A noite ainda foi longe, após o sofá foram para o chuveiro e terminaram na cama. Adormeceram quando o dia estava quase para amanhecer.
Christopher foi o primeiro a acordar, o dia já estava bem claro. Seu corpo estava grudado ao de Dulce, como era bom sentir o corpo da mulher junto ao seu. Acariciou os cabelos dela, e ficou ali apenas admirando a linda mulher.
Estava mesmo apaixonado, completamente apaixonado. Christopher nunca imaginou que este sentimento pudesse ser tão bom e confortante. Sentia-se plenamente feliz, dando sorrisos bobos. Era bom estar com ela, e agora sim estavam realmente juntos. Ficou tão imersos em seus pensamentos que não percebeu Dulce o encarando.
- O que foi?
- Nada. — Abriu mais um sorriso. — Feliz por estar com você.
- Se continuar assim vou achar que está apaixonado.— Riu, deu-lhe um selinho e levantou da cama.
Ele poderia ter confessado, mas sua voz simplesmente não saiu. E se ele contasse e ela risse de tamanha loucura? Nunca esteve assim, e muito menos sentiu medo da resposta de outra pessoa.
Mas naquele instante, tinha sim, medo da resposta de Dulce. Estava tão envolvido que não aceitaria ouvir um não. Era melhor deixar como estar, sem confessar a verdade por enquanto apesar do desejo que abrir seu coração a garota que ama fosse forte.
Dulce também estava feliz, muito feliz. Os braços de Christopher era o lugar em que mais estava gostando de ficar. Estava tão envolvida com este homem. Gostaria de passar o resto do dia na cama com ele, mas não podia.
Namoraram mais um tempo, tomaram café juntos e ouviram algumas histórias que Alfonso contou sobre o que aconteceu depois que foram embora. Anahí ficou bêbada e acabou dando trabalho, além de Maite e Christian que ficaram o resto da noite trancados no carro.
Quando era quase hora do almoço Dulce decidiu ir embora, nem havia avisado seu avô direito, e estava louca para encontrar Maite e saber e também contar sobre a noite anterior. Depois de muitos beijos e abraços apertados Dulce deixou o apartamento, sorrindo feliz. A paixão era um sentimento lindo e ela gostaria de poder gritar isso ao mundo.
Logo que chegou em casa deu de cara com seu avô na sala, conversando baixinho com Ritinha. Os dois pareciam estar rindo de algo. Ela estava sentada no sofá ao lado de Henrique e os dois olhavam atentos para o celular na mão dele. Era estranho, em toda sua vida, Dulce nunca tinha visto Ritinha sentada na sala e muito menos essa aproximação com seu avô. Claro os dois eram amigos, tanto tempo trabalhando ali, mas estavam diferentes. Ou talvez, Dulce estivesse vendo amor em tudo.
- Bom dia! — Sorriu abertamente.
- Dul, que bom que chagou, já ia servir o almoço. — Ritinha levantou-se depressa.
- Onde você estava? — Perguntou Henrique carrancudo. Rita saiu apressada da sala.
Dulce não sabia o que deveria dizer, contar a verdade ou não? Não tinha ideia do que o avô poderia pensar. Christopher era seu braço direito, o melhor funcionário da empresa, será que ele aceitaria vê-lo como um amigo bem próximo de Dulce?
- Na Annie, casa da Annie! — Optou por mentir.
- Ela está aqui Dulce. — A desmentiu. — Você estava com o Christopher?
Ah não, ele sabia sem Dulce nem ter contado nada. Sentiu seu rosto começar a queimar, não tinha como mentir. Não fazia a menor ideia se Henrique gostaria dessa aproximação, mas já era maior de idade e vacinada, não precisava necessariamente ter a aprovação do avô. E além do mais, Christopher não era seu namorada. Ela quase havia se esquecido disso.
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A proposta.
FanfictionChristopher Uckermann era o braço direito e considerado o neto postiço de Henrique Saviñón, o que despertava uma terrível raiva em Dulce Maria a única neta e herdeira da Saviñón Ltda. que não tem o menor dom para os negócios, e está sempre se metend...