A simples vida de uma adolescente chamada Gabriela. Ela tem uma vida muito fácil... pelo menos até aos 17 anos. Ela vai passar por muitos desafios na companhia da sua melhor amiga, Diana. Mas será que só uma pessoa é capaz de entender e ajudar a Gab...
É um pleno domingo, eu dormia que nem um anjo, que nem uma pedra, quando recebo uma chamada. Fico muito irritada por me terem acordado.
"Chamada on"
- Estou?! - digo furiosa. - O que queres?!
- Calma Gabi. Desculpa se te acordei, mas... - reconheci a voz e arrependi-me de ter falado como falei.
- Ah, desculpa David. Sim acordaste-me, mas não faz mal. Para que era?
- Era para saber se querias sair comigo.
- O quê?
- Quer dizer, não é sair, sair. É sair.... - diz ele atrapalhado.
- David, calma. Eu aceito sair contigo.
- Sair mesmo? Tipo...
- Sim, sair mesmo. Tipo encontro. Adorava. - disse interrompendo-o.
- Oh, ainda bem. Vou buscar-te às 19:30. Pode ser?
- Claro. Até logo.
- Até logo.
"Chamada off"
Desligo a chamada super feliz. Olho as horas e vejo que não é assim tão cedo. Afinal, são 11:45. Dou um salto da cama e desço para tomar o pequeno almoço. No caminho para a sala de jantar, passei pela sala de estar e vi os amores da minha vida.
- Bom dia amores da minha vida. - digo animada.
- Bom dia. - dizem em uníssono. Meus irmãos saltam para cima de mim.
- Chumbinhos. - falo e rimos. - Agora tenho que ir tomar o pequeno almoço, ou almoçar, não sei.
Fui para a cozinha e vi a Ellen.
- Bom dia Ellen. - disse pegando uma maçã.
- Bom dia Gabi. Vejo que está animada.
- Sim, estou. Não vai acreditar no que aconteceu.
- O quê?
- Tenho um encontro, hoje.
- Ai, que bom Gabi. Estás a crescer tão depressa. O melhor presente que a tua mãe me deu, foi ver-te crescer. - é, é verdade. A Ellen viu-me crescer. Ela é como uma segunda mãe para mim.
- Mas eu tenho um problema! - digo e ela presta-me atenção. - Não sei o que vestir!
- Fazemos assim. - ela diz e põe um prato de comida à minha frente. - Primeiro vais comer, depois do almoço vais ao shopping arranjar-te, o cabelo e as unhas, e depois vamos ao teu quarto e vamos revirar o teu closet todo se for preciso, até encontrares o vestido certo!
- Sim, senhora. - digo fazendo continência e depois rimos as duas.
Como tudo, ponho o prato no lavo loiça e subo para o meu quarto.
Visto esta roupa:
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E desço.
- Até logo. - digo.
- Onde vais filha? - pergunta minha mãe
- Vou ao cabeleireiro, preparar-me.
- Preparar-te para quê?
- Para um encontro, hoje. - digo e saio de casa antes que as perguntas comecem.
Fui em direção à garagem e entrei no carro, segui para o shopping. Estacionei o carro e fui em direção ao cabeleireiro.
Fiquei umas 2 horas. Ondolei as pontas do cabelo, pintei as unhas de branco, com um detalhes pretos.
Saí do cabeleireiro e fui andando, a ver as montras das lojas. Quando vou contra alguém.
- Ah, desculpa. - digo olhando para baixo.
- Não faz mal. - noto que é um rapaz, e pela voz, é o Rafa.
- Ah, oi Rafa. - disse.
- Oi Gabi. Tudo bem?
- Sim. E você?
- Bem. Porque você está toda arranjada? - ele pergunta e eu congelo. Não lhe posso dizer que é para um encontro, com o David, ainda por cima.
- É para... uma festa... que a... minha mãe organizou... para a família. Isso mesmo.
- Ah, ok. Fica sabendo que estás muito bonita. - ele diz e me beija. E eu correspondo? Mas o quê que eu estou a fazer? Eu tenho um encontro hoje e estou a beijar outro?
- Pára. - digo empurrando-o.
- Mas porquê? Tu não gostaste?
- Tens que parar com isso Rafa. A sério. Não o voltes a fazer. - disse para não ter que responder à pergunta.
- Não prometo nada.
- Tchau Rafa. - revirei os olhos.
- Tchau Gabi.
Fui para o meu carro e segui para casa. Cheguei lá e subi direto para o meu quarto, a Ellen já estava lá.
- Então, encontraste alguma coisa? - perguntei.
- Não, quer dizer. Pensei neste. - ela diz e mostra um vestido branco.
- Acho melhor não. - digo e entro no closet com ela.
- Então e este?
- Hum, não.
- E este?
- Esse é perfeito. - digo e vou pegar no vestido e abraçá-la.
- São quase 16 horas. Queres comer qualquer coisa para depois começar-mos a maquilhar-te e a arranjar-te, em geral? - ela perguntou.
- Sim, pode ser.
- O quê queres comer? Eu vou preparar.
- Pode ser sumo de laranja e torradas?
- Pode, eu sabia que ias dizer isso.
Descemos as duas e fomos para a cozinha. Ela fez o lanche e eu comi. Depois de arrumar-mos tudo, voltamos a subir e começamos a arranjar-me.