O pior aconteceu! Quase morri

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Com as luzes apagadas e as cortinas a impedirem que a clareza entrasse no quarto! Estava deitada na cama, melancólica e com os mesmos surtos.

Ouvia músicas tristes que começaram a me deixar mais sensível, minutos depois lágrimas caiam dos meus olhos.

Veio uma vontade de começar a arranhar minha própria pele, mas sentia que aquilo não era suficiente.

Levantei e fui até no quarto dos meus pais buscar lâminas de barbear, voltei ao meu quarto e tranquei a porta, fiquei sentada com os pés cruzados.

Apoiei o meu braço esquerdo na minha coxa, com a lâmina na mão direita fui passando por cima do braço de forma leve.

Fazia uma viagem de ida e volta de uma ponta à outra, observava minhas veias. Até que parei bem no pulso e fiz o primeiro corte!

Não senti dor nenhuma, muito pelo contrário! Senti prazer naquilo e decidi fazer o mesmo procedimento. Passei e repassei fazendo o segundo corte mais profundo que o primeiro.

Meu sangue começou a sair em quantidade mínima, até que aquilo aumentou.

Instantes depois despertei daquilo com um medo enorme, vi meu sangue saindo de um jeito assustador.

Quando tentei levantar pra amarrar o pulso, cai desmaiada. Após uns 5 minutos ouvi minha porta sendo arrombada, depois daí todos os meus sentidos se desligaram.

Vi-me caminhando no corredor da morte, um monte de gente com sotaina "batina" com capuchos e rostos cobertos.

Almas passavam sobre o meu corpo com vozes irritantes, mesmo com as mãos tapando os ouvidos! Nada daquilo fazia efeito contra o som.

Almas passavam sobre o meu corpo com vozes irritantes, mesmo com as mãos tapando os ouvidos! Nada daquilo fazia efeito contra o som

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Estava completamente muda, apenas via e ouvia. Aquilo era completamente estranho, lutava de todas formas pra sair daí, tentei correr mas meus pés estavam presos.

O desespero tomou conta de mim até que despertei e lá estava eu em uma cama de hospital.

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O Amor Pós DepressãoOnde histórias criam vida. Descubra agora