Capitulo 18

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1 mês depois...

P.O.V Laura

Estava difícil de esconder dos meus pais que eu estava me relacionando com Marília. Eles estavam desconfiados de que eu estivesse me envolvendo com alguém, ou seja, a surpresa seria grande.

Eu já havia chegado da escola e estavamos almoçando. Pensei por incontestáveis minutos como começar a contar, quando realmente tomo coragem de me pronunciar.

—Mãe, Pai. Tenho algo muito importante para contar pra vocês.

—Oque foi Laura? Está com algum problema na escola filha? Perguntou meu pai com uma certa preocupação

—Não, está tudo normal. É que..Sei que não conseguirei omitir isso que vou contar por muito tempo-Antes que eu prossiga minha mãe me interrompe.

—Oque se passa Laura? Está namorando?

—Sim, mais independente do que eu disser vocês vão me entender?

—Sim! Disseram em uníssono.

—Eu estou me relacionando com Marília mãe da Milie!

Senti a mão forte de minha mãe estalando contra o meu rosto, e já prevendo a marca que ficaria. Virei e pude ver meu pai com um semblante assustado.

—Oque você acha que está fazendo da sua vida Laura? Eu não te dei a vida para agora saber que você está se envolvendo com uma mulher..Ainda mais com uma mulher mais velha. Disse minha mãe com a mãos em forma de indignação.

Lágrimas escorriam por todo o meu rosto e sentia o mesmo arder no local em que minha mãe me bateu. Nunca imaginei que ela faria isso comigo.

—Filha como assim? Por fim meu pai se pronunciou.

Eu não conseguia responder mais nada apenas chorar compulsivamente.

—Te dou no máximo duas horas para sair dessa casa. Eu não te considero mais minha filha. Disse minha mãe tomada pelo seu ódio descabido.

Ela saiu batendo a porta com uma força desnecessária, deixando apenas eu e meu pai na sala.

—Filha como isso foi acontecer? Você pode confiar em mim. Disse meu pai me envolvendo em seus braços.

—Eu me apaixonei por ela pai, nunca amei ninguém como eu à amo. E não vou desistir dela pai. Digo secando as lágrimas.

—Sua mãe está nervosa, sugiro não tentarmos nada com ela agora. Olha, pega as chaves do meu flat e vai pra lá. Rita ainda trabalha lá, e eu te darei oque for nescessário. Disse

—Obrigado pai, eu sei que isso não estava em seus planos para mim. Mais eu não posso e não quero desistir da minha felicidade. Digo

Subi para o meu quarto arrumei as minhas roupas, peguei todos os meus pertences. Estava tudo pronto para iniciar uma nova fase de vida. Nunca imaginei que a mulher que me deu a vida poderia um dia me tratar dessa forma.

Ao chegar no flat do meu pai que agora é meu, me deparei com um ambiente super clean ao mesmo tempo sofisticado.

—Filha vou te dar esse cartão pra você se manter. Ele está vinculado à minha conta bancária então não há com oque se preocupar. Disse

—Obrigado por tudo, e acima de tudo por me apoiar. Digo o abraçando.

—Você sempre terá a mim, independente do que aconteça. Se a Marília te faz feliz não desista e siga em frente..Agora vou te deixar organizando aqui para que você deixe com a sua cara. Disse já se encaminhando em direção à porta.

P.O.V Milie

Estava quase tudo certo para a viagem que iriamos fazer, mais Laura estava muito insegura durante algumas semanas que se passaram.

—Milie preciso da sua ajuda aqui em baixo. Gritava minha mãe lá da cozinha.

—Já vou mãe. Desci as escadas e minha mãe pediu para que eu cortasse alguns legumes e assim fiz.

Conversavamos sobre banalidades até meu celular tocar, anunciando que Laura estava ligando. Quem é vivo sempre aparece, ou seja, sempre liga.

—Milie preciso conversar com você. Dizia com uma voz triste.
—Nossa ia te chingar por ter me ignorado por esses dias, mais ouvindo sua voz assim. Oque se passa? Digo

Laura me contou tudo oque havia acontecido em sua casa, em relação ao descobrimento do envolvimento dela com a minha mãe.

Fiquei chocada com a atitude da mãe dela, mais por um lado sabendo de todos os planos que ela tinha para Laura, é um tanto decepcionante.

—Milie eu tenho culpa em tudo isso. Não queria causar essa briga.

—Mãe vocês não tem culpa deterem se apaixonado uma pela outra. Uma hora ou outra ela terá que aceitar.

—Eu sei mais, ela amava tanto aquela casa, a mãe. Como ela deve estar agora?

—Mãe ela tá bem, está no flat que era do pai dela. Amanhã você vai até lá e conversam melhor.

Sentimento ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora