• Extra •

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Agora é um tchau mesmo, foi bom ter vocês me acompanhando todo esse tempo e obrigada por isso, kay? Nos vemos nas minhas outras fics.

Quatorze anos depois...

Abro a porta de casa e os sons confusos vem de encontro com meus ouvidos, obrigando-me a somente ignorar e continuar a entrar. Jogo a chave da casa e do carro sobre a pequena mesa da cantoneira de vidro no canto do hall e tiro minhas botas, deixando sobre o tapete da porta antes de atravessar o corredor, sendo capaz de identificar um dos sons. Violet está na sala de filmes encolhida no sofá, as cortinas do cômodo estão bem fechadas para que nenhum feixe de luz a atrapalhe e na TV passa algum filme de herói, mas não tenho tempo para descobrir qual é, então somente continuo a andar pelo lugar.

Eu e Louis desistimos do nome Lauren na noite da quando Gabriel se foi, e escolhemos Violet, pois o nome significa "pequena violeta" e como achávamos que a flor de Gabriel não duraria muito, esse se tornou o nome da nossa garota, hoje já com quatorze anos de idade e beleza para qualquer um admirar. Os seus olhos são de um verde brilhoso nos dias de sol, como um campo com lindas flores e nos dias de chuva são comparados com o céu fechado, mas que mesmo dessa forma continua lindo e misterioso, e o resto ela é literalmente meu marido completo. Seus lábios finos, sua pele beijada pelo sol, seu jeito atrevido demais para alguém pequeno demais como ela, mas alem de tudo isso ela é carinhosa e amorosa como Louis, distribuindo amor e encanto por onde quer que ela vá.

Paro na porta da cozinha e me encosto no batente, querendo apenas observar a cena em minha frente. Louis com um dos meus moletons de Box, comprido demais para seu corpo, mesmo com a barriguinha de cinco meses dos gêmeos e em seus pés pequenos pantufas de vaquinha os esquentam do frio, enquanto sua cintura redonda se move lentamente ao som da musica que toca em seu celular sobre o balcão.

Aproximo-me devagar do seu corpo pequeno e rodeio sua cintura com meus braços, o segurando quando seu corpo solavanca pelo susto de me ter por perto tão de repente.

― Harry, quase me matou do coração! ― sua mão pequena repousa sobre sua barriga e ele respira fundo. ― Violet está pegando essa mania sua de me assustar, hoje quase derrubei todo nosso almoço por culpa dela. ― ainda acariciando sua barriga, resmunga com um bico de chateação em seus lábios finos. ― Não me olha assim! ― aponta seu dedo indicador gordinho em direção ao meu rosto e somente assim me dou conta que o encaro em adoração.

― Me desculpa. ― aproximo do meu homenzinho e rodeio sua cintura. ― Apenas estava pensando em como me apaixono mais por você cada minuto que se passa. ― beijo seu queixo, depositando em seguida uma mordida quando minha mão aperta sua nádega direita, apertando aquele pedaço de carne e forçando um ofego baixo sair por seus lábios.

― Vocês não cansam de fazer isso pela casa? Já basta nós não termos dormido essa noite. ― afasto meu corpo de Louis o suficiente para assistir os olhos em uma mistura entre o azul e o verde, da minha filha, revirarem em irritação antes dela continuar seu caminho para geladeira, de onde retira duas latinhas de coca cola.

― Por que não dormiu, mocinha? Quantas vezes vou ter que repetir o quanto não gosto que vocês fiquem acor-

― "Mais forte! Bem ai, amor! Estou vindo!" Se fizessem silencio talvez dormíssemos pai. ― paro de falar quando me dou conta da presença de Ben e sinto as mãos de Louis agarraram em meu casaco enquanto ouvimos o que nosso filho diz. ― A Violet dormiu no meu quarto para ficar longe de você, mas não adiantou nada. Não sejam escandalosos da próxima vez ou façam quando não estamos aqui, por favor? Agradecemos a compreensão de vocês dois. Principalmente você, pai Lou. ― Benjamin pega a latinha que Violet lhe entrega e os dois saem rindo ao ouvir meu marido murmurar um "que vergonha" contra meu peito.

Our Little Angel ▪ L.S. [Mpreg] [EM CORREÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora