• Epilogue •

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Gente, eu estava com tanta preguiça que nem corrigi o capitulo, mas estou bem triste que esse seja o ultimo. Nem sei mais o que vou fazer da minha vida.

Mais uma vez a chuva do lado de fora do quarto de hospital se torna presente, junto dela vem alguns raios de sol que escapam por entre as nuvens, como se tudo ali quisesse conhecer a pequena ressonando tranquila em meus braços. Meu coração se enche de alegria. A pessoa que eu mais desejei está agora em meus braços e a que eu mais amo está dormindo tranquilo, descansando da manhã turbulenta e tudo que quero é ele acordando para eu lhe dizer o quão perfeito ele foi em todos os meses e lhe mostrar o quão linda nossa princesa é, nossa primeira menina. Nosso sonho.

Foi um susto acordar de madrugada com Louis socando as minhas costas enquanto chorava e segurava sua barriga com a outra mão, olhando desesperado para a poça de liquido amniótico se formando em nossa cama e molhando todas as nossas cobertas. Naquele momento eu não soube se ficava alegre pelo que estava acontecendo ou meu cérebro dava pane pelo meu nervosismo extremo.

O parto foi bem tranquilo, o que surpreendeu o obstetra que acompanhava meu marido. Mas após perceber que nossa menina não havia chorado, Louis entrou em desespero, causando uma pequena subida na sua pressão arterial, porem, tudo se acalmou quando o som alto preencheu a sala. Nossa menina chorava com todas as forças, mostrando a todos o quão saudável e forte ela era.

Saio dos meus devaneios fitando a pequena quando sinto os dedos curtos do meu marido apertarem meus dedos e logo um carinho começa a ser feito nas costas da minha mão.

― Ela está bem? ― a voz alegre, mesmo contagiada pelo sono, soa e eu concordo rápido. Levanto da cadeira onde estou sentado e com uma das mãos ajudo-o a se sentar de modo que possa pegar a menina dos meus braços, ponho nossa filha em seus braços e selo nossos lábios rapidamente antes de me afastar. ― Onde está Bem? ― segura na mãozinha miúda de Violet e abre seus dedinhos, contando cada um deles.

Dou alguns passos para o lado esquerdo e Louis levanta seus olhos, os passa pela sala devagar até recair sobre o menino que ressona no sofá de canto, próximo a porta.

― Ele dormiu logo depois que a Violet chegou, possivelmente apenas se mantinha acordado para poder a conhecer. ― acaricio os cabelos da menina com cuidado, ainda não acreditando que ela está realmente conosco.

Quando Louis completou seus oito meses e meio, conversamos uma noite sobre o nome Violet. Louis explicou que deseja algo que pudesse nos lembrar Gabriel de alguma forma que pudéssemos o deixar sempre próximo de nós, então expliquei a ele sobre como sempre me sinto perto de pequeno anjinho quando estou com as violetas deixados por ele para nós, e não demorou nem um minuto para Louis pular sobre meu corpo exclamando que o nome da menina seria Violet.

― Não é melhor levar ele para casa? Logo estará com fome e enjoado que estar preso aqui. ― empurro com delicadeza o corpo de Louis para o lado e me sento na cama junto dele.

― Depois penso sobre isso, não se preocupe. ― beijo sua testa recebendo um sorriso tão grande que as ruguinhas tão amadas por mim, aparecem para a minha alegria.

O silencio leve toma o quarto enquanto observo meu Boo por a bebê entre suas pernas sobre as cobertas e com cuidado ele abre a manta quentinha que cobre o todo o corpo miúdo, em seguida tira o cueiro fino. A pele ainda avermelhada de Violet e o corpo vestido apenas um body branco com diversos corações espalhados por todo ele é revelado. Louis arruma-a melhor sobre no centro da cama e começa a ver cada detalhe da menina, conta seus dedinhos das mãos e pés e tudo mais, ao terminar ele volta à enrolar e se acomoda em meu peito.

― Obrigado por ter me dado eles dois e não ter desistido de mim quando eu mais precisei. ― seu corpo treme junto ao meu e tudo o que sou capaz de fazer é o abraçar, com cuidado por sua cirurgia e a bebê em seu colo.

― E obrigado por ter lutado junto de mim, não ter desistido no meio do caminho. ― beijo seu rosto e seco as lagrimas escorrendo por seu rosto já vermelho. Desço da cama com cuidado, mas continuo próximo.

― Você me faz o homem mais feliz do mundo. ― selo nossos lábios e pega a menina quando ele me entrega. ― Durma mais um pouco, sunshine.

Até o extra.

Our Little Angel ▪ L.S. [Mpreg] [EM CORREÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora