A simples vida de uma adolescente chamada Gabriela. Ela tem uma vida muito fácil... pelo menos até aos 17 anos. Ela vai passar por muitos desafios na companhia da sua melhor amiga, Diana. Mas será que só uma pessoa é capaz de entender e ajudar a Gab...
É hoje! Pelas minhas contas, é hoje que o Rafa e aquela coisa chegam da viagem. Eu vou fazer o que o Nathan disse, vou ser a primeira a vê-lo assim que ele pisar L.A.
Estou muito nervosa, mas ao mesmo tempo empolgada por resolver os problemas que o David e a Stephanie plantaram no meio de mim e do Rafa.
Levantei-me da cama e fui até à casa de banho, tomei banho e de seguida fui até ao meu closet escolher a minha roupa.
Minha roupa:
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Com os meus all star bege.
- Para onde a menina vai toda arrumada assim? - Nathan me assustou entrando no quarto.
- Que susto Nathan. - levei a minha mão ao meu peito. - E já esqueceu o que eu tenho para fazer?
- Ah, é mesmo... O Rafa.
- É. Então, vamos tomar o pequeno almoço?
- Não, vá você. Eu acabei de acordar, ainda vou tomar banho.
- Tá, vai tirar essa cara de sono. - beijei a sua bochecha e ele foi.
Desci até à cozinha e já lá estava a minha mãe.
- Bom dia. - beijei a sua testa e sentei-me ao seu lado.
- Bom dia filha. - disse ela. - Onde vai?
- Sair. - sorri.
- Eu perguntei onde vai e não o que vai fazer. - ela continuou comendo.
- Bom dia Ellen. - disse assim que ela apareceu.
- Bom dia Gabi. O que vai comer?
- Qualquer coisa. - ela começou a fazer "qualquer coisa". - Respondendo à sua pergunta mãe, vou ao aeroporto.
- E vai ao aeroporto fazer o que exatamente?
- O Rafa chega hoje. - disse olhando o anel no meu dedo.
- Eu pensei que ele tivesse...
- Sim, mãe. Mas eu fiquei sabendo de umas coisas... Depois eu te conto detalhes. Agora tenho que ir.
Beijei a sua testa e saí da cozinha em direção ao meu quarto. Peguei as chaves, uns fones, meu telemóvel e pus dentro de uma carteira.
Voltei a descer e fui chamar um táxi. Uns 10 minutos depois ele chegou.
Assim que cheguei, antes de sair do carro, respirei bem fundo.
'É agora!'
Meu subconsciente falou por mim. Sorri e saí do táxi. Olhei todo o edifício do aeroporto e entrei no mesmo.
Várias pessoas passavam por mim, umas a correr, outras a chorar talvez já de saudades, outras felizes talvez por voltarem a ver os familiares ou amigos e, eu seguia sempre em frente com um sorriso enorme e muito feliz por estar ali.
Cheguei à zona dos desembarques e vi os horários. O de Washington é daqui a 25 minutos. Sorri e me sentei.
Para passar o tempo, liguei os fones ao meu telemóvel e pus a tocar a minha playlist preferida.
Já só faltavam 5 minutos e eu a cada segundo olhava para a porta de desembarque esperando aparecer o Rafa. Eu estava muito inquieta e isso já não era coisa que eu pudesse controlar.
Eu olhava para todos os lados... Até que ele aparece, charmoso e lindo como sempre, com duas malas atrás de si.
Eu corri até ele e abracei-o. Eu não conseguia segurar mais esta vontade.
- Eu tive tantas saudades... - disse meio que num sussurro e as lágrimas já começaram a rolar sobre o meu rosto. Ele parecia completamente confuso. - Eu te amo e não consigo ficar nem mais um minuto longe de ti. Saber que nós fomos 'vítimas' de um plano idiota e que ele resultou magoa-me. Mas magoa-me saber que estamos chateados por causa de dois idiotas também. Por isso... - olhei ele e beijei-o.
- O que está acontecendo? - ele pergunta depois do beijo.
- Rafa eu tenho uma coisa para te contar. - olhei ele. - E a Stephanie vai ajudar, não é? - olhei para trás e a Stephanie não estava lá.
Olhei para todos os lados do aeroporto mas ela tinha conseguido fugir, dessa vez.
- O que era? - ele perguntou ainda confuso.
- Ok, vem. Sei de outra pessoa que te pode contar a verdade.
- A verdade sobre o que?
- Espere um pouco e já vai ver.
Pov Rafa
Ela saiu andando bem rápido na frente.
Eu tive tantas saudades dela.
Corri um pouco até a apanhar e fomos até à entrada. Ela chamou o táxi e pouco depois ele chegou. Ela deu a morada ao motorista e começámos o trajeto.
- Chegamos. - o motorista disse estacionando.
Olhei em volta e eu estava a reconhecer a rua. Porque que estamos na rua onde vive o David?
- Quanto é? - voltei a minha atenção ao motorista.
- 18,40$. - ele respondeu.
- Ok. - tirei o dinheiro do bolso e paguei.
- Não, ao menos deixa-me pagar metade. - a Gabi disse.
- Não, olha já está pago. - saí do carro e fui abrir a mala do carro para tirar as minhas malas.
A Gabi saiu do carro e foi em direção à porta do David. Eu foi até ela e o David abriu. A feição dele não era das melhores.
- Entrem. - ele suspirou.
A Gabi entrou sem olhar a cara dele e eu cumprimentei-o. Deixei as malas na entrada e fomos até à sala onde já estava a Gabi a caminhar de um lado para o outro.
- Agora lhe explique tudo como me explicou a mim. - a Gabi disse para ele. Ele respirou fundo e começou a falar.
Tudo aquilo fazia mais sentido agora. Todas aquelas fotos tinham sido eles... E eles estavam a tentar separar-nos para ficarem connosco.
Agora o que a Gabi disse no aereporto, sobre a verdade e sermos vítimas, fazia sentido.
A Gabi foi até à entrada e foi saindo assim que ele acabou de falar. Eu olhei decepcionado para o David e saí atrás da Gabi.
Ela já estava bem à frente. Então tive que correr com as malas atrás de mim.
- Hey, espera! - disse à Gabi e ela parou, mas não se virou. - Gabi, eu já entendo tudo agora. Desculpa todas aquelas... Podes te virar para mim? - ela virou-se e me abraçou, reparei que ela estava a chorar e envolvi ela em meus braços. - Desculpa todas aquelas coisas que disse para ti e sobre ti... Eu devia ter...
- Esquece isso. - ela olhou nos meus olhos. - Eu te amo. - ela disse.