias, Theo chegou da escola todo sujo de lama e sujou a sala toda. Eu, não me aguentei e briguei com ele. Theo foi tomar um banho e fui preparar o jantar.

Depois que comecei a adiantar as coisas, um número desconhecido me ligou e eu atendi.

_ Alô? Quem está falando?_ perguntei.

_ Boa noite, aqui é do hospital mount sinai, em Nova York._ falou uma voz feminina e eu me gelei.

_ Sim, em que posso ajudar?_ perguntei um pouco nervosa e me sentei.

_   O senhor Sebastian Voltaire, sofreu um grave acidente de moto hoje. Estou te comunicando, a senhorita é a namorada dele, meus sentimentos!_ respondeu e lágrimas escorreram em meu rosto.

_ Mas ele está bem? Onde fica esse hospital?_ perguntei quase tendo um infarte.

_ Dona Victória, mãe dele, pediu para que o hospital avisasse a senhorita. Ele acabou de entrar na sala de cirurgia. Não posso dar mais informações sem o laudo, sou a recepcionista._ respondeu.

_ Tá bom, me passe o número dela, por favor._ pedi e peguei um guardanapo para anotar.

A recepcionista foi muito atenciosa e me ajudou bastante. Meus olhos com lágrimas, minhas pernas bambas e meu coração acelerado, eu não conseguia nem digitar o número do celular, mas com muito esforço, consegui ligar para ela e depois de duas vezes, ela atendeu.

_ Querida, você está bem? Está em casa?_ perguntou quando atendeu, com uma voz mansa e calma.

_ Sim._ respondi segurando o choro.

_ Arrume as suas coisas, estou mandando um avião para te buscar. Eu infelizmente, não estou em Nova York também, mas estou embarcando num voo agora. O avião chegará aí em 20 minutos, chame um táxi e vá! Vamos nos encontrar no hospital._ disse e a ligação caiu.

Rapidamente, desliguei as panelas no fogo e subi correndo para o quarto. Theo estava deitado em sua cama e liguei para Francisca, no maior corre corre.

_ Francisca, não posso te explicar nada agora, mas vou precisar ir para Nova York, por favor, cuide de Theo para mim._ falei chorando e ao mesmo tempo, pegando as roupas.

_ Tá bom! Mas o que aconteceu? Está tudo bem? Você está bem?_ perguntou sem entender nada e eu desliguei.

Coloquei minhas roupas em uma mala qualquer, separei alguns pares de sapato e em menos de 40 minutos, já estava tudo pronto. Tomei um banho e coloquei uma roupa básica.

Menina Das Rosas BrancasOnde histórias criam vida. Descubra agora