Capitulo 11

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No dia seguinte acordei rolei pro lado e não encontrei Cris, levantei de sobresalto e vejo que a luz do meu banheiro está acessa.
—Amor? Está ai? Digo
—Sim, já estou saindo. Espere um minuto. Disse
Encontrei meu hobby na minha poltrona e coloquei, arrumei meu cabelo de modo que ficasse um pouco apresentável e sentei na cama e Cris veio de encontro à mim. Estávamos conversando quando ouço alguém bater na porta do meu quarto.
—Filha! Não vai descer pra tomar café? Disse
—Já vou mãe. Digo
Coloquei uma roupa confortável e desci com Cris para fazer o dejejum. Minha mãe nos olhava com um olhar meio que “Eu ouvi tudo oque fizeram ontem a noite” sabe? Cris percebendo a situação ficou deveras constrangida e eu também nunca fiquei tão constrangida quanto agora. Tomamos nosso café em silêncio e depois acompanho Cris até a porta onde nos despedimos com um beijo.
—Milie quando for dormir com a sua namorada aqui em casa, me avise que durmo fora ok? Disse em um tom de riso, e fiquei vermelha literalmente.
—Nossa mãe, desculpa. Não vai se repetir. Digo com o semblante envergonhado.
—Meu Deus, e detalhe por favor geme baixinho ta filha?! Disse rindo de mim.
Não aguentei e ri junto.—Tava muito alto demais? Disse ainda rindo.
—Acho que até os vizinhos ouviram. Disse
—Exagerada! digo—Vou me arrumar que não posso perder o segundo tempo das aulas, beijo.. Me despeço

Cheguei na escola e algo me dizia que não seria um dia bom. Fui direto para a minha sala e todos me olharam como seu eu fosse um ser de outro planeta ou algo do tipo. As aulas foram passando e cada vez os burburinhos aumentando mais, e já estava super encomodada com a situação. Como sempre oque tá ruim ainda pode piorar infelizmente piorou, fui ao banheio pra lavar o rosto e tentar aliviar um pouco a tensão e lá fui surpreendida por 3 garotas nojentas que me agrediram simplesmente pelo fato de eu estar namorando a Cris. A minha sorte foi que Laura viu que estava demorando no banheiro e viu o estado que eu me encontrava.

Ao chegar em casa minha mãe estava pasma com o estado do meu olho com um roxo gigante e meu nariz que ainda sagrava um pouco e meu braço com um corte. Minha mãe tinha curso de infermagem então nem precisei ir para o hospital..
—Filha quem fez isso com você? Disse
—Umas loucas lá da escola, as quais eu nem tenho amizade mãe. Digo embargando os soluços do meu choro.
—Mais porquê? Não vai me dizer que tem haver com o teu namoro? Disse já alterada
—Sim tem haver, mais seja lá oque a senhora for dizer, não vou me afastar da Cris. Digo de sobresalto
—Não quis dizer isso, só que isso pode te causar mais problemas Milie. Disse
—Eu mudo de colégio se for o caso, mais sem ela não fico. Digo indo diretamente para o meu quarto.

Dormir até a hora do almoço quando minha mãe veio me acordar para comer e estava sem muita fome, mais como para manter as refeições nos horários certos.
Quando voltei pro quarto meu celular toca e era Cris.
—Alô!? Digo
—Oi minha florzinha, vamos pegar um cineminha no shopping hoje? Disse
—Desculpa mais hoje não to no clima Cris. Digo
—Oque aconteceu Milie, você está bem? Tem algo que queira me falar? Disse
—É..E-É...Essa gagueira ainda me mata—É que aconteceu um imprevisto no colégio comigo. Digo com a voz falha.
—Oque foi amor? Se abre comigo.. Disse
—3 meninas me agrediram no banheiro do colégio pelo simples fato de a gente estar namorado. Disse já sem conseguir segurar o choro.
—Meu mais isso é grave, está na sua casa? Disse
—Sim! Digo
—Estou à caminho. Disse
—Ok. E encerramos a ligação.

P.O.V. Cris

No caminho indo à casa de Milie, pensei na possibilidade de ser somente um caso de homofobia, ou de inveja. Ou talvez à mando de alguém. Parei o carro em frente a casa e toquei a campainha..
—Olá Cora, Milie está? Digo
—Está. Disse com cara de poucos amigos.
—Posso falar com ela. Digo
—Ela está no quarto. Disse me dando passagem para que eu adentrasse a casa.
Subi para o quarto e ao chegar a porta estava somente encostada então dei um toque e abri.
—Entra e fecha a porta por favor. Disse
—Milie porque fizeram isso com você meu amor?! Digo tocando levemente o olho com um roxo evidente.
—Simplesmente me bateram porque nós estamos juntas Cris, e você já deve ter percebido que minha mãe está uma fera com isso né? Disse com os olhos marejados.
—Eu vou ao colégio resolver isso e descobrir o porque disso, porque isso não vai ficar assim. Não vai mesmo! Digo de sobresalto

No colégio...

Chego e vou diretamente a diretoria falar com Carlos.
—Com lincença Carlos, preciso falar você sobre um assunto delicado. Digo
—Sente-se Cris, oque se passa? Disse aparentando uma certa incógnita no olhar.
—Milie foi agredida por 3 meninas hoje no banheiro da escola, e você não tomou nenhuma providência? Disse já um certo tanto exaltada.
—Calma, eu não tive conhecimento desse caso, quem foram as meninas? Disse assustado.
—Katherine, Marcela e Duda as 3 da mesma sala de Milie. Digo
Parecia que Carlos se mostrou um tanto assustado quando disse Duda.
—Vou comunicar os pais das mesma para fazermos uma reunião para comunicar o ocorrido e dar as devidas punições à elas. Disse
—Obrigado, e passar bem! Digo
E antes que eu saísse da sala Carlos me prende a atenção.—Cris você e Milie estão tendo algum tipo de relação amorosa? Disse
—Sim, estamos namorando. Mais para que fique claro não começamos esse relacionamento aqui dentro da escola. Nos envolvemos fora daqui. Digo
—Não tudo bem, só tinha algumas dúvidas em relação à isso mais tudo bem. Tenha uma boa tarde! Disse
Já dentro do carro mando uma mensagem para Milie comunicando que havia resolvido o assunto e que iria para casa. E em instantes ela responde.

M: Posso ir para a sua casa? Preciso de você!
C: Claro que sim, estarei a sua espera..
M: Até já..😘

Sentimento ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora