As vezes eu tenho vontade de... -Eu não pude completar a frase, porque ele me beijou.
Primeiramente, foi muito suave, quase um selinho, mas ele me enpurou que eu fiquei deitada no capô com ele em cima de mim, o beijo ficou mais intenso, a língua dele explorava cada canto da minha boca, como alguém podia beijar tão bem ? Meu peito doia, eu estava sem ar quando ele parou, mas ele não se afastou.
-Entra no carro.
-Eu não posso, você esta em cima de mim. -Ele se levantou me levando junto. Mas quando eu levantei eu senti raiva. -Você é um idiota mesmo. -Eu disse e sai andando.
-Não vamos começar de novo.
-Agora eu entendi tudo, você não me beijou lá na frente de todo mundo porque tinha vergonha de mim, mas agora que estamos sozinhos não é... -Eu falava enquanto andava, ele me alcançou.
-Quer parar. -Ele entrou na minha frente e segurou meus ombros. -Eu não te beijei porque estava com vergonha, eu não te beijei porque se eu tivesse feito a Sabrina ia zoar da sua cara o ano todo falando que eu beijei por pena e porque fui forçado, esse foi o único motivo. E agora, eu só te beijei porque eu queria -Ele acabou de dizer que me beijou porque quis?
-Por que? -Disse quando ele me soltou.
-Por que o que, Juliana?
-Porque você quis me beijar?
-Não sei, porque me deu vontade. Aliás, eu já te disse, um beijo não significa nada. -Ele segurou minha mão e me levou de volta.
-Mas eu...
-Ahhhh, mas nada. -Ele disse e me colocou no ombro e me levou até o carro, ele me jogou lá dentro. -Você não sabe ficar quieta. -Disse ainda do lado de fora.
-Isso foi muito rude. -Eu disse quando ele entrou.
-Você quer uma carona ou não?
-Quero.
-Ótimo. -Ele ligou o carro e começou a dirigir. -Eu espero que você saiba que escolheu o caminho mais longo.
-Mas era o mais seguro.
-É claro, porque não tem perigo nenhum num acostamento de rodovia.
-Olha, era isso ou aquele bar de bêbados do outro lado.
-Se você passase por lá saberia que o bar fechou a uns anos. -Eu fechei os olhos e abaixei a cabeça.
-Me desculpa tá.
-Não peça desculpa pra mim, peça pra você mesma, você não faz idéia do risco que correu não é?
-Não precisa se preocupar comigo.
-Eu não tô me preocupando, só que eu te levei, se você aparecer morta eu vou ser o primeiro suspeito.
-Babaca. -Eu fechei os olhos e segurei minha cabeça que rodava.
-Quantos copos você bebeu?
-Uns dois.
-O que? Você não tem direito de passar mau bebendo só dois copos.
-Acho que sou fraca na bebida.
-Quer que eu pare?
-Não, não estou enjoada, só meio zonsa.
-Tem certeza que não vai vômitar no meu carro?
-Tenho.
-Que bom, porque era você que ia limpar.
-Já estamos chegando? -A rua já estava clara, eu via o sol nascendo.
-Já chegamos.
-Para no portão por favor? -Ele parou no meu portão, eu fiquei ali dentro esperando não sei o que.
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Será Que...
Teen FictionJuliana sempre foi aquela garota que sempre sentava la na frente, tirava as melhores notas e era uma aluna exemplar. Só tinha um único amigo, que era o divertido Matt que era um garoto muito popular e bonito. Uma vida era o tédio de sempre. Ate o no...