Olá, amores do meu coração.
Cheguei com dois... isso mesmo, dois capítulos novos quentinhos, cheios de emoções.
Bora lá então, sem enrolação.
Lembrem-se de VOTAR e COMENTAR para me ajudar a divulgar meu trabalho. Preciso de toda a ajuda que poderem me dar.
Chamem todos seus amigos e amigas para ler também.
Beijos, boa leitura.
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
- Clarice Lispector
O curto caminho de Anápolis a Pirenópolis foi animado e cheio de histórias. Bela estava toda sorrisos, ainda sentindo os efeitos da declaração de Oliver, que já tinha repetido que a amava, fazendo-a mais feliz ainda. Isabela parecia que ia explodir de felicidade a qualquer momento. Aquele era o seu limite, seu melhor momento para morrer. Ela já tinha realizado mais da mentada da sua lista de desejos, faltam poucos itens e tudo isso graças ao amor da sua vida, o lutador sorridente sentado ao seu lado, que dirigia contando histórias da infância e adolescência dele.
Oliver contou sobre suas proezas no colégio, das corridas de carro escondidas quando tinha só 12 anos, relembrando o acidente em que quase morreu e que rendeu vigorosas broncas de seus pais. Falou de seus amigos, de toda sua família e, principalmente, de suas irmãs, Bruna a mais velha de 19 anos e Fabrine que fazia 18 anos no dia seguinte.
— Onde vamos ficar? — Isabela perguntou assim que entraram na cidade, olhando curiosa para a arquitetura antiga do período colonial, para as ruas calçadas ainda de pedras de diversos formatos e para as várias pessoas caminhando.
— Na casa onde eu cresci, que fica no fundo da pousada. — avisou, olhando para ela de relance. — Quando meus avós começaram a pousada Recanto dos Ipês, ela era apenas um casarão de dez quartos que herdaram do meu bisavô. Eles construíram uma casinha pequena no fundo onde viviam enquanto tocavam a pousada. Quando meus pais se casaram, essa casinha ganhou mais um quarto e mais animação. Meu pai foi ao longo dos anos ajudando meus avós a reformarem e aumentarem a pousada. E no ano passado eu construí uma casa grande para minha mãe, ao lado da casinha onde crescemos e a poucos meses iniciei uma grande reforma na pousada, aumentei mais doze quartos e modernizei tudo. — contou orgulhoso do que conseguiu fazer.
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A CAMINHO DA ETERNIDADE
Romance*** OBRA REGISTRADA*** O que uma pessoa que sabe que vai morrer é capaz de fazer? Isabela Gusmão de Alvarenga cresceu dentro de uma redoma de vidro, cercada de carinho e proteção, para não se quebrar, para não morrer... mas Bela tinha um plano par...