Capítulo 35 - O Fim?

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    Ficaram lá se abraçando por alguns minutos, que para eles, pareceu uma eternidade.
    Quando se separaram, a jovem ainda não podia acreditar que era real. Mas era.
    - Mallory, quero te falar uma coisa, algo que já devia ter feito a muito tempo. - Ela o olhou confusa - Eu sei que aqui não é o melhor lugar, mas eu preciso muito saber...
    - O que você precisar saber?
    - Você aceita ser minha namorada?
    Então, a menina sorriu como nunca antes - Sim!!! - gritou - Quero dizer... Claro que eu aceito!
     Beijaram-se novamente, dessa vez demoraram mais tempo. Quando separaram-se entrelaçaram as mãos e saíram daquela sala.
     Evelyn abriu o maior sorriso do mundo ao ver o irmão e a melhor amiga assim. Não foi diferente com Betsy.
    - O que significa isso? - falou a loira de dezessete anos apontando para as mãos do casal - Você não vai mais se casar com a megera da Georgia?
     - Eu não quero nunca mais olhar na cara da Georgia! - respondeu.
     A princesa o olhou confusa e os mais novos namorados não tiveram dúvidas, contaram toda a história... Porém antes deixaram Betsy com Madeleine, ela era muito pequena para ouvir uma história deste jeito.
    - Ela te matou!!!!! - gritou a menina de olhos castanhos quando chegaram nessa parte da história.
     - Não - respondeu Mallory - Ela não sabia que seu irmão estava espiando, ele viu Henri me 'sequestrando' e resolveu me seguir.
     - E o que você fez Benjamin?
     - Eu entrei na frente dela, não podia deixar ela se machucar.
     - Então, ele me contou que me amava, e que ele só estava com Georgia porque ela sabia que eu era uma Feiticeira Púrpura.
     - Então... Como Ben continua vivo?
     - O colar com o pingente de coração que ele me deu começou a brilhar e voar, fechei meus olhos e quando abrir, ele estava lá, de pé e sem nenhum arranhão.
     - Já eu só senti algo me fazendo acordar e quando percebi, estava vivo.
     - Georgia e Henri tem que pagar pelo que fizeram com vocês.
     - Não vamos nos preocupar com isso agora amiga. Temos que comemorar.
     Evelyn assentiu e saiu correndo, disse que precisava encontrar Nicolas.
     - E agora? - perguntou Mallory - O que fazemos?
     - Por mim eu faço qualquer coisa... Desde que fiquemos juntos, tudo vai ficar bem - respondeu Ben.

      Quinze anos depois...

     Eram meio dia e meio, o ano escolar começava naquele dia. Várias famílias levavam seus filhos para a escola.
     - Quando vamos ver a vovó Anna e o vovô Pedro? - perguntou um garotinho de 4 anos.
     - Vamos jantar hoje a noite na casa deles Valentin.
     - A tia Betsy e o tio Nathaniel vão estar lá? - indagou outra vez
     - Vão sim, e a tia Evelyn e o tio Nicolas também vão.
     - Eba!!! Isso significa que o Louis também vai.
     - Filha, você está muito quieta, o que aconteceu? - perguntou o homem de 35 anos.
     - É que, eu estou com medo que não gostem de mim, nunca fui para a escola antes.
     - Eu também não, e queria estar no seu lugar. Agora você vai poder estudar com a Isabelle. - reclamou Valentin.
     - Eu acho que não é só isso, ou estou errada? - questionou a mulher de 32
      A garotinha de 6 anos parou de andar - E se me acharem esquisita? E se não gostarem de mim por causa dos meus poderes?!
     - Dominique - Falou a morena se ajoelhando a seu lado - Sua magia não te torna esquisita. Ela te torna especial. Sabe, se te chamarem de esquisita, é porque tem inveja do que você consegue fazer. Ou porque tem inveja do quanto seus olhos roxos combinam com seu cabelo castanho mel.
     - Ela tem razão Nique, você não é esquisita, você é muito mais que especial. - falou o homem de olhos verdes
     - Isso não é justo! - reclamou o garotinho moreno - Eu também queria ter poderes.
     - Valentin Woodcent Correi, já te expliquei porque só eu e a Dominique temos magia. Agora vamos, sua irmã não pode chegar atrasada no primeiro dia.
     Atravessaram a rua, finalmente chegando ao seu destino. O colégio primário de Porstland.
     Não demorou muito, até encontrarem um casal loiro e sua filha.
     - Tio Ben, tia Mallory - falou Isabelle correndo até eles.
     - Oi Belle, como você está?
     - Muito bem tia Mallory.
     - Será que as meninas vão cair na mesma sala? - perguntou Evelyn
     - Tomara que sim, Dominque está bem insegura.
     - Nique, já te falei, se tirarem sarro de você eu brigo com eles!
     - Jura Belle?!
     - Tudo pela minha priminha.
     - Ei! Eu só sou duas semanas mais nova Isabelle! Nem vem com essa de priminha - então Dominque e ela começaram a rir.
     O sinal da entrada tocou, as primas despediram-se de seus familiares e entraram no colégio.
     - Você ficou sabendo? - perguntou Nicolas quando os meninos já estavam distraídos jogando futebol com uma garrafa de plástico.
     - Não, o que houve? - questionou curioso Ben.
     - Henri tentou fugir da prisão - disse aflita a irmã do mesmo - Por sorte a polícia o encontrou. A governadora Madeleine já tomou as devidas medidas, ela é considerado um prisioneiro de alto perigo. Porque depois de ajudar Georgia ele mergulhou de vez no mundo do crime.
     - Não acredito que depois de tudo o que ele fez ele ainda tentou fugir! - comentou Mallory indignada - Mas não comentem nada com a Betsy, ela está grávida, não pode passar nervoso.
     - Por falar nisso... Ela já sabe se é menino ou menina? - perguntou a mulher de olhos castanhos.
     - Sabe, mas só vai nos contar esta noite.
     Depois de conversarem um pouco mais, cada um voltou para sua casa. Valentin foi tirar um cochilo quando chegaram.
     - Você acha que Henri conseguiria escapar? - perguntou a mulher ao seu marido
     - Acho que não... Mas não se preocupe, eu nunca deixaria que ele fizesse mal a você ou as crianças. E não precisamos nos preocupar com Georgia.
     - As vezes tenho pena dela, deve ser horrível viver em um hospício.
     Quando Georgia fracasou, ficou doida. Não dizia mais coisa com coisa.  Não demorou nenhuma semana e ela já estava em um hospício que ficava no estado de Forstlândia.
     - Não precisamos nos preocupar, lembra. Desde que fiquemos juntos, tudo vai ficar bem! - então os dois se abraçaram.
     E era nesses momentos em que Mallory percebia que aquela era a vida perfeita para ela.

   Nota da autora : Então é isso. A história chegou ao fim. Gostaria de agradecer a todos que leram a história e acompanharam a Mallory.
   Espero que vocês tenham gostado de ler história do mesmo jeito que eu gostei de escrever ela. Muito obrigada!!!!

   

  

 

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⏰ Última atualização: May 13, 2017 ⏰

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