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AVISO DE GATILHO { CENA COM VIOLÊNCIA SEXUAL}

AGORA

Droga, eu tenho certeza que isso tem a ver com as dividas do meu pai ou ele não teria me ligado. E agora meu Deus? Meu pai não tem dinheiro para pagar o possível resgate que eles vão pedir. Eu vou morrer! Os homens se silenciaram, senti um arrepio percorrer minha espinha. Deus me ajude. Passos confiantes ecoarram pelos corredores, a massaneta mexeu e cautelosamente a porta se abriu.
Um homem alto entrou devagar no comodo, ele usava terno e camisa social pretos e com as mangas dobradas até o cotovelo, diversos anéis em seus dedos, varias tatuagens espalhadas pelo seu antebraço descoberto e a parte de seu peito onde a camisa estava desabotoada, cabelos longos iam até o ombro, na raiz mais liso e em seu comprimento ia se cachando em caracóis bagunçados, ele estava de óculos escuros. O alto rapaz cessou seus passos e me observou, devia ter uma expressão amedrontada, era assim que eu estava. Ele me olhava de um jeito estranho, mapeando cada parte descoberta de meu corpo, seus lábios medios e rosados se arquearam em um sorriso que era para passar uma boa impressão, não funcionou, só senti mais medo. Removeu seu óculos e pude ver seus olhos, era ele, o homem que me seguia, o mesmo verde chamativo com um toque de vermelho como se estivesse com os olhos irritados, se assemelhando com esmeraldas, os cílios eram os moldes perfeitos. Droga eu estou completamente ferrada. Caminhou com aquele sorriso assustadoramente calmo, minha respiração aumentou, comecei a puxar a mãos das cordas na esperança de me soltar, não funcionou. Saltei quando ele colocou suas mãos em meus ombros, uma de cada lado me empurrando contra a cadeira.

- Olá pequena Cath - Sua voz era rouca e suave, mas a extrema calma me dava medo.

- Meu... Meu pai não tem nada, eu juro!- minha voz saia tramula e chorosa.- Eu sou ... s-sou quem trabalho. Eu juro que não falo... eu não falo para ninguém- comecei a falar o mais rapido possível, sentindo as lágrimas tomarem meu rosto - Eu juro... eu não conto para ninguém que foi você - Já estava soluçando. - eu juro... eu não tenho dinheiro moço. Me deixa ir embora, por favor. Eu te imploro, por favor - comecei a soluçar e minhas costas batiam na cadeira a cada alto soluço. Ele fez um barulho enquanto obcervava meu desespero. Mantinha o sorriso macabro em seu rosto. Lambeu de forma lasciva uma lágrima que escorria do lado esquerdo de meu rosto e após o ter feito sorriu macabramente calmo.

- Não irei te soltar bebê.- seu sorriso só aumentou quando eu arregalei os olhos.- Você é o pagamento da divida, para que dinheiro se posso ter uma virgenzinha só para mim? Posso brincar quando eu quiser.- comecei a balançar a cabeça negativamente, chorando compulsivamente.- Essa sua pele morena me cativou. Eu iria só te sequestrar, mas ai eu te ouvi dizer que era virgem... hmm. Minha vontade de ter você me fez ter piedade de seu pai, então você será o pagamento.- sorriu mostrando os dentes e suas covinhas. Em outras circunstâncias eu me atrairia por ele, mas agora eu só tinha nojo dele.

- Por favor...- tentei dizer em um fio de voz, ainda soluçando de tanto chorar.- Não faz isso.

- Para de chorar - ele disse calmo, colocando meu cabelo liso atrás de minha orelha.- Eu mandei parar de chorar.- ele alterou o tom, mas com um toque de calma.- Para de chorar. - Sua voz agora era em tom de ormem. Por mais que eu quisesse o pânico, o medo, a tristeza e a vontade fugir não me deixavam parar. - Para A-G-O-R-A! - Sua voz era firme, mas não alta. - CALA A PORRA DA BOCA, CARALHO!!!- Ele esbravejou me fazendo fechar os olhos com força e me encolhi, tentei prender o choro, me sufocando com meus soluços.- Boa menina - Passou a mão em meu rosto, me encolhi me afastando de seu toque nojento. Respirou fundo e soltou devagar, se afastou caminhando calmamente, abriu a porta e falou com um dos caras que falavam no corredor andes do mesmo chagar.- Dêem um jeito nessa vadia e leve ela para o quarto.- Ele saiu e um homem mal encarado, alto e com um terno também preto entrou me olhando de um jeito pior que o do homem dos olhos de esmeralda. Outro veio atrás dele com um taco de basebol de aço. Oh droga! Ele me acertou e tudo escureceu, estava novamente inconsciente.

Síndrome de EstocolmoOnde histórias criam vida. Descubra agora