Na manhã seguinte Dulce demorou o dobro do tempo para se arrumar, teve uma noite péssima. Quase não dormir, e tudo culpa da noite anterior. O que deu em sua cabeça para beijar Christopher? Só poderia estar maluca! Primeiro sua relação com ele era estritamente profissional, por uma droga do destino ele era seu chefe e o queridinho do empreendimento, e depois ele era apenas uma amigo de seu avô como outro neto que não faz parte da família. Somente isso.
Nunca poderia ter beijado ele, e muito menos perder uma noite pensando sobre isso. E para piorar ela tinha namorado, jamais deveria ter feito algo assim. Traiu Tony e ferrou sua cabeça. Reviveu este momento umas dez vezes durante a noite. E a pior parte de todas vinha agora: ela tinha gostado.
Quando em sua vida pensou que gostaria de beijar Christopher Uckermann, um crápula mandão e chato que infernizava sua vida?
Desceu para o café com a maior cara de sono e uma dose extra de maquiagem, seu avô e Maite já estavam a mesa conversando e rindo.
— Bom dia querida. — Vovô lhe sorriu. — Dormiu bem?
— Não. Será que não posso ficar em casa vô?
— Não Dul, precisamos ter responsabilidade, não deveria ter saído ontem então.
— Mas foi o senhor que pediu para eu sair. — Rebateu inconformada. — Não dormi direito.
— Isso foi por causa do Christopher? — Maite perguntou olhando curiosa para a prima, tinha que descobrir mais sobre esse envolvimento de Dulce e Christopher.
— Vocês encontraram Christopher ontem? — Henrique quis saber.
— Sim, e rolou o maior...
— Briga! — Dulce a interrompeu e fez sinal para a prima ficar quieta. — Foi por isso, tive pesadelo a noite inteira com esse idiota. — Encheu sua xícara e café e rezou para o sono e as lembranças da noite anterior fossem embora.
Quarenta minutos depois ela estava na empresa e atrasada como sempre. Assim que entrou em sua nova sala, seu coração gelou teria que ver Christopher de novo. Não estava muito preparada para isso. Logo que entrou Christopher a fuzilou com os olhos, merda, porque eles precisavam trabalhar juntos?
— Está atrasada!— A repreendeu.
— Você não sabe dizer bom dia? — Jogou a bolsa em um canto.
Christopher não conseguia encontrar uma boa explicação para o acontecido na noite anterior, mas sabia que não poderia repetir, ou todo o esforço que faria para Dulce gostar da empresa iria por água a baixo. Precisava manter o foco e seu foco era Dulce e Empresa e não Dulce e Christopher.
— O que você precisa fazer hoje já está em cima da sua mesa.
Ela não disse nada apenas olhou para os montes de papel em sua mesa e pediu paciência, não tinha ideia do que deveria fazer com aquele monte de número e palavras que ela nem conhecia. O que não daria para estar em casa dormindo?
— É para começar a trabalhar. — Christopher ordenou quando percebeu Dulce distraída.
— Até meu avô que já está velhinho é mais bem humorado que você. Se ta assim por causa do beijo de ontem fique sabendo que foi horrível, tive pesadelos a noite inteira com essa sua boca. — Reclamou.
— Você ainda pensou no beijo, eu até esqueci desse momento, mas precisei lavar muito a minha boca você estava com gosto de morango.
E ele gostaria de sentir aquele gostinho em sua boca novamente, mas não podia, de maneira alguma. Dulce não merecia experimentar as coisas que Christopher poderia oferecer.
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A proposta.
FanfictionChristopher Uckermann era o braço direito e considerado o neto postiço de Henrique Saviñón, o que despertava uma terrível raiva em Dulce Maria a única neta e herdeira da Saviñón Ltda. que não tem o menor dom para os negócios, e está sempre se metend...