Pov Gabi
- Então, como foi, ontem? - perguntei para a Di.
- Foi bom. E, afinal, ele não se esqueceu. - falou feliz.
- Ainda bem. Porque senão ia levar uns socos meus. - disse a Gi.
- E meus. - entrei na brincadeira.
- Di, ontem, o Rafa também te chamou para ir na casa dele? - perguntei a Gi e depois ficou pálida.
- Ah, chamou? - cruzei os braços.
- N-não é isso. - a Di defendeu-se.
- Então porque está gaguejando? - eu sei que a Di não fez nada de mal. Agora só me estou a meter com ela.
- Por nada.
- Mas foram a casa dele ontem, é? - perguntei.
- Sim. - responderam.
- Ok, eu já volto. - disse virando costas e indo em direção ao Rafa. - Eu não posso ir a sua casa, mas elas podem. - disse apontando para as meninas.
- Ih, Rafa, já falhou. - o Tiago opinou. Puxei o Rafa para um canto qualquer onde estivéssemos sozinhos.
- Porque eu não pude ir e elas poderam? - perguntei.
- Ciúmes, de novo? - ele revirou os olhos. - Não confias em mim? - arqueou as sobrancelhas.
- Confio. Mas...
- Eu só chamei os garotos e elas foram junto. - senti que não era totalmente verdade, mas decidi encerrar o assunto.
- Ok. - beijei-o. - Se tu o dizes.
- Sim, foi o que eu disse.
- Mas o que tu dizes, não se escreve. - comecei a rir-me.
- Ui, que piadinha. - ironizou.
- Eu sei, sou muito engraçada não sou? - joguei os cabelos para trás.
- Não.
- E você é a simpatia em pessoa! - disse irónica.
- Uma simpatia que tu amas. - revirei os olhos.
- Então eu também sou uma graça que tu amas. - disse e ele revirou os olhos também. - Vamos para a beira dos outros. - disse e dei-lhe um selinho. Ele deu-me a mão e nós fomos para lá.
- Tudo resolvido? - o Tiago piscou o olho. Eu só revirei os olhos.
- Meninas, venham cá. - chamou a Gi. Nós estávamos a ir e, para brincar, o Henrique veio junto. - Eu disse meninas.
- Eu sou uma menina. - o Henrique fez voz de menina e pos para trás o seu cabelo grande imaginário.
- Sai. - a Gi lhe deu um selinho e empurrou-o. - Querem fazer noite de meninas? Há muito, muito tempo que não fazemos. - deu a ideia.
- Sim, sim e sim. - a Di começou a saltar.
- Então e tu, Gabi? - perguntou a Gi.
- Eu ia na casa do...
- Não aceito um não como resposta. - a Gi me interrompeu.
- Sendo assim, eu vou. - abracei-as. - Vocês são as melhores.
- Nós sabemos. - disseram em uníssono.
- Suas convencidas. De onde veio isso?
- Convivência contigo. - a Di disse simples. Gargalhamos as três.
- Mas onde vai ser? - perguntei.
- Pode ser em minha casa, desta vez. - a Gi falou.
- Ok. - disse eu e a Di.
Pov Gi
- Amor, hoje eu vou estar com as meninas, ok? - falei para o Henrique.
- Mas eu quero ficar com você.
- Mas eu combinei com elas!
- Ah, 'tá bom. - ele me abraçou de lado.
Entramos no carro, pois as aulas tinham acabado e ele me levou até casa.
- Tchau. - eu o beijei.
- Tchau, anjo. - ele falou.
Saí do carro e entrei em casa. Comecei logo a preparar tudo. Em seguida fui tomar um banho e vesti o meu pijama. Vocês devem estar a pensar: "Com 17/18 anos ainda fazem festa de pijama?".
Sim, nós fazemos porque gostamos e nos divertimos com isso.😉
Tocaram à campainha.
- Oii! - disse eu.
- Oie! - disseram elas.
- Entrem. - dei-lhes espaço. - Vamos para o quarto. - disse e elas começaram a correr nas escadas. No meio delas a Di tropeçou e nós começamos a rir.
- Já me doi a barriga de tanto rir. - disse a Gabi se atirando na minha cama.
- Também. - disse eu.
- Doi-me a perna. - a Di queixou-se. - Agora assuntos sérios! Como vão os "casais maravilha"?
- Vai super bem entre mim e o Henrique. Ele é tão carinhoso, tão simpático...
- Ok, eu perguntei como vai a relação, não como o Henrique é. - a Di interrompeu-me.
- Entre mim e o Rafa também está tudo bem. - a Gabi disse.
- Mas podia estar melhor. - a Di murmurou.
- Chata. - a Gabi atirou-lhe uma almofado em cheio na cara. O que fez com que a Di atira-se na da Gabi que acabou por acertar em mim e começamos uma guerra de almofadas. - Ok, ok, ok, chega. - a Gabi disse cansada. Mas nós não te perguntamos. Como vai tu e o Lucas?
- Vamos ótimos. Não podíamos estar melhor! - a Di afirmou.
- Lembrem-me só... Isto é uma noite em que falamos de rapazes, ou uma noite em que nos divertimos e fazemos o que nos bem apetecer? - impliquei.
- Tens razão. Toca a divertimos! - a Gabi gritou. - Liga a música DJ. - apontou para mim. Fiz o que ela pediu.
- Sabem a loucura que me passou pela cabeça? - a Di pergunteu. - Vamos na piscina!
- O que? Estás maluca? A esta hora? - saíram perguntas disparadas pela minha boca.
- Sim, o que tem? - a Di perguntou já ficando só de roupa interior.
- Topo. - a Gabi disse começando a tirar a roupa também
- Doidas! - meio que gritei e tirei a roupa junto com elas. - Venham! - disse saindo do quarto.
- Quem é a primeira? - perguntou a Di.
- Eu não sou. A água deve estar gelada! - disse eu. Aí o medo afogou-me, a Di e a Gabi olharam-se e rapidamente as mãos delas estavam nas minhas costas empurrando-me para a água. Gritei por a água estar realmente fria. - Malucas. - gritei mais uma vez. - Agora venham vocês! - disse mas não valeu a pena, elas não me ouviram, pois já estavam dentro de água.
Passou uns 15 minutos e saímos da água. Pegamos umas toalhas e fomos de novo para o meu quarto, vestindo de novo o nosso pijama.
Fizemos muitas coisas doidas pela noite e depois, quando todas já tínhamos sono, fomos dormir.
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1 mês! Aquele tempo que vos assombra. 1 mês inteiro!

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Should We Try?
Ficção AdolescenteA simples vida de uma adolescente chamada Gabriela. Ela tem uma vida muito fácil... pelo menos até aos 17 anos. Ela vai passar por muitos desafios na companhia da sua melhor amiga, Diana. Mas será que só uma pessoa é capaz de entender e ajudar a Gab...