Capitulo 1 - Vou te ajudar.

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-Allycia, está pronta? -Aquela senhora com um sorriso entristecido esta agora em minha frente.

-Mamãe, eu preciso disso. Eu sempre sonhei com esse momento. -Tentei acalma-la com um forte abraço e um beijo em sua delicada face.

-Meu coração esta doendo filha como se fosse um pressagio de que nessa viagem algo possa acontecer com você. -Uma lágrima percorre o rosto dela fazendo um longo e doloroso trajeto.

-Confia em mim senhora Jossy, eu ficarei bem. Vai ser uma viagem rápida. -Afasto e vou na procura das minhas malas.

Essa será a minha primeira viagem e algo me diz que não será apenas uma simples viagem. Talvez não seja a viagem que toda garota da minha idade gostaria, porque viajar sozinha para um lugar desconhecido e novo com pessoas novas pode não ser muito bom, mas estou ansiosa como nunca estive antes. Sempre fui uma garota introvertida que prefere passar a maioria do tempo sozinha, isolada de todos. Isso acaba me prejudicando por não conseguir me adaptar e nem a fazer amizades.
Sim, esse é o motivo de minha primeira viagem ser apenas eu a embarcar em um enorme avião com pessoas desconhecidas. Talvez esse seja o motivo desse pressagio de sentimento de minha mãe.

Me abaixo recolhendo as minhas malas do chão junto a umas bolsas de mão rezando para que eu tenha pegado tudo o que seja necessário para a minha sobrevivência. Caminho em direção ao carro que será nosso veiculo de transporte até ao aeroporto. A viagem foi rápida enquanto Jossy, chorava cada centímetro que avançávamos com o carro.

-Minha criança qualquer coisa entre em contato comigo. -Ela tem em sua mão um lenço já ensopado de lágrimas.

-Tudo bem mãe, eu prometo. -Corro em direção a entrada daquele imenso avião ouvindo apenas nesse momento o eco de minha voz.

Meu nome é Allycia Meblin, tenho 17 anos e me sinto uma formiga perto dessa maquina de voo e eu sei que assim que eu entrar o meu destino será Londres e tenho que confessar que estou com uma sensação de medo, nunca me senti tão sozinha. Nunca tive amigos, mas sempre tive a proteção de minha mãe e agora vou ter a minha apenas. Mas vamos ver o que me espera nessa viagem.

Meu fone é tudo o que eu preciso. Pego meu aparelho celular o desbloqueando de imediato podendo agora observar a foto de papel de parede fazendo assim o meu coração doer e a saudades de Jossy, trazer arrependimentos, mas já é tarde o avião esta prestes a decolar.

 Pego meu aparelho celular o desbloqueando de imediato podendo agora observar a foto de papel de parede fazendo assim o meu coração doer e a saudades de Jossy, trazer arrependimentos, mas já é tarde o avião esta prestes a decolar

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Liam

-Você promete ir me buscar? -Moça leiloada n° 13

-Claro que prometo. -Tento despacha-la com essa promessa.

-Eu te amo Liam. -Ela gritou fazendo com que todos daquele local voltasse a atenção a nós.

Em alguns segundos ela já se encontrava dentro daquele milagroso avião indo a um destino qualquer.

-Vamos senhor. -Alfredo, indica com as mão para que eu siga na frente.

-O que acha de comprarmos mais uma? -Dou uma risada extremamente alta.

-Acho que deves checar a sua conta bancaria primeiro senhor por que essa era muito interesseira. -Ele da uma gargalhada em resposta.

-Tem razão. Acho que irei dar um tempo ao leilão. -Tento ser convincente.

-Acha mesmo que consegue filho? -Alfredo, me desafia com as suas palavras.

Olho ao redor parando meus olhos em uma estranha jovem desajeitada que acaba de sair do portão de desembarque com umas enormes e simples malas com o tecido já desgastado como se ela houvesse guardado aquelas malas lilás a anos. Suas roupas extremamente estranha, uma calça de moletom enorme com dobras no tornozelo sendo maior que ela, uma blusa toda coberta com o comprimento de um vestido, em seus pés ela tinha uma sandália de plástico preta e o seu cabelo todo bagunçado e preso com uma caneta qualquer.

-O que olhas senhor? -Alfredo, matem um sorriso estranho em seu rosto.

-Aquela criança estranha com um folheto em suas mãos. -Mantenho meus olhos fixos observando cada movimento daquela jovem.

-É uma mulher senhor que parece estar perdida. -Alfredo, retruca.

-Tanto faz, vamos embora Alfredo. -Ordeno andando logo em seguida.

Caminho em direção a porta de saída daquele local observando atentamente os olhares de mulheres em minha direção. Trombo propositalmente em uma mulher com os cabelos cumpridos com uma cor avermelhada que entrava naquele local e com as mãos impeço que ela caia rodeando os meus braços em sua cintura, abaixo a minha cabeça analisando todo o seu corpo, parando o meu olhar em seu decote com aqueles seios que nesse momento passaram a ficar arrebitados e a sua pele arrepiada com o meu toque.

-Te peguei. -Dou um sorriso de lado e aperto ela ainda mais com os meus braços fazendo com que ela sinta o meu membro já ereto e duro em seu corpo.

Ela sorri como se estivesse adorando o que se confirma com as suas mãos em minha gravata as puxando fortemente. -Vamos para outro lugar.

-Senhor, já despachei as bagagens da sua esposa. -Alfredo, se encontra parado do meu lado olhando atentamente cada detalhe.

-Canalha. -Ela se livra do meu corpo fazendo com que eu sinta o lado direito de meu rosto queimar devido ao tapa que ela havia me dado.

-Alfredo, eu estou com fome. -Retruco ajeitando o meu casaco e sorrindo para os olhares. -Fome de mulher.

Entro no carro dando partida. -Onde você estava Alfredo?

-Nenhum lugar. -Ele se mantém serio.

 -Ele se mantém serio

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Allycia


-Meu deus, como vou achar o endereço desse hotel. -Converso comigo mesma tentando me acalmar com o som da minha própria voz.

-Posso ajudar você? -Um senhor já de idade com um sorriso enorme e amarelado em seu rosto me olhava gentilmente.

-Preciso de um táxi e não sei onde conseguir. O senhor poderia me ajudar? -Pergunto torcendo para que sua resposta seja um positiva.

-Me chame de Alfredo. Venha irei te ajudar. -Ele se abaixa recolhendo as minhas malas e eu rapidamente o sigo indo direto para um táxi.

A minha salvação tem nome e é Alfredo, sem ele eu estaria parada e perdida a procura de um ponto de táxi em meu mapa.

Ele me ajuda a guardar as minhas coisas no porta mala do veiculo e fico a observar ele sussurrando algumas palavras no ouvido do condutor do carro isso me deixa assustada e uma sensação estranha junto a um arrepio percorreu pela minha espinha. Só pude ouvir uma palavra "encomenda". Tento me manter calma e entrego o endereço do hotel rabiscado em um papel ao motorista que logo arranca com o seu carro.


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Agora a nossa historia ira começar.
Tenho que adiantar que se trata de um "ROMANCE QUE TERÁ CENAS QUENTES"
Se não aprovam esse tipo de conteúdo ou é menor de 18 anos 🔥.. Saiam da Sala e desliguem a TV.

Aquisição ImperfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora