Vou avisar uma coisa: dias de semana eu vou postar todo dia, mas final de semana eu não vou postar, ok? No final de semana eu vou me dedicar às minhas outras fics. Blz? Flw.
Paro em frente à lareira apagada no canto da sala e observo as fotos da minha e da família de Louis, bom, da nossa família como um todo. Toco uma foto que é de logo que começamos a sair. Louis estava irritado, como de costume, e eu o irritava mais ainda, então minha mãe apenas nos pegou desprevenidos e gravou aquela lembrança.
— Eu estava pensando; O Gabriel foi uma surpresa e tanto, podemos considerar um presente inesperado, como se fosse uma gravidez. — Louis, que eu imaginava dormir encolhido no sofá, se pronuncia. — Só que na gravidez temos nove meses para nos acostumar com tudo e arrumar o necessário, com ele não tivemos nem uma hora para nos acostumar com tudo. Nós somos os diferentões, tivemos menos de uma hora para nos acostumar com a ideia de ter um filho. — divertimento, era isso que eu sentia em sua voz.
— Bem, sendo assim, acho que nos saímos bem. — rio de leve enquanto me acomodo no sofá espaçoso. — Acha que dona Jay está se saindo bem com Gabriel?
— Essa pergunta chega a soar como ofensa. Gabriel é um sem vergonha de marca maior e meus irmãos e minha mãe também, então eles estão ótimos. Pode apostar. — joga as pernas sobre minhas coxas, puxando-me para mais perto. Acomodando seu corpo junto do meu.
Um barulho no segundo andar nos cala apenas para minutos depois Charlie, o filhote de golden retriever agora com cinco meses, passar por nós dois com um bolinho de meia azul na boca, indo em direção ao quintal.
— Aquelas meias são as novas que compramos para Gabriel ir para escola? — questiona Louis ainda olhando o caminho que o cachorro fez.
— Sim.
— Sabe que temos que pegar antes que ele destrua, certo?
— Sim.
— Você vai pegar?
— Não, porque tenho certeza que ele já destruiu tudo. Amanhã compro outra, essa ai já foi para a vala. — olho em direção ao corredor onde o filhote passou e vejo alguns pedaços de pano. — Não sei quando ele irá parar de fazer isso. — murmuro.
— Ele só tem cinco meses, Harreh, ele ainda destruirá toda nossa casa antes de parar.
— Então é melhor curtimos ela enquanto ainda está inteira. — sem que ele espere, deito sobre seu corpo. Sentindo falta de tê-lo assim para mim.
Apoio minhas mãos no estofado para não por meu peso sobre seu corpo e antes que ele consiga esconder o rosto eu o flagro corando violentamente.
— O que quer? — esconde o rosto em minha camisa. Levanto seu rosto e sorrio safado.
— Você. — mordo seu queixo e subo as mordidas até seu lábio inferior, onde sugo antes de tomar sua boca com a minha.
As mãos espertas de Louis escorregam para dentro da minha camisa, depositando leves arranhões em minhas costas. Adentro sua boca úmida com minha língua, conseguindo apenas com aquele beijo arrancar lamúrias de pequeno. O edredom que separa nossos corpos cai, revelando o a corpo de meu marido coberto apenas por uma calça moletom preto. Desço minha boca para sua tatuagem na clavícula, mas um puxão em meu cabelo me impede de continuar.
— Harry, o que é aquilo na boca do Charlie? — Louis me empurra de cima de seu corpo e eu resmungo sentando-me novamente no sofá para encontrar o filhote sentado na porta do corredor com algo brilhante entre os dentes. Tento entender o que Charlie encontrou e quando me dou conta Louis já pulou do sofá assustando cachorro. — Minha âncora, filho da puta! Harry, seu cachorro pegou meu cordão! Eu o quero inteiro ou esse golden vai conhecer a rua!
Com essa explicação a imagem do meu cordão de âncora que dei a Louis logo que começamos a sair vem em minha mente.
Levanto do sofá em um pulo e corro pelo corredor, seguindo os gritos estridentes de Louis. Chego ao quintal tendo a cena de Louis encurralando o cachorro perto de uma cerca, mas levando uma lesa quando o cachorro consegue escapar.
