Yes or No?

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Pov Gabi

Não acredito que acabei de dizer aquilo à minha mãe. O que me deu na cabeça? Mas bem, assim é a maneira de ela parar de me chatear quando nos vê.

Não estou a dizer que vai nos ver muitas vezes, atenção.

Fui na cozinha pegar um copo de água, sentei na bancada e bebi. Fiquei ali um pouco pensando em como a minha vida mudou desde o início do ano.

Novos amigos, novas festas, novos amores...

Como é possível eu não conseguir tirar o Rafa da minha cabeça?

Quando dei conta estava alguém a me chamar.

- O que foi Rafa? - disse simples.

- Estavas aí parada e com ar de pensativa. Só queria saber se está tudo bem!

- Sim, está. - desci do balcão e fui para o meu quarto.

Porque que isto de me apaixonar por um pegador teve que acontecer logo comigo? Há tantos rapazes e o único que me chama atenção é o maior pegador deles todos!

Chegando ao meu quarto me atirei para a minha cama. Ouvi alguém a bater à porta.

- O que é? - perguntei enervada.

- Calma! - o Rafa disse entrando no quarto.

- Me deixa em paz! Sai! - disse afundando minha cara na almofada.

- O que se passa? - senti a cama afundar, portanto o Rafa acabou de se sentar na minha cama.

- Sai! - disse e lhe atirei a almofada.

- Não acabaste de fazer isso!? - ele disse incrédulo. Pegou na almofada e atirou-me com ela para a cara.

Eu peguei nela e mandei de novo. Ele fez o mesmo. Eu peguei em outra almofada que encontrei no meio da minha cama e atirei. Ficamos ali, por um bom tempo, atirando as almofadas um para o outro.

Eu dei-me por vencida porque estava cansada.

- Pronto, já chega! - disse para ele parar.

- Ganhei sendo assim! - ele disse.

- Era competição? - ele assentiu. - Se eu soubesse, tu já tinhas perdido!

- Quem te dera! - ele disse.

Ficamos uns momentos em silêncio. Eu, para provar que ganhava, atirei a almofada para ele.

- Eu disse que ganhava.

- Me apanhou desprevenido.

- Não interessa. - eu ia dar um tapa devagar em sua cara mas ele agarrou minhas mãos.

- Já disse para não me... - não resgisti e beijei-o. Ele largou os meus braços e levou as suas mãos até minha cintura, me puxando para o seu colo.

- Isso você gosta! Supostamente, eu não podia tocar em ti, não é? - perguntei irónica e tentei sair de seu colo.

- É diferente. E disto nós gostamos os dois. Ou estou enganado?

- Estás enganado! Eu consigo muito bem resistir! - ele me beijou em seguida. Correspondi.

- Vê-se! - ele disse assim que paramos.

- Eu conseguia! - disse tentando me convencer a mim própria do que acabei de dizer.

- Humhum. - ele disse e eu saí de seu colo. - Onde vai?

- Vou lá em baixo.

- Não vai não! - ele disse e me segurou no braço, me puxando novamente para o seu colo.

Como ele sabe o que fazer para me "prender" a ele?

Fiquei fitando a sua boca e os seus olhos um tempo.

- Sai comigo... - quase que ele sussurou.

- O que? - perguntei.

- Dá-me uma oportunidade. - ele pediu.

- Para me partires o coração como fazes com todas? Não, obrigado! - disse, mas continuei em seu colo.

- Não vou. Estou a pedir-te uma oportunidade para isso mesmo. Para te provar que posso mudar.

- Eu não sei... - disse duvidosa.

- É só dizeres sim ou não!

- Eu...

Pov Gi

Estava tudo perfeito no jantar. Neste momento estamos num parque em uma espécie de piquenique.

- Não foste tu que fizeste a comida pois não? - perguntei.

- Tem alguma coisa de mal a comida?

- Não, por isso mesmo. Isto está muito bom.

- Ai que gracinha. Para ficares a saber, eu cozinho muito bem!

- Quem te disse essa mentira? - perguntei para implicar.

- Não é mentira.

- Humhum.

Acabamos de comer e guardamos tudo. Fui me deitar na relva olhando para as estrelas. O Henrique deitou-se do meu lado.

Olhei para o lado e fiquei vendo sua linda face olhando para as estrelas. Ele virou o seu olhar também para mim e eu cheguei mais perto beijando-o. Ficamos olhando um para o outro.

- Namora comigo? - perguntou. Eu arregalei os olhos meio sem acreditar no que acabei de ouvir.

- O que? Acho que não entendi bem! - ele se sentou e eu sentei também. Pegou na minha mão.

- Queres namorar comigo, Gi?

- Sim! - disse dei um abraço bem forte nele e beijei-o. - Estava à espera deste momento à bastante tempo!

- Então aproveita-o! - ele e me beijou.

Paramos o beijo e fomos para o carro. Me deixou em casa e foi para a sua.

Pov Di

Depois de ajudar a Gi a se arranjar, fui para minha casa e recebi uma chamada de Lucas a dizer que era urgente e para eu ir em sua casa.

Saí de casa a voar e fui para sua casa. Quando cheguei lá ele abriu a porta e me beijou.

- Qual era a urgência? - perguntei preocupada.

- Tinha saudades tuas. - ele disse e me beijou.

- Mas eu estive aqui hoje cedo e a noite toda.

- Então não vai haver problema em ficares mais uma noite, pois não? - ele disse me segurou pela cintura e fechou a porta atrás de mim.

- Não há problema, mas é para d-o-r-m-i-r! Fiz-me entender? - disse autoritária.

- Sim. - ele disse meio triste. Ri da sua cara. - Não ri de mim! - ele disse e me puxou pela cintura, me beijando de seguida.

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Capítulo de casais!

O que acham que a Gabi vai responder? Será que vai ser o certo?

Esperem para ver.

Ilysm,

Bjs, boa leitura.

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