Capítulo 26 - Jogo da Verdade - FIM DA DEGUSTAÇÃO

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Cara, você é muito otário! – eu falei irritado.

– Eu? – ele falou se fazendo de inocente.

– Sim, você me enganou! Me atrapalhou na partida. – eu expliquei a ele.

– Eu menti para você? Segurei seus braços? Ti peguei desprevenido alguma vez? Seja homem e aceite sua derrota!

O pior que não pude dá uma resposta a ele, querendo ou não, ele realmente não fez nada "desonroso", só usou estratégia, e eu besta cai. A verdade é que eu que o enganei no início, e me dei mal.

– Diga logo o que você quer e pare de enjoou! – eu falei de cara fechada.

– Calminha! Eu quero pensar. Lembre-se que eu posso pedir o que eu quiser! – ele falou todo feliz.

– Nem venha me pedir nada esquisito seu lerdo! – eu reclamei.

– Confesse Daniel que tudo que eu peço você gosta! – ele falou enquanto tentava me fazer cócegas.

Odeio essas coisas dele, ele quebra toda minha raiva com aquele jeitinho lindo dele. Mesmo assim fiquei calado.

– Você ficou chateado comigo por ter ganhado foi seu bobo? – ele perguntou para mim.

– Não estou chateado com você Bernardo, tô chateado comigo que cai na sua tática idiota! – e eu estava falando a verdade, porque, na realidade, por dentro eu estava rindo de toda situação.

– Mas você ainda não me respondeu, me confesse que você gosta de tudo que eu peço! – ele falou com um sorriso safado no rosto.

– Eu mesmo não, não gosto de nada! – eu falei me fingindo de difícil e fazendo um bico.

– Mentiroso! Eu tenho provas vivas que você gosta!

– Hã? Que provas? – eu perguntei sem entender nada.

Ele me encarou com um olhar safado e um sorriso no canto da boca. Eu olhava de volta para ele com um olhar de raiva. De repente ele foi descendo seu olhar, como se estivesse apontando com os olhos. Seu rosto começou a abaixar, passou pelo meu pescoço, foi para minha barriga, até chegar lá em baixo.

Minha cara de raiva sumiu na mesma hora! Eu fiquei morto de vergonha. Eu tinha entendido o que ele falou, ou melhor, mostrou com os olhos. Ele apontou com o olhar para minha cueca. Eu não tinha percebido, mas ainda estava excitado. A culpa não é minha... ele fica me provocando e essas coisas acontecem...

– Já que você nunca confessa a verdade, já sei o que eu vou pedir! – ele falou com um sorriso muito grande no rosto.

– O que? – eu perguntei meio desconfiado.

– A gente vai brincar do jogo da verdade! A partir de agora, tudo que eu perguntar, você vai ter de responder a verdade, e somente a verdade! – quando ele falou isso, eu até imaginei que era uma besteira. Pobre inocente eu! Se eu imaginasse o que ele estava realmente planejando com esse jogo, eu nunca teria concordado...

– Vai, pergunte logo o que você quer. – eu falei na tentativa de me livrar desse joguinho dele.

– Calma Daniel, daqui a pouco a gente joga. Agora eu quero o meu beijo poxa... deixa, por favor...?! – ele pediu fazendo uma carinha triste.

– Tá bom. – eu respondi meio tímido, mas a realidade é que eu também já estava louco por esse beijo. Ansioso para poder abraçá-lo.

Senti seu corpo tocando no meu. Ele estava do meu lado na cama, então ele foi virando seu corpo e se aproximando mais de mim. Ele meio que subiu na cama para chegar bem perto de meu rosto. Sua mão tocou no meu rosto e começou a acariciá-lo de leve.

Amar, o que é? - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora