Capítulo 18

315 62 156
                                    

NOTA DA AUTORA.

P.S.: o livro está sem revisão. Estou escrevendo e postando direto (ainda está em processo de criação).

Espero que gostem.

Boa leitura.


******************************************



"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

- Clarisse Lispector 





A luz fraca do sol do fim de tarde iluminava as pessoas alegres que dançavam ao redor do bar na borda da piscina do hotel. E Oliver assistia a cena, deitado em uma grande espreguiçadeira, descansado seu corpo exausto do longo dia de estradas ruins que só pioravam a cada quilômetro. Ele tentava manter sua mente distraída e longe do sonho que ainda torturava seus pensamentos. Desejar e se sentir ligado a Isabela estava sendo muito confuso, de uma forma que nunca aconteceu com o lutador.

— Nossa, quase que não te achei.

A voz fina e conhecia o fez fechar os olhos por alguns instantes, relutando, em vê-la. E quando se virou para encará-la, agradeceu por estar de óculos escuros e Isabela não perceber como ele lhe olhava desejoso, reparando cada curva do corpo dela, coberto apenas por um biquíni pequeno e preto, que combinava com sua pele branca.

— Esse Thermas é muito grande. — ela continuou a falar, enquanto se sentava na espreguiçadeira ao lado do lutador.

Disfarçando a vontade de tocá-la, Oliver bebeu um longo gole da cerveja em sua mão, quase secando a garrafa.

— Perdeu a língua, lutador. — Isabela provocou, diante do imenso silêncio dele, que apenas lhe olhava por entre os óculos escuros.

— Não. — foi breve, voltando a beber, acabando com o líquido da pequena garrafa, colocando-a vazia na mesa ao seu lado, junto com seu aparelho celular desligado.

— A senhora deseja alguma coisa? — um garçom interrompeu o insulto que Bela estava planejando dizer a Oliver, que sorriu aliviado com a intromissão.

— Uma margarita. — pediu educada, escorando seu corpo na espreguiçadeira e puxando seu óculos da cabeça para os olhos.

— Pode trazer um combo de seis Coronas. — Oliver também pediu. — Coloca tudo na conta do quarto 120. — avisou, tirando a camiseta, fazendo Isabela olhar para ele, encarando-o e deixando ele perceber o que ela fazia.

Os olhos desejos de Isabela, percorriam sem pudor cada gomo do abdômen do lutador ao seu lado, desejando tocá-lo e sentindo a garganta secar por isso.

— Isabela. — Oliver chamou a atenção dela para seus olhos. Ele já não estava aguentando mais e sabia disso, logo cederia aos seus desejos. Isabela estava bagunçando a cabeça racional do lutador, que estava preso no sorriso dela, sendo atraído pelo jeito de moleca, pela força imanada, pelo brilho nos olhos, pelo corpo cheio de curvas, pela voz doce e toda personalidade volátil, bem-humorada e encrenqueira dela.

— Sim. — respondeu, levantando o troço para encarar o lutador de frente.

— Está gostando? — perguntou, reprimindo as verdadeiras palavras que gostaria de dizer.

A CAMINHO DA ETERNIDADEOnde histórias criam vida. Descubra agora