"Quem não se entrega, não ama. Quem não ama, não vive."
- Germana Facundo
Devagar, Oliver inclinou seu rosto, encostando seus lábios nos de Isabela e a beijou, primeiro com carinho, lento, dolorosamente provocante, aumentando o ritmo aos poucos, tornando o beijo desejoso, folgas, quente, enlouquecedor. Enquanto suas mãos entravam por baixo do cabelo dela, segurando-a junto de si com força, suas línguas atrevidas travam um duelo de prazer, explorando, instigando, deixando-os moles e ofegantes, a ponto de interromperem o beijo em busca de ar e voltarem no mesmo segundo a se consumirem. Quando eles se beijavam era como o tempo parasse. Seus corações disparavam acelerados, desejando sair dos corpos para se juntarem, seus estômagos se gelavam ansiosos e seus corpos tremiam, implorando por mais, por tudo, para não se soltarem.
— Oliver. — Isabela balbuciou com dificuldade, contra a pressão dos lábios macios e suculentos do lutador. — Alguém pode nos ouvir.... não podemos. — tentou, sem sucesso, se afastar, não querendo de verdade, pois deseja se entregar. Sentia todo o tesão acumulado e doloroso pulsar em seu sexo.
— Claro que podemos ou você acha que vamos ficar sem sexo porque estamos na casa da minha mãe? — indagou, descendo seus lábios para o pescoço dela, mordendo a pele suave, arrancando gemidos de dor e prazer.
— Não, mas acabamos de chegar. Elas vão perceber se demorarmos. — Isabela tentava a todo custo se segurar e controlar seus instintos, a vontade de corresponder cada toque e beijo na mesma intensidade, a vontade de se entregar.
— Eu não me importo e nem você devia se importar. — Oliver avisou sério, abaixando as alças do vestido dela, fazendo o tecido fino descer pelo corpo de Bela até tocar o chão, deixando-a seminua, apenas de lingerie vermelha.
— Não, Oliver. Não quero que elas me escutem gemer. — disse quase rindo de si mesma.
— Cadê a desinibida, irreverente é maluca Isabela, que a duas horas atrás estava implorando para ser fodida em um vestiário, sem se importar se alguém ia ouvir? Gosto mais dela. — reclamou, se abaixando, escorregando seus lábios pelos seios dela ainda guardados dentro do sutiã, que ele soltou e jogou longe.
— Ela também tem senso de decência. — brincou, achando graça da situação, sentindo seu corpo todo se arrepiar, quando a boca do lutador dominou seus seios, mordendo-os. — Estranhos que nunca mais vou ver... me ouvindo gemer com meu namorado é bem diferente da minha sogra saber que acabei de transar. — ofegou, se embriagando no prazer que recebia. — Como vou olhar para ela quando saímos do quarto?! Oi sogrinha tudo joia, acabei de transar com seu filho e foi uma delícia, ele me deixou de pernas bambas. — disse fazendo Oliver rir da ideia.
— Você vai agir como se nada tivesse acontecido e quanto a te ouvirem gemer, pode ficar tranquila, ninguém vai te ouvir daqui. — afirmou sério, beijando a barriga dela. — Agora quanto as pernas bambas, vamos providenciar isso.
— Mas você disse para elas que íamos tomar banho, e...
— Para de fingir que não quer, posso sentir o cheiro do seu desejo. — disse mordendo a pele de Isabela, que se encolheu, sentindo a calcinha molhar mais e realmente suas pernas começarem a bambear, se tornando gelatina de morango. —Depois a gente toma banho. — finalizou a conversa, voltando a beijá-la nos lábios, ao mesmo tempo em que a pegou, fazendo-a enlaçá-lo com as pernas, enquanto ele a carregava rumo a cama, onde a colocou com cuidado. — Linda. — sussurrou interrompendo o beijo, observando o contraste de Isabela deitada seminua sobre o lençol branco, o cabelo vermelho-alaranjado e longo espalhado no travesseiro, os olhos verdes olhando para ele cheios de malicia, brilhando, e a pele branca rosada arrepiada, pedindo para ser tocada com fervor.
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A CAMINHO DA ETERNIDADE
Romance*** OBRA REGISTRADA*** O que uma pessoa que sabe que vai morrer é capaz de fazer? Isabela Gusmão de Alvarenga cresceu dentro de uma redoma de vidro, cercada de carinho e proteção, para não se quebrar, para não morrer... mas Bela tinha um plano par...