— Pega esse cachorro, Harry! — o filhote corre distraído em minha direção e eu me abaixo para pegar, mas quando percebe minha presença ele desvia e corre para o pequeno portão que divide a parte da frente e a de trás do quintal.
— Eu estou tentando! — grito e me aproximo devagar do peludo, quase caindo quando ele passa por debaixo das minhas pernas.
— Isso é culpa sua!
— Minha? Quem comprou ele foi você! — paro de tentar pegar o cachorro e olho para Louis, vendo ele de quatro no chão, se aproximando do cachorro sem movimentos bruscos.
— Mas quem o trouxe para casa foi você! — parece se esquecer do que está fazendo e grita, afastando o filhote. — Merda!
— Porque você mandou! — jogo-me sobre o cachorro e por medo ele se deita, soltando o cordão completamente babado.
— Você vai lavar isso antes de eu voltar a usar. — Louis engatinha até o cachorro, dando inicio a caricias entre suas orelhas.
Pego o cordão com nojo e adentro a casa.
[...]
Tiro nossas cobertas da sala enquanto Louis está no banho. Pondo tudo na lavanderia, vou para a cozinha preparar algo para comermos antes que a família de Louis chegue, junto de Gabriel.
Como já se passou da hora do almoço, apenas preparo dois sanduiches com suco de melancia e levo para nosso quarto. Adentro o quarto com a bandeja em mãos e vou à procura do meu marido, encontrando-o sentado no chão no closet com a caixa de roupinhas aberta e algumas roupinhas espalhadas.
— O que estava fazendo? — abaixo-me ao seu lado e toco seus ombros com carinho enquanto assisto ele dobrar algumas roupas e por dentro de uma pequena malinha preta.
— Ontem eu conversei com sua mãe e ela me contou que conheceu uma adolescente que foi renegada pela família depois que eles souberam que ela estava grávida. Ela não tem nada para a bebêzinha ainda. Sua mãe disse que Gemma está tentando ajudar com o que pode. Então eu pensei em doar essas roupinhas. A bebê nascerá no inverno e nós temos muitas roupinhas de inverno aqui, ela irá precisar. — dobra cada roupinha com carinho e atenção. — Sua mãe disse que irá passar aqui com a garota amanhã para buscar. Por favor, me diz que estou fazendo o certo. — apoia o body rosa em sua coxa e me olha. Seus olhos marejados me chamam atenção. Sento-me no chão do closet e acomodo minhas pernas em torno de sua cintura, deixando-o com as costas encostadas em meu peito.
— Está sim, amor. — deixo um beijo em seu ombro e seu corpo relaxa sob meus lábios. — Mas não acha melhor minha mãe fazer isso? Eu prefiro que ela faça isso, que te ver aqui assim.
— Não, não quero que outra pessoa faça isso. Eu tenho que fazer. — a convicção em sua voz me deixa mais tranquilo de alguma forma. Louis volta a dobrar a roupinha que estava em sua coxa e eu pego as luvinhas que caem de dentro da roupa. Dobro-as direitinho e ponho dentro da mala.
— Você está dando tudo? — pergunto depois que terminamos de guardar todas as roupinhas que estavam espalhadas pelo chão e não encontro nenhuma quando tombo a caixa para pegar o resto.
— Sim, ela precisa e ajuda, Hazz. Não vejo motivos para guardar.
Fecha a mala com cuidado e a leva para fora do closet, deixando atrás da porta, como uma forma de não esquecer. Sentando-se na cama junto de mim depois de tudo, lhe entrego um sanduiche e comemos em silencio. Coisa que já não é tão comum para nós, agora sempre tem as brincadeiras de Gabriel e suas historias sobre a escola para nos distrair.
— Acho que estou sentindo falta dele em casa. — penso alto e vejo Louis assentir.
— Ele é sempre barulhento e bagunceiro em momentos como esse. Hoje está bem silencioso.
— Pensei que você estivesse se descrevendo. — bebo meu resto de suco e recebo uma almofada em meu rosto.
Antes que eu pudesse revidar, varias vozes invadem o primeiro andar da casa, indicando que a família de Louis já havia chegado.
— Acabou o silencio.
Adeus, mundo cruel.
Bjss 💚💙
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Our Little Angel ▪ L.S. [Mpreg] [EM CORREÇÃO]
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