A simples vida de uma adolescente chamada Gabriela. Ela tem uma vida muito fácil... pelo menos até aos 17 anos. Ela vai passar por muitos desafios na companhia da sua melhor amiga, Diana. Mas será que só uma pessoa é capaz de entender e ajudar a Gab...
Estou agora a arranjar-me para ir sair com o Rafa.
Decidi vestir esta roupa:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ondolei o meu cabelo e passei uma maquiagem um pouco mais carregada mas não demais, não quero parecer palhaço. Pus o meu colar, pus uns brincos e desci.
- Alerta minha filha está bonita. - muita mãe falou alto e eu ri.
- Obrigada.
- Onde vão? - minha mãe perguntou curiosa.
- Também gostava de saber. - disse.
- Ok. - sorriu. - Então porque saiu um pouco do seu "normal"? - fez aspas com os dedos.
- Não sei. Só senti que hoje seria mais importante.
- Tenho a certeza que vai. - ela disse e senti que ela sabia um pouco mais que eu.
- Como assim?
- Você já sabe quando vai contar para o Rafa? - perguntou mudando de assunto.
- Hoj... - a campainha tocou e fui lá atender.
- Oi. - dei-lhe um beijo.
- Oi. -respondeu e olhei para minha mãe acenando. - Como vai sra. Cooper?
- Já disse mais do que uma vez para não me chamar de senhora, faz-me parecer velha. - minha mãe reclamou. - Mas respondendo à pergunta, tudo bem.
- Anotado. - Rafa brincou. - Vamos indo? - Rafa se virou para mim.
- Sim. Até logo. - fui me despedir de minha mãe. - Já me podes dizer onde vamos? - Rafa olhou uma última vez para minha mãe e fechou a porta.
- Não. Surpresa.
- Tu sabes que eu odeio surpresas.
- E tu também sabes que as minhas são sempre boas. - revirei os olhos e entrei no carro.
Passamos o caminho a falar de coisas aleatórias. Chegando lá ele estacionou o carro e abrigou-me a esperar para ele poder abrir a porta.
- Obrigada. - agradeci. - Mas que cavalheiro.
- Eu sou.
- Quando queres. - brinquei e ele fez cara de ofendido.
- Mentirosa!
- Realista. Isso sim. - entramos no restaurante.
O Rafa falou com a recepcionista sobre a reserva que ele tinha feito e logo ela nos levou até uma mesa bastante elegante por sinal.
Nos sentamos de frente um para o outro e o garçon logo chegou para nos atender. Pedimos aquilo que queríamos e um tempo depois foi servida a nossa refeição.
- Volto já, com licença. - falei depois de acabar de comer e caminhei até à casa de banho.
Fiz o que tinha a fazer e fui olhar-me ao espelho. Pus-me de lado e tentei ver se já se reparava alguma barriga. Sim, eu fiz isso. Foi meio que instinto.
Arranjei-me uma última vez antes de sair da casa de banho e caminhei para a mesa. Que agora estava toda diferente. Cheguei mais perto dela e tinha um papel escrito 'olha para trás'.
Diz o que ali tinha escrito e estava o Rafa.
- Deves estar a perguntar o que se está a passar ou o que é isso. - ele apontou para a mesa. - Bem, tu sabes como eu era antes de tudo isso. Nenhuma me interessava, não queria saber dos sentimentos de ninguém. Até que tu apareceste, e desde aí tudo mudou, a maneira como penso, a maneira como vejo as coisas, a maneira como me sinto. Tu fizeste-me sentir coisas novas e mudaste-me e só por isso eu amo-te. Mas também te amo pela pessoa que és, sorridente para tudo e bondosa. - acariciou a minha bochecha. - E também gosto do teu feitiosinho difícil por vezes. - falou um pouco mais baixo. - E por isso tudo - começou a ajuelhar-se. - quero passar contigo o mais tempo que conseguir, não digo para sempre porque até aí a minha beleza não deve chegar - disse rindo - mas o nosso sempre chega. Queres passar esse 'sempre' comigo? - ele abriu a caixa que tinhas mãos e mostrou um anel.
- Sim. Eu quero. - ele levantou-se num pulo e abraçou-me. Beijei-o e ouviu-se palmas à nossa volta.
Ele pôs-me o anel no dedo e eu olhei para o anel com mais atenção.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
É simplesmente lindo.
Pedimos a conta, pagamos e fomos até ao carro. É agora, tenho que lhe contar!
Entramos no carro e o Rafa ia arrancar.
- Rafa, espera. - pousei minha mão em cima da dele.
- O que? Esqueceste-te de alguma coisa?
- Não.
- Então...
- Eu estou...
- Tu estás... - falou nervoso. - Não vais mudar a tua resposta, pois não?
- O que? Não. - deixei um selinho em seus lábios.
- Ok, mais descansado. Mas então o que é?
- É, eu estou g...
Ouvi um ruido enorme de uma bozina e senti meus olhos a arder por conta da luminosidade dos faróis do camião que estava prestes a bater no nosso carro.
Senti uma forte pancada na minha cabeça e minha primeira reação é levar uma mão à minha barriga e um braço à volta de minha cara e vejo tudo apagar.
-----------------------------------
Final de capítulo trágico. Mas é o que temos para hoje.
Faltam poucos capítulos para acabar😵
Só para avisar que vou ter exames daqui a muito pouco tempo e tenho que estudar, por isso, vou tentar postar mas não prometo nada.