O Melhor Amigo Do Meu Irmão (Completo)

Capítulo Seis-Mariana- Balada parte II

   Dez minutos depois estávamos na longa fila para entrar  na Escala Blue. Luan é eu estávamos atrás  dos nosso amigos, eu estava a sua frente entre ele e o Bruno.
Não  convermos muito, eu pelo menos não. Mais Sarah e Nelise estavam num papo bom. Elas falavam de como é  bom morar junto e suas desvantagens também.

   Luan não  esta interagindo com os amigos. Ele esta estranho desde que saímos do bar. Ele veio dirigindo em silêncio e nem se importou com o amigo zuando ele.

   Sarah está concordando com as amigas, sobre as desvantagens de se morar com um homem bagunceiro como o Caio. Eu não  tenho  experiência nenhuma neste departamento, então  fico so observando.

   -Está com frio, gatinha?-Luan me pergunta bem perto do meu ouvido, quase que num sussurro. Meu corpo se arrepia todo com seu alito de cerveja e sua respiração  ofegante.
Por que ele está ofegante?

   -Um pouco.-Digo apertando mais os braços  em volta de mim mesma.-Mais logo estaremos lá dentro e me esquento.

   -Quer me abraçar?-Ele me pergunta como se abraçar  ele fosse a coisa mais natural do mundo. Tenho certeza se Caio ver está cena ele corta suas bolas. -Hum ?- Não  pede duas vezes, gato.

   -Obrigada!-Digo me virando para frente e prestando a atenção  no que Marcos está falando.

   Parabéns Mariana. Força  de vontade ou alto controle? Me pergunto  mentalmente. Acho que é  alto controle, por que se eu o abraçar eu nunca mais vou soltar.

   -Tem tudo isto é mais um pouco, lá. Fomos a uns dois anos com meu irmão e a namorada dele. Lá é  perfeito, podemos ir e ficar o dia todo.-Do que Marcos está falando? Parece ser algum lugar para se divertir.

   -Eu adoro  natureza.-Sarah fala.-Podemos ir amanhã. Todos concordam?-Ela pergunta animada.

   -Para onde vamos amanhã?-Pergunto curiosa.

   -Um Hotel Fazenda, que tem aqui perto.-Marcos me atualiza.

   -Parece legal.-Digo e todos concordam em ir a este Hotel Fazenda.

   O telefone de Luan toca, eu me viro para ele é vejo quando ele olha para a tela e faz uma careta, rejeita a chamada e volta o aparelho  para o bolso.

   -Tudo bem?-Pergunto.

   -Sim.-Ele responde sem olhar para mim, mirando algo do outro lado da rua. Seu rosto esta  retorcido em uma careta de ódio, como se ele estive preste a matar alguém.

   Segundos depois seu celular volta a tocar e ele solta um palavrão  baixo, só eu escuro. Os meninos  estão  rindo e zuando um ao outro.

   -Tudo bem, mesmo? Você  parece tenso, mal humorado até.-Falo.

   -Estou bem. Só cansado. Eu não  dormir bem na noite passada e não  vou dormir bem hoje. -Ele fala, sua voz cansada e desanimado. Ele coloca as mãos  nos bolsos e encara seu sapato, passa a língua entre os lábios e suspira fundo.

   Tenho vontade de beija-lo. Abraça-lo bem forte e tirar este sentimento ruim dele. De onde saiu este pensamento de beijar ele? Senhor, ele é  quase um irmão mais velho.  Minhas fantasias com ele tem que parar, ele nunca vai olhar para mim como mulher. Mais a esperança  é  a última  que morre, não é? Passo a mão  em seu braço  forte e coberto pela camisa e digo:

   -Pensa que tudo vai ficar bem. Não  se martirize por algo que não  é  sua culpa. Você  está com seus três  melhores  amigos, o que ficou  em Rosa Branca não  importa aqui. Luan Cabralli de Castro ficou em casa, aqui você  é  apenas o Luan, o amigo, o cara divertido.-Digo e vejo um sorriso se formando em seus lábios carnudos e em seguida dentes perfeitos e brancos aparecem , num belo sorriso.
Eu já disse que amo o sorriso dele? Pois é, o sorriso e suas covinhas são  de tirar o fôlego.