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GENTEM, EU POSTEI UM CAPITULO SEM QUERER HOJE E FIQUEI DESESPERADA, EXCLUI SÓ O CAPITULO E ACABOU EXCLUINDO A HISTÓRIA FIQUEI MAIS DESESPERADA AINDA. MAS AI POSTEI TUDO DE NOVO, COMO FIQUEI COM A CONSCIÊNCIA PESADA PELO BANDO DE ATT QUE APARECEU. IREI POSTAR UM CAPITULO HOJEEEEE.

Boa leitura.

1 ano depois

Aquela manhã estava tão bonita, o sol brilhava forte e esquentava minha pele. Haviam borboletas batendo asas em meu estômago. Hoje era o dia, mal podia esperar.

Na noite anterior Green me deixará sair da casa pela primeira vez. Os caras estavam ai e resolveram fazer uma aposta, apostamos que se eu conseguisse ganhar de Green na sinuca ele me deixaria sair para passar o dia no jardim e na psina e rasparia o cabelo. Bom, eu ganhei.

Apesar de ter perdido ele sorriu achando graça ao ver meus olhos brilharem e meu sorriso crescer. Logo pela manhã me trouxe um vestido florido de alcinhas. Eu iria sentir a grama nos meus pés, o vento batendo em meu rosto, o cheiro da grama e das flores. Ah, como eu estava ansiosa!

- Cadê a campeã desta casa? - Perguntou Sam entrando no quarto.

Me virei para olha-la com o maior sorriso do mundo. Eu ri levemente sentindo minhas bochechas doerem de tanto que eu sorria. Dei uns pulinhos correndo até ela.

A verdade era que a vida melhorara muito desde o dia em que transei com Green. Ele soube o que fazer para que eu não ficasse mais com medo, saía do quarto quando ficava stressado com algo e preferia passar o dia fora quando eu, sem querer, era ignorante. Seus olhos ficaram vermelhos algumas vezes novamente, mas ele apenas me olhava de lado, como um louco, e respirava fundo várias vezes, então saía do quarto e sumia por duas ou três semanas. Green dançava músicas antigas comigo as vezes, ficávamos dançando músicas das décadas de 1970 e 1980. Riamos como um casal feliz, girávamos pelo quarto dançando juntos. Era engraçado e me ajudava a esquecer minha condição. Era bom ligar o toca discos e dançar lentamente, ouvir a voz de Etta James, girar e rir por me achar uma tola fazendo isso. Colar a testa na sua e cantar lentamente a letra de I'd rather go blind. Era fácil admitir que eu acabara seguindo em frente, assim como minha família com certeza também fazia. Minha mente não queria pensar no que se foi, apenas queria seguir e viver o que ainda tinha para viver.

- Pronta?- perguntou e eu apenas assenti freneticamente.- Então é hora do sacrifício!

Dando a mão para mim nós corremos pelo corredor. Green estava sentado em uma cadeira no meio da sala e com uma espécie de toalha envolta de si para protegê-lo da sujeira. Ele me olhou com uma cara de pavor quando me viu descer a escada. Aluísio estava com uma maquininha de cortar cabelo na mão e balançava-a sorrindo. Antes de ir até ele soltei as mãos de Sam. Green olhou para mim balançando a cabeça. Corri até Aluísio e peguei a maquininha de sua mão a ligando, caminhei até ele rindo.

Nunca tinha cortado o cabelo de ninguém, provavelmente ficaria cheio de tufos de cabelo ou com vários cortes sangrentos. Comecei a fazer minha obra de arte enquanto cantava e me mexia um pouco. Não ficou tão ruim quanto eu esperava, só um corte atrás da orelha e a cabeça careca. Todos ainda riam quando dei um beijinho em sua careca.

- Isso vai ter volta Aluísio! - Rosnou Green se levantando para olhar-se no espelho do hall.

- Não ficou tão feio assim...- comentei colocando a maquininha na cadeira.

Síndrome de EstocolmoOnde histórias criam vida. Descubra agora