A simples vida de uma adolescente chamada Gabriela. Ela tem uma vida muito fácil... pelo menos até aos 17 anos. Ela vai passar por muitos desafios na companhia da sua melhor amiga, Diana. Mas será que só uma pessoa é capaz de entender e ajudar a Gab...
Ficamos conversando e, como eu havia dito, eu tentei parecer normal.
- Que horas são? - interrompi a conversa para perguntar.
- São 18:15. Porque?
- O tempo passou a voar. Tenho que ir me arranjar.
- Ah, ok. Vou para o meu quarto. Se precisar de mim é só chamar. - sorri para ele.
Peguei uma toalha e entrei na casa de banho. Liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo.
Assim que saí fui escolher a roupa. E em todo o tempo a procurar, achei que a melhor opção fosse:
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Passei um batom simples e optei por deixar o meu cabelo solto mesmo. Aproveitei para por o meu colar.
Estou pronta!
- Então, o que acha? - perguntei dando uma volta assim que entrei na sala onde estava o Nathan.
- Linda como sempre. - ele disse e eu corei.
- Obrigada. - sorri.
Ouvi a campainha tocar e fui atender.
- Oi linda. - o Rafa me beijou.
- Oi. - disse eu. - Vou só buscar meu telemóvel lá em cima e já venho tá? - disse fechando a porta depois de ele ter entrado.
Ele assentiu e eu comecei a subir as escadas. Peguei o meu telemóvel e nas prendas de Natal que tinha comprado à um tempo para ele e voltei a descer.
- Como a Gabi já te disse, nós somos só amigos. Nada mais que isso.
- Amigos qque já tiveram mais do que só amizade.
- Quer saber? A namorada é sua, se você não confia nela o problema é seu.
- Eu confio nela. Em quem não confio é em você.
Apareci na sala e nenhum dos dois disse mais nenhuma palavra.
- Rafa, isso é para você. - andei até ele e lhe dei.
- Obrigado!! - ele veio me abraçar. - Onde é que as conseguiste? - ele referia-se às sapatilhas que tinhas nas mãos. - Eu andei a cidade toda à procura delas.
- Eu consigo tudo. - comecei a rir. - Abre a outra.
- Achas que isto fica bem aqui? - ele pergunta ponde o 'cap'.
- Hum, acho que sim. - ri.
Olhei o sofá e o Nathan já não estava lá.
- Vamos indo? - ele perguntou.
- Sim. - sorri para ele.
Fomos até ao carro e ele deu partida até ao lugar que ele não me quis dizer. Ele estacionou o carro e antes de eu fazer qualquer coisa decidi perguntar.
- Porque estavas a fazer perguntas ao Nathan?
- Ah, tu ouviste isso?
- Sim, ouvi. E já te disse mais do que uma vez para não te preocupares com isso. Confia em mim.
- Eu sei. Mas se tu ouviste mesmo a conversa também ouviste que confio em ti e não nele.
- Mas devias confiar. Tu só não confias porque pões-te a ver coisas onde não existem. Achas que se eu não te amasse verdadeiramente estava aqui contigo? Achas que tinha passado por tudo o que passamos? - pus a minha mão na sua nuca chegando-o mais perto de mim. - Achas? - perguntei uma última vez e de seguida beijei-o.
Encostei as nossas testas quando paramos o beijo.
- Eu amo-te e quero que confies mais em mim para não teres de andar a desconfiar de cada rapaz que eu falar.
- Também te amo. E tá, vou fazer um esforço. Mas se... - ele sorriu.
- Tá. Não estraga o momento. - ri e abri a porta do carro.
Ele saiu também e segurou a minha mão, me puxando até um lugar desconhecido por mim.
- Ok, agora fecha os olhos. - ele disse para mim.
- Porque? - perguntei receosa.
- Porque sim. Anda. - ele tapou os meus olhos com as suas mãos.
Segurei nos seus braços para não tropeçar ou cair. Senti ele tirar as suas mãos dos meus olhos então abri os olhos.
Olhei em volta e fiquei admirada com tudo o que estava a ver. A decoração estava linda. Todas as nossas fotos penduradas por todo o lado, todas aquelas luzes...
- Tu fizeste tudo isso sozinho? - perguntei ainda admirando o lugar.
- Tudinho. - ele parecia orgulhoso.
- Está lindo. - disse observando cada foto.
- Bem, essa é uma parte do seu presente. - ele disse me agarrando pela cintura.
- Uma parte? Quer dizer que há mais? - disse me virando para ele e levando minhas mãos até sua nuca.
- Claro. E devia ser muito mais. Você me mudou completamente para melhor. Eu deixei de ser o conhecido por pegado, galinha, para um rapaz que ama só uma garota, que se importa só com uma menina. Você. - fiquei corada. - Você fica fofa corada. - ele riu e roubou um selinho. - Está com fome? - perguntou depois de um tempo.
- Isso pergunta-se? - ri.
- Eu sei que não, era só para ter a certeza. - ele riu também.
- Fomos nos sentar à mesa, ele apresentou "o prato" e começamos a comer. No final ele levantou-se, ligou uma coluna que começou a dar uma música e veio ter comigo.
- Queres dançar? - ele.esticou a mão.
- Claro. - pus minha mão encima da sua e me levantei.
- Sim, eu lembro-me desta música. A música qu estava a dar quando te beijei no shopping. - eu sorri tímida. (N/a: se tiverem interesse em ler de novo é no cap.29)
Ele chegou-se mais perto de mim, agarrou a minha cintura e automaticamente minha mãos foram em volta de seu pescoço. Encostei minha cabeça nele e deixei a música me levar.
- "Dancing in the dark, with you between my arms..." - Rafa sussurrou no meu ouvido.
A música acabou e paramos de dançar, olhei para cima e ele chegou mais perto e deu um beijo no topo da minha cabeça.
- Vem. - ele me puxou.
Ele foi até a um cesto que estava perto de uma arvore e tirou uma caixa enfeitada com um laço de dentro.
- Pode abrir. - ele me deu para a mão.
Eu tirei o laço da caixa e abri. Assim que pus os olhos dentro da caixa, vi um colar com as nossas iniciais.
- Posso? - eu assinto e ele pegou no colar.
Me virei e ele colocou o colar em meu pescoço, me virei de volta e, simplesmente, o beijei. Sem palavras, só sentimentos.