A simples vida de uma adolescente chamada Gabriela. Ela tem uma vida muito fácil... pelo menos até aos 17 anos. Ela vai passar por muitos desafios na companhia da sua melhor amiga, Diana. Mas será que só uma pessoa é capaz de entender e ajudar a Gab...
Acordei às 7:15 e dei um salto da cama de tão feliz que estava. Fui fazer as minhas higienes matinais.
Vesti isto:
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Passei uma maquilhagem básica e fui tomar o pequeno almoço.
- Bom dia Ellen. - digo muito feliz
- Bom dia princesa. - diz também feliz.
- Tudo bem Ellen?
- Sim. E vejo que contigo também.
- É, eu estou bem. Porque o meu encontro ontem não podia ter corrido melhor. E agora não estou tão confusa como estava.
- Como assim confusa? - ela pergunta entregando-me o pequeno almoço.
- Porque eu estava, e não sei se ainda estou, dividida. Porque eu gosto muito do David. E achava que gostava do Rafael.
- Hum, mas agora, em vez de falares do passado. Fala do futuro. O passado já passou, o futuro está para vir. Se te focares no que aconteceu no passado, vais perder o futuro.
- Ui que a Ellen está filosofa. - disse e começamos a rir. - Estou a brincar.
- Eu sei, Gabi.
Acabei de comer, despedi-me dela e fui para a sala esperar a Di e a Gi. Não passaram 5 minutos e elas já estavam aqui.
- Bom dia alegrias. - disse.
- Bom dia Gabi. - disseram.
- Então, como correu o teu encontro? - a Di perguntou.
- Bem... - contei tudo, mais uma vez com todos os detalhes e mais algum. - Foi isso. E agora tenho namorado!!!
- Parabéns amiga! - falou a Di.
- Mas tu não gostavas do Rafael? - perguntou a Gi e logo de seguida a Di deu-lhe uma cotovelada. - Ai. O quê que eu disse de mal?
- Não disseste nada. Não houve mal. Eu vou esquecer isso. - respondi.
Logo chegamos à escola e fomos sentar no banco, como sempre. Não passou muito tempo e chegaram os rapazes, todos menos o Rafa... mas porquê que eu ainda estou a falar disto. Esquece-te disto Gabi!
- Bom dia meu amor. - disse o David e deu-me um beijo.
- Bom dia meu príncipe. - disse quando nos saparamos.
- Há alguma coisa que não nos estejas a contar David? - perguntaram os rapazes.
- É, ainda não vos contei. Eu estou namorando com a Gabi. - disse e roubou-me um selinho.
- Hum, parabéns ao casal. - disseram.
- Obrigado/a. - eu e o David dissemos ao mesmo tempo.
Tocou e fomos para a aula. A aula passou muito rápido, tocou e saí da sala. Passando pelo corredor dei de caras com o Rafa. Ficamos muito perto um do outro e ele beija-me. E eu correspondo novamente. Não acredito que isto está a acontecer. Afastei-o.
- Ouve tu não vais parar de me beijar? Quer dizer isto não devia ser uma pergunta, é uma afirmação. Tu vais parar de me beijar! Principalmente agora. - disse zangada.
- E o quê que queres dizer com "principalmente agora"? - ele pergunta.
- Porque agora... tenho namorado! - disse.
- Quem? - ele pergunta.
- E porquê que eu te diria?
- Por que se não beijo-te outra vez. - ele diz se aproximando.
- Ok, ok. - digo e empurro-o. - É o David.
- Desde quando? - ele diz um pouco alterado.
- Desde... Ontem.
- Então foi aí que estavas ontem. Afinal não ouve festa nenhuma. - ele disse zangado por eu lhe ter mentido.
- Desculpa ter-te mentido. Mas é que não sabia como te dizer e não sabia se devia te dizer.
- E qual era o problema de eu saber? - acalmou-se um pouco.
- Não sabia como tu ias reagir.
- E porquê que tinhas medo da minha reação?
- Olha, mas isto agora é um interrogatório? - disse tentando mudar de assunto para não ter de lhe responder: porque eu gosto de ti.
- Ok, pronto. Eu paro com as perguntas. E também, vou tentar, parar com os beijos.
- Ok. Agora vamos, temos que ir para a aula. - disse ouvindo o toque de entrada.
Fomos para a aula e a primeira coisa que eu vi quando entrei na sala, foi a cara de raiva que o David estava quando entramos.
As aulas acabaram rápido. Ainda bem. Fui ter com o David.
- Oi. - disse.
- Oi. - falou.
- Quer ir em algum lugar comigo?
- É, não tenho nada para fazer.
- Então, vamos onde? - perguntei saindo da sala e vendo uma coisa que preferia não ter visto. O Rafa e a Stephanie quase se engolindo ali, no meio do corredor.
- Num parque? - o David perguntou e eu voltei a prestar atenção ao que estávamos a falar.
- Pode ser. Qualquer um lugar serve. Mas e se em vez de um parque, fosse onde me levaste ontem.
- Ah, pode ser.
Fomos para o meu carro, mas foi o David que conduziu. Ele seguiu para o lugar de ontem.
Passamos lá a tarde toda, a nos beijarmos, a rebolarmos na relva, enfim fizemos bastantes coisas.
Decidimos ir para casa. Levei-o para casa dele e depois fui para a minha. Subi para o meu quarto e fiquei lá deitada.
Por alguma razão ver o Rafa com a Stephanie incomodou-me. É como se eu tivesse ciúmes. Mas eu pensava que estes sentimentos pelo Rafa já estavam a ser esquecidos. Afinal eu ouvi o meu coração. E eu ouvi-o bater pelo David, acho eu.
Em vez de estar aqui a pensar, vou dormir que ganho mais com isso. Fui lavar os dentes e fui deitar-me